Sempre se diz que mais difícil que chegar ao topo, é permanecer lá. E se existe um grupo que sabe bem disso é a Bateria Invocada da Grande Rio. No ano de 2020, a bateria sob o comando do Mestre Fafá, foi para a avenida com o objetivo muito claro: (+)
Ajudar a sua escola na briga pelo título tão sonhado de campeã do Carnaval. Mas os ritmistas de Duque de Caxias possuíam uma tarefa a mais: defender o atual prêmio do Estandarte de Ouro e o gabarito nas notas alcançados no ano anterior.
A tarefa seria acompanhar um dos mais belos sambas que a escola já levou para a avenida, e trabalhar em cima de um ótimo samba pode ser uma faca de dois gumes.
Como o próprio Mestre apontou em diversas entrevistas, é preciso ter atenção redobrada com um samba primoroso, pois é preciso encontrar o equilíbrio perfeito entre oferecer as ferramentas necessárias para que o samba, o astro principal de um desfile, possa brilhar;
Mas tomando cuidado para não adicionar informação demais e acabar dividindo a atenção do público. Com um calendário extenso de ensaios e um trabalho muito bem equilibrado com a direção de harmonia e o carro de som da escola, (+)
a Invocada conseguiu encontrar o seu balanço com louvor, e fazendo o astro principal brilhar como merecia.
Ao longo do desfile, a bateria da Grande Rio foi capaz de apresentar um andamento confortável, não só para os ritmistas, mas para que os demais componentes e o público pudessem aproveitar o samba.
Para além disso, a diretoria da Invocada também conseguiu elaborar bossas providenciais para a apresentação, contando com um diálogo claro e bem construído entre os naipes da bateria e permitindo um bom entendimento das frases pensadas, sem interferir na melodia do samba (+)
ou gerar nenhum tipo de conflito entre os timbres presentes.
Vale destacar a bossa realizada no refrão de meio do samba, que propicia num primeiro momento uma interação interessante entre os agogôs, chocalhos e caixas, intercalados por um desenho do tamborim;
E num segundo momento, é a vez de ouvir um elaborado desenho dos agogôs, tudo isso envolto por uma dinâmica dos surdos de marcação e das terceiras, que oferece não somente a sustentação para o funcionamento da bossa mas também apresenta aos jurados e ao público a afinação bem (+)
equilibrada e acertada dos instrumentos. Ao final da bossa, uma paradinha para que a escola e o público possam cantar um trecho do samba. Além de tudo isso, podemos ver também uma aula do Mestre Fafá em como apresentar uma bossa para os jurados e o público.
É possível dizer com segurança que a Invocada, sob o comando de Mestre Fafá, concluiu seus objetivos com louvor, alcançando pelo segundo ano seguido o gabarito no quesito, auxiliando a escola a alcançar o vice-campeonato.
Tem coleção nova nos nossos quadrinhos personalizados! Comemorando os 98 da Portela, celebrados no último domingo, selecionamos vários desfiles marcantes da Águia que vão poder decorar a sua casa!
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Dia 13 de abril - 99 anos de Dona Ivone Lara e dia da mulher sambista.
Esse ano começamos a comemorar os 100 anos de uma das maiores artistas brasileiras. 🧶
Nascida em 1922, mas com seu registro alterado para ser um ano mais velha, a confusão de um ano de diferença é devido a registro falso da cantora para que ela pudesse entrar no internato onde estudou.
Ivone nasceu com a música no seio de sua família. Os pais participavam de ranchos do carnaval carioca. Após ficar órfã, foi morar com o tio, com quem aprendeu a tocar cavaquinho. Além da família, aprendeu acordes ainda com Lucília Villa-Lobos, esposa do famoso maestro.
Hoje, comemora-se o nascimento de uma das figuras mais importantes da cultura brasileira: Fernando Pamplona. Responsável por uma série de transformações nas escolas de samba e pela glorificada "Revolução Salgueirense", o Mestre completaria 94 anos de vida. Segue o 🧶!
Além do papel embrionário de carnavalesco, revolucionário e professor genial, a forte personalidade impulsionou e garantiu o cargo de comentarista na TV Manchete. As opiniões e o amor pela folia renderam cenas imortais que o @Carnavalize traz para celebrar a vida do grande mestre
Em 1989, um de seus pupilos mais promissores, João Trinta, apresentou à frente da Beija-Flor um desfile revolucionário. Entretanto, a escultura do Cristo Redentor proposta para o abre-alas gerou muita polêmica, sendo vetada pela Arquidiocese do RJ. O fato revoltou o mestre:
Rosa Magalhães é das maiores artistas visuais brasileiras. Por meio de suas narrativas, ela fez jus a alcunha de professora ao dar tantas aulas na Avenida.
A ilustração foi feita pelo incrível carnavalesco Jorge Silveira.
Rosa está sendo homenageada por seus 50 anos de atuação na folia brasileira. Na terça, lançamos o ensaio "5x que Rosa deu a volta no patrocínio" no nosso canal no Youtube. Confiram!
Além da live "Rosa Magalhães: o legado em 50 anos de Avenida", com participação dos profissionais Mauro Leite e Alessandra Cadore, que participaram da criação daquele carnaval. Além de Jack Vasconcelos, Leonardo Bora e Samuel Abrantes. É hoje, às 20h30!
ENFEITEM SEUS CORAÇÕES DE CONFETES E SERPENTINAS QUE HOJE TEREMOS HOMENAGEM A ESSA GIGANTE DA FOLIA!
O Carnavalize realizará hoje (17/09) às 20h30 em nosso canal do YouTube mais uma mesa virtual, dessa vez, com o tema: “ROSA MAGALHÃES: O LEGADO EM 50 ANOS DE AVENIDA”.
A mediação ficará por conta do prata da casa, nosso editor, @LeoAntan.
E para versar sobre os 50 anos da trajetória exuberante da Professora um time de peso, segue o fio!
Arlindo da Cruz Filho nasceu em 1958. É filho do músico Arlindão, quem teve no subúrbio carioca uma das principais rodas de samba do Rio: o famoso PAGODE DO ARLINDO. O filho deu sequência ao reduto do pai por anos, lá no bairro de Cascadura.
Arlindo substituiu o pai como cavaquinista do lendário Antônio Candeia logo no início de sua carreira. Foi nessa fase que se deu sua grande formação como bamba, quando foi atravessado pela obra de Pixinguinha, Ataulfo, Gerado Pereira e outros mestres.
Saindo de lá, começou a frequentar a roda de samba do Cacique de Ramos, na qual conheceu grandes músicos. Destacando, dois deles foram super importantes na vida do Arlindo: Sombrinha e Zeca Pagodinho, incríveis poetas que embalam as rodas desde a década de 70!