AO VIVO: Sessão da 2ª Turma do STF. Ministros retomam julgamento de HC que questiona imparcialidade de Moro nos casos de Lula. Acompanhe: bit.ly/39bhaoV
Gilmar chama Nunes Marques de 'Ministro Castro Nunes', e pede desculpas: "mas é um elogio". Lewandowski: "até porque Castro veio do Latim, fortaleza, né? Acho que foi um elogio". Acompanhe a sessão: bit.ly/39bhaoV
Em dura resposta a Nunes Marques, Gilmar diz que argumentação exige "decência argumentativa" e que espera ser convencido que interceptar conversa de advogado com cliente é legal: "Vamos ser sérios, tratar as coisas com seriedade, ñ se trata de hacker mas do que está no processo!"
Nunes Marques desempatou julgamento negando a suspeição de Moro. Disse que usar mensagens hackeadas é ilegal e vai contra o garantismo. Gilmar diz que só citou mensagens, que base da suspeição está no processo e que garantismo é pro reú. Cármen, que votou pró-Moro, votará de novo
Gilmar relata coordenação entre juiz e procuradores e grampos contra advogados: "Estou falando do que está nos autos e nada de conversa fiada de hacker e coisa do tipo! Estou falando do que está nos autos... as prerrogativas dos advogados foram vilipendiadas, ministro Kássio!"
Gilmar critica desde as decisões e postura de Moro na relação com procuradores até a capacidade de redação do ex-juiz. Ao ler um texto de Moro, diz que é confuso: "É um português misturado, confuso, preciso traduzir... Acho que escreve meio como fala. E fala de um jeito confuso"
Argumento de Gilmar é que Nunes Marques (a quem chama de Kássio e, às vezes, Castro) baseou voto na ilegalidade de mensagens hackeadas, quando esta ñ seria base do HC: Moro trouxe isso aos autos. Nada de conversa fiada! Nada de argumentos que ñ têm consistência com o que falamos!
Gilmar mira em outro desafeto: Há um index de pessoas citadas no STF. Eu sugiro que o JOTA, @ConJur_Oficial, @PortalMigalhas, faça index das que ñ são citadas. Há uma vergonha, ninguém quer ter estado com Janot, tendo em vista o mal que ele fez ao MP, STF, instituições e Brasil
Em 2019, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot disse em entrevista à @VEJA, que em maio de 17 entrou armado no STF com a intenção de matar Gilmar Mendes e depois cometer suicídio. Depois, disse que seu “dedo indicador ficou paralisado” e desistiu.
Gilmar: Dizem que Lava Jato devolveu R$ 4 bi, 5 bi... Não conheço escritório de adv que cobrava mais que o escritório Dallagnol. Ele tava se apropriando da metade disso, e dando outra metade a um parceiro de aventuras. Os tais combatentes de corrupção gostavam muito de dinheiro.
Quem me conhece sabe que ñ me inibo com nada, ñ tenho medo de ninguém neste plano.
Ñ vou dar aula aqui ou iam me apelidar de professor de Deus. Meu contributo é o silencio. Silêncio é respeito a votos divergentes e a quem pensa de forma diferente
Nunes Marques: Quando V.Exa disse que "isso não é garantismo nem aqui nem no Piauí"... sei que o colega não teve intenção de menosprezqr o PI. Sei que V.Exa vem de um estado pujante mas tb não muito grande [MT].
Gilmar responde que não teve intenção de menoscabar o Piauí.
Gilmar finaliza: Cada um que sustente como quiser, isso nada tem a ver com devido processo legal e estado de direito. Sou duro na bola...Dispor-se ao debate supões uma ética do debate....Ñ enganamos ninguém a essa altura, é não é um jogo de falsos espertos. Não se sinta ofendido.
Gilmar chama intervalo. Depois, Cármem deve votar. Ela já votou contra a suspeição de Moro, formando maioria com Fachin e, hoje, Nunes Marques. Como ela dará novo voto, pode se juntar a Gilmar e Lewandowski, invertendo o placar de 3x2, ou só justificar voto ante novas evidências
Lembrando: este é um julgamento na 2ª Turma. O STF tem duas turmas, de 5 ministros, além do plenário, em que votam os 11 ministros (incluindo o presidente da Corte).
Cármen começa a votar. Dará voto decisivo. Se mudar posicionamento, torna Moro um juiz suspeito no caso de Lula. Se mantiver o voto anterior, vai negara a suspeição. Lula continuará elegível porque condenação foi anulada pela decisão de Fachin de tirar os casos de Curitiba.
Cármen: Naquele momento, com os dados que eu analisei, não me pareceu que havia elementos suficientes pra conceder a ordem (HC). Eu disse que estava aberta a novos elementos, julgamento não acabou. Está tendo sequência o julgamento e com dados desse momento é que profiro o voto.
