Eu concordo com todos os argumentos do texto! Foi tudo intencional, ele optou por propagar o vírus ("morra quem morrer"). Mortes não importam. Só a continuidade do projeto de poder importa. Agora, a parte realmente cruel dessa estratégia é essa: +
Bolsonaro assumiu isso porque não se importa, mas também porque acredita, com base nos fatos e na história recente, que só a economia e o mercado financeiro derrubam um governante.
E ele está certo! Matar não derruba. Collor caiu pela inflação, não pelos suicídios que causou...+
... Com o sequestro das poupanças. Dilma caiu porque especuladores e banqueiros a culparam por queda de lucros.
A economia está em frangalhos, hoje, mas Bolsonaro terceirizou com sucesso a culpa para governadores e prefeitos! A mensagem é essa: +
"Eles que querem manter tudo fechado. Se abrissem, morria logo os que têm de morrer e quem vivesse ia continuar indo ao shopping". E o "mercado" está dizendo, todo dia: "É mesmo!", já que não pede a cabeça do cara.
Esse "mercado" é feito de psicopatas. Mas não há inocentes +
A população brasileira anestesiada ou cúmplice ainda não está gritando a plenos pulmões contra seu próprio extermínio. Será que não vê extermínio? Será que cada conhecido ou parente morto não causa revolta?Será tão difícil ligar a revolta a quem descaradamente banaliza as mortes?
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
Não sou especialista nisso, não pago de sociólogo. O que sei é empírico, trabalho desde sempre em periferias e com populações de baixa renda. Essas são minhas impressões sobre o poder evangélico:
1 - Primeiro, o Brasil é um país religioso pra caramba! Ateísmo é moda;
Segue:
2 - Depois, em algum momento, houve uma divisão socioeconômica: por seu modelo rígido, milenar, pouco flexível, centralizado (Vaticano) e, sim, dependente de grana, o catolicismo não penetrou fundo nas periferias. Se tornou a religião "classe média e alta". +
Não sei porque, apesar de sua popularidade, o espiritismo também se tornou mais segmentado, elitista. As religiões de matriz afro estão por toda parte, mas são tão perseguidas e vítimas de tão fortes preconceitos sociais que assumem sempre um perfil muito discreto +
A criança de costas é meu filho. Essa foto é de quando o adotamos, ele tinha 6 anos. Hoje tem onze. Tirando os probleminhas emocionais de toda criança que sofreu abandono, ele é alegre, cheio de energia e curioso, como qualquer menino de sua idade. Segue...
Ele é um menininho negro. Eu sou branco e minha esposa, apesar de ter mãe negra, é branca também. Eu nunca sofri racismo, óbvio, nem minha esposa, mas a mãe dela sim, ao ser questionada se a filha loira era "filha da patroa".
Meu filho também já sofreu. +
Houve uma tentativa de adoção antes da nossa. Aos cinco anos foi devolvido. Alguma coisa sobre ter escondido balas no bolso num mercado. A candidata a adoção disse que ele "não era uma criança de boa índole". Fora a idade, ele vinha de um lugar sem noção de propriedade privada.+