Jesus foi preso, torturado e executado em nome de uma ordem violenta e desigual. O Filho de Deus era pobre, periférico e trabalhador do campo. (+)
Durante sua vida caminhou com marginalizados pela sociedade, denunciou o acúmulo de riquezas e a opressão dos poderosos sobre os pobres. Do povo e com o povo, anunciou o Reino de Deus, um reino de justiça, de paz, de solidariedade e de... alegria! (+)
A mensagem do Evangelho não tem nenhuma relação com qualquer regime ditatorial, autoritário e que violenta a dignidade humana. É irreconciliável apoiar e celebrar ditaduras e seguir Jesus. (+)
Nosso único Senhor foi vítima de tortura. Por isso, não faz sentido algum, em seu nome, exaltar quem faz da sua função no estado, a penúria do povo. Torturadores não são exaltados no Reino de Deus. #PastorHenriqueVieira
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IGREJA DE JESUS NÃO COMEMORA DITADURA!
Segue o fio:
A Ditadura militar (1964-1985) significou execuções, prisões arbitrárias, tortura, estupro, censura, exílios, perseguições políticas, suspensão de direitos individuais e coletivos. Não tem, portanto, nenhuma compatibilidade com a ética do Evangelho de Jesus. (+)
Nenhuma ditadura pode ter conciliação com os ensinamentos dos Evangelhos. Jesus amou com incondicionalidade; acolheu as diferenças; não se utilizou da violência ou da vingança; (+)
Com Deus não tem meritocracia, mas relacionamento.
Deus não conta créditos nem débitos, nossas ações não criam um banco de benção ou maldição; de prémio ou castigo. É um tanto quanto libertador, mas Jesus traduziu para nós que Deus nos ama incondicionalmente, (+)
desde sempre, p/ sempre, e independente das nossas ações. É uma mensagem perigosa e por isso muitos apostam no medo e na culpa como mecanismos de disciplinamentos dos corpos, castração da liberdade e geração de relação de dependência das pessoas com as instituições religiosas.(+)
Mas Jesus explodiu a bolha do mérito, aboliu a culpa, fez o amor vencer o medo. O que importa para Deus é a inteireza do nosso coração, nossa sinceridade. Deus prefere a gente livre apostando no amor do que submisso por causa do medo.