Cármen diz que todo mundo tem direito a ter um julgamento justo. Diz que seu voto levará em conta novas provas e elementos apresentados.
Cármen indica que deve mudar voto, para considerar Moro suspeito no julgamento de Lula. Diz que novos elementos mostram compreensão diferente. E diz que decisão deve vale só para Lula. "Em relação a ele havia uma ênfase dada para colocá-lo numa posição em relação à corrupção".
Cármen: "Houve uma espetacularização daquele dado (condução coercitiva de Lula) que junto com outros que vão se somando demonstram uma conduta do juiz que deixa claro que a imparcialidade não presidiu aqueles atos". Também cita grampo de telefones de advogados de Lula.
Cármen considera Moro suspeito. Há nova maioria: 3x2.
Dois aspectos do voto de Cármen:
- Deixa claro que não considera Moro suspeito em outros casos da Lava Jato. Ele é suspeito apenas no caso de Lula.
- Vota contra condenação de Moro a pagar as custas processuais. Acompanhou Nunes Marques nesse ponto. Fachin deve se manifestar.
Fachin diz que vai "confirmar e reafirmar" seu voto anterior. Contra a suspeição de Moro. Não muda o resultado.
Fachin sobre Vaza Jato: Casos são graves, merecem ser apurados. Judiciário deve dar uma resposta. Para isso é fundamental que se observe o devido processo, com perícia oficial, contextualização e possível produção de novas provas e indispensável oitiva do ex-juiz e procuradores.
Fachin diz ser irônico que provas que ñ seguem o processo legal possam ser usadas p/ anular "integralmente" a Lava Jato, por ñ seguir o processo legal. Diz que HC não é o instrumento para tratar do tema. Gilmar e Cármen hoje disseram que não se basearam nos grampos, mas nos autos
Pres. da Câmara, @ArthurLira_ diz que Lava Jato "descambou", com parcialidade e seletividade. Ele foi denunciado, com outros membros do PP, por comandar um esquema na Petrobras. Denúncia foi inicialmente aceita, mas, com saída de Celso e entrada de Nunes Marques, acabou rejeitada
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Daqui a pouco, a partir das 9h, @fzambeli e Raquel Alves entrevistam a deputada @FlaviaArrudaDF, sobre o cenário para votação do Orçamento. Acompanhe pelo link: bit.ly/3lHMuQZ
Deputada Flávia Arruda: 'Nessa semana, sem dúvida nenhuma, encerraremos a votação do Orçamento do país. E a votação em plenário está marcada para quinta-feira'. Acompanhe: bit.ly/3lHMuQZ
Hugo Motta: 'nós não vamos sair dessa pandemia sem gastar um pouco mais. A PEC Emergencial foi isso, levar a mão do Estado a quem mais precisa, mas com rigor fiscal, com limite' bit.ly/2ORfQ3H
Presidente Bolsonaro iniciou live louvando "manifestações espontâneas" contra isolamento social. "Povo tá pedindo liberdade...cada um reconhecer sua importância e limites, se ñ o caldo entorna, briga em casa, briga entre Poderes... Acima de tudo o povo disse que quer trabalhar".
Presidente diz que "p/ restabelecer a ordem no Brasil" mandou projeto emergencial ao Congresso e ingressou com ação no STF: As maiores produções são nossa liberdade e democracia, que pelo que nós estamos vendo no Brasil não estão tão sólidas assim. O povo tá pedindo liberdade.
Após falar minutos sobre preço do gás, presidente fala da Covid-19. Louva trabalho de Pazuello: É um dos países que melhor faz seu trabalho.
"Muita gente dizendo: quero vacina. Eu também quero. Quero que vc me diga onde tem vacina pra vender".
.@danielvcouri, diretor da Instituição Fiscal Independente @IFIBrasil: esse tipo de alteração constitucional não deve ser feita nesse afogadilho. As mudanças merecem uma discussão mais ampla. Minha preocupação é não alterar a Constituição de forma açodada: bit.ly/30Uzk9J
A AGU pediu ao STF que autorize o compartilhamento das mensagens de procuradores do Telegram apreendidas na Operação Spoofing com a Receita Federal. O pedido foi motivado por uma requisição do secretário especial da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto.
Tostes Neto quer ter acesso às mensagens que dizem respeito ao órgão e seus servidores. No pedido, o secretário especial da Receita disse que "o conteúdo das mensagens pode implicar apuração interna e eventuais ajustes de procedimentos administrativos".
O pedido foi feito no âmbito de reclamação na qual o ministro Ricardo Lewandowski deu acesso às mensagens ao ex-presidente Lula. Assim, caberá a Lewandowski decidir sobre o pedido.