1) A Natureza tem estado aí ao longo de bilhões e bilhões de anos. Há uma inteligência indescritível embutida nela, em toda parte. Por isso, tenho por hábito dizer que, para cada pergunta que fazemos, a resposta está na Natureza.
2) Observe o contexto atual em nosso país, e então observe a Natureza, e encontrará nela modelos perfeitos do que está acontecendo e lições categóricas sobre o que devemos fazer.
3) Considere, por exemplo, cobras constritoras como a Jiboia e a Sucuri. Elas não matam com sua mordida ou veneno (até porque essas cobras não possuem peçonha).
4) As constritoras tendem a ser lentas em terra e enxergam mal. Por isso, procuram suas presas pelo faro, emboscando de preferência aquelas mais fracas e vulneráveis. Após uma aproximação inicial despretensiosa, podem até usar sua mordida para capturar a vítima...
5) … mas o golpe fatal vem do aperto progressivo que limita a circulação sanguínea: apertando, as cobras tornam suas presas inconscientes. Minutos depois, o coração para e a vítima então está pronta para engolida inteira.
6) Regimes tirânicos são curiosamente semelhantes a cobras constritoras. Disfarçados na folhagem ou camuflados na lama de um pântano qualquer, eles espreitam sociedades que demonstrem sinais de fraqueza e desatenção, e se aproximam sem muito alarde.
7) Seus dentes são a mídia e sua "mordida", o caos. O caos desvia os esforços da vítima: enquanto ela tenta se desvencilhar da bocada, mal percebe a verdadeira ameaça – que é o abraço letal no qual vai sendo envolvida.
8) Os “músculos” com os quais os regimes tirânicos nos apertam são a perda da liberdade e a sufocação da economia. Subtraída a liberdade e dominadas as força produtivas, a vítima está pronta para ser devorada.
9) Desde a eleição de JB em 2019, a cobra da tirania intensificou seu ataque no Brasil. As mordidas foram incessantes – qualquer um que não seja um retardado mental e que acompanhe minimamente os dentes da mídia percebeu isso.
10) O Governo JB representa a faca no nosso bolso ou a pedra ao nosso alcance. Ele simboliza as ferramentas que o coelho/sociedade brasileira tem para escapar do bote.
11) Quando a cobra tirânica percebeu estes recursos e a chance de a vítima escapar do ataque, entendeu seu dilema: desistir e procurar uma outra presa; OU intensificar seu aperto contra a liberdade e a economia.
12) Vendo a quantidade de carnes e calorias que é o Brasil, a decisão da constritora autoritária foi dobrar a aposta. E é neste momento em que nos encontramos.
13) Perdemos meses preciosos lutando contra dentes e mordidas, e terminamos envoltos pela musculatura do absolutismo.
14) Estamos próximos de virar uma refeição, mas AINDA há ALGUMA liberdade e uma quantidade razoável de fôlego produtivo, suficientes para esboçarmos uma reação – mas ela deve ser rápida, bem direcionada e extremamente eficaz.
15) Nossas alternativas são
15.1. revidar tampando a traqueia da cobra, paralisando de uma vez por todas seu suprimento de oxigênio representado pelos partidos e acordos de autointeresses políticos que lhe permitem respirar enquanto nos aperta;
15.2. cortar fora sua cabeça com o sabre que ela mais teme: a mobilização pública NAS RUAS; ou
15.3. nada fazer e apenas lamentar com indignação enquanto o abraço letal extingue nossa liberdade e nossa economia.
16) Um dia, o réptil que nos ameaça envelhecerá e terminará sendo devorado por algum outro predador mais apto e vigoroso, pois tal é o destino de todos os impérios tirânicos. Mas este dia não é agora. Agora, somos nós os candidatos que agonizam no papel de “almoço do dia”.
17) Qualquer que seja a decisão desta geração de brasileiros, ela definirá se sobreviveremos com independência ou se nos transformaremos em mais um coelho sendo digerido nas entranhas da cobra nas décadas e décadas por vir.
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Com dinheiro de quem a Comunitas foi formada? Com dinheiro de quem a Comunitas é mantida? E quem faz auditoria a grana que a Comunitas recebe e repassa?
Com suas pautas "politicamente corretas", a organização transita como uma desenvoltura invejável entre vários "nós" de oposição ao governo @jairbolsonaro
6 EXEMPLOS DE CASOS E ALGUMAS LIÇÕES QUE SEMPRE SE REPETEM
Leia com atenção as histórias a seguir:
CASO 1
1.1. Alexandre Magno assumiu o trono macedônico aos 20 anos de idade. Nos 13 anos seguintes, construiu um dos maiores impérios da história.
1.2. Após a misteriosa morte de Alexandre (envenenado?), a disputa pelo comando levou ao assassinato de Pérdicas (guarda-costas de Alexandre e teoricamente a quem o macedônico teria nomeado seu sucessor ainda no leito de morte),
1) A centralização de um regime sempre foi vantajosa para os conquistadores: trabalhando nas sombras, acostume uma população a relações e subserviências hieráquicas poderosas e então simplesmente assuma o comando no topo da pirâmide.
2) Por isso, a PRIMEIRA medida mais eficiente para uma conquista pouco sangrenta e com boa relação custo-benefício consiste em ESTABELECER uma hierarquia centralizada.
3) Para impor o sistema hierárquico favorável à conquista, empregue a força para restringir as liberdades ou dissemine o medo e o terror para que as pessoas entreguem espontaneamente suas independências.
2) Poderíamos creditar o aumento de 15% do total de mortes em 2020 à “pandemia”. Mas como explicar o aumento de 12% em 2018 e de 14% em 2016? Ocorreu uma “pandemia” nesses anos também? Vamos lá: