A maior ofensa do Evangelho não é nenhuma de suas implicações sócio culturais: ex. o que ele implica para o debate sobre o aborto, ou o casamento homoafetivo. A maior ofensa do Evangelho é o próprio Evangelho. Ele nos confronta com três verdades que ninguém gosta de ouvir... 1/5
Verdade 1: Existe um Deus e não é você! Ele é o Criador de todas as coisas e todo sentido e significado procede dEle, não da sua sua cabeça. Você pode não gostar, mas vive no mundo dEle e não pode fazer o que da na teia. 2/5
Verdade 2: Todos pecaram e carecem da glória de Deus. Sim, todos, inclusive você. Você pode achar que não, mas não é diferente daqueles que costuma colocar do outro lado - seja que outro lado for esse. No fundo, somos todos farinha do mesmo saco. 3/5
Verdade 3: existe apenas um caminho para a salvação, apenas um nome pelo qual importa que sejamos salvos: o de Jesus Cristo, o Filho de Deus. Ou Ele resgata você, ou você permanecerá perdido apesar de todas as suas tentativas. Sim, o Evangelho é exclusivista. 4/5
Não é de se espantar que, vez após outra, tentemos redefinir alguns aspectos dessa mensagem, dando origem a outros evangelhos. Isso, porém, é uma grande tolice. Por que o Evangelho que ofende é o único que redime. 5/5
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
Uma das afirmações existenciais mais impactantes e difíceis do NT talvez seja: "...aprendi a viver contente em toda e qualquer situação". Sempre que leio essa afirmação, fico me perguntando: como esse cara pôde dizer isso? (1/5)
Agora de manhã, lendo o trecho de abertura da carta, no qual Paulo descreve a sua situação (1.12ss), sou chamado a atenção para o fato de que Paulo tem uma visão das circunstâncias encharcada de teologia. (2/5)
Não há sequer um fato histórico/contextual em Filipenses 1 que não seja teologicamente descrito. Veja lá... o aprisionamento dele (passado); a permanência dele na prisão e o povo pregando (presente); a incerteza quanto ao julgamento (futuro), tudo descrito teologicamente. (3/5)