😱Aconteceu! Cientistas geraram embriões quiméricos de macaco e humano que puderam sobreviver no laboratório por 20 dias.
O experimento, inédito nos resultados foi publicado na revista Cell e deve levantar grandes debates científicos e bioéticos.
Segue pra entender 🧵👇
Primeiro, vamos deixar claro. A intenção NÃO é produzir uma nova espécie. Foram usadas células tronco de humanos adultos e embrião do macaco
Mesmo assim, um experimento desse tipo precisa de muita discussão. E envolveu uma equipe externa de bioética que orientou seus passos.
E apesar de preocupações éticas, o trabalho pode ajudar a superar fronteiras do conhecimento em biologia do desenvolvimento, evolução, modelos biológicos, e que podem resultar em tratamentos para doenças humanas, incluindo a produção em laboratório de órgãos para transplante!
Os pesquisadores na China e nos Estados Unidos injetaram 25 células-tronco humanas em blastocisto (um dos estágios do embrião, aos 6 dias) de primatas da espécie 'Macaca fascicularis' e foram capazes de cultivar os embriões quiméricos (de duas espécies) por um até 20 dias.
As células eram de linhagem de células pluripotentes induzida que podem contribuir para tecidos embrionários + placenta e cordão umbilical.
Após 1 dia, células humanas foram detectadas em 132 embriões.
Após 10 dias, 103 dos embriões quiméricos ainda estavam em desenvolvimento.
A sobrevivência logo começou a declinar e, no 19o dia, apenas 3 quimeras ainda estavam vivas. Mas o mais importante é que a porcentagem de células humanas nos embriões permaneceu alta ao longo do tempo em que continuaram a crescer.
Historicamente, a geração de quimeras humano-animal sofreu de baixa eficiência e integração de células humanas na espécie hospedeira.
Para Juan Carlos Izpisua, um dos autores do estudo, a quimera feita com uma espécie mais relacionada aos humanos do que todas utilizadas antes, ajudará a entender se existem barreiras evolutivas para a geração de quimeras e criar meios para superá-las.
Um anexo do artigo descreve potenciais considerações éticas em torno da geração de quimeras de primatas humanos/não humanos. Izpisua diz que "é nossa responsabilidade seguir todas as diretrizes éticas, legais e sociais ".
Ele acrescenta que, antes de iniciar este trabalho, "consultas e análises éticas foram realizadas tanto em nível institucional quanto por meio de divulgação a bioeticistas externos ao grupo. Esse processo completo e detalhado ajudou a guiar nossos experimentos".
Aguardo as considerações dos cientistas e divulgadores aqui no Twitter!
E do público não cientistas também, afinal, interessa a todos nós né?
💇♀️Adivinha qual desses fios de cabelo, mostrados em microscopia eletrônica, passou por escova progressiva mais descoloração? (+)
O da esquerda (aposto que você acertou).
Uma combinação de técnicas, entre elas o espalhamento de raios-X, foi capaz de mostrar, pela primeira vez em escala molecular, os danos que o alisamento ácido (progressiva) causa ao córtex, cutícula e camadas lipídicas da fibra capilar.
"Tratamentos como descoloração e alisamento, interagem com o cabelo em nível molecular, induzindo alterações em seus componentes e modificando as propriedades físico-químicas e mecânicas das fibras”, explica autora da pesquisa feita no Instituto de Física da USP.
🧠👵👴Não é só você que fica intrigado com aqueles idosos de 80+ que parecem ter uma memória e acuidade mental melhores que as suas.
A ciência já notou esses tipos, deu nome a eles (superagers) e anda investigando o que eles podem ter de diferente de nós mortais...
Esses estudo aqui acompanhou alguns deles, e além de confirmar com exames que eles parecem perder massa cinzenta mais devagar que a média, também buscou ver se haviam fatores de estilo de vida associados a isso.
De forma geral esses idosos tiveram menos depressão e ansiedade ao longo da vida, relataram dormir melhor e ter relações sociais mais satisfatórias, e eram mais rápidos nos movimentos. Anos de estudos, ao contrário do que mostraram pesquisas anteriores, não teve associação.
Estudo identifica mecanismo que pode estar envolvido com depressão e perda de memória na covid e pós-covid
Pesquisadores de USP, Unicamp e UFRJ mostraram que o Sars-Cov-2 infecta astrócitos – tipo de célula cerebral – e isso pode estar ligado a distúrbios neurológicos.
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Pesquisa identificou material genético do coronavírus em cérebros com focos de infecção nos astrócitos. Menos conhecidos mas tão importantes quanto os neurônios no sistema nervoso...
...eles fazem parte das chamadas células da glia, e têm funções como o suporte funcional e nutricional dos neurônios, os mantendo em estabilidade.
💉 Fabricar uma vacina não é o mesmo que desenvolvê-la. Não foram só as da covid: nenhuma das que são aplicadas hoje no PNI teve o desenvolvimento integralmente feito no Brasil.
🇧🇷 Mas quais são os problemas desta falta de autonomia? 👇
E será que podemos nos tornar menos dependentes de tecnologia externa quando o assunto são vacinas?
Em uma reportagem especial em quatro partes discutimos o cenário e entraves do Brasil no setor. Investimento apenas pontual, falta de apoio político e fuga de cérebros estão entre eles...
Uma festa na Coreia do Sul acabou em tragédia com +de 150 mortos. Presos na multidão, alguns sufocaram e outros foram pisoteados.
Mas o que causa este tipo de tragédia? E há algo que se possa fazer nessa situação para se proteger? Os cientistas têm algumas respostas, acompanhe👇
A partir de outra tragédia que cvitimou 362 peregrinos na Meca, filmada por vários ângulos, uma equipe do físico Dirk Helbing ajudou a explicar:
Trata-se de um fenômeno coletivo que ocorre espontaneamente quando a densidade de pessoas atinge um limite crítico:
6 pessoas por m2
Nesse nível, os contatos entre os corpos são tão intensos que até o menor movimento desencadeia uma onda de debandada que se espalha.
São ondas de choque, semelhantes às sacudidas sísmicas dum terremoto, fazendo as pessoas caírem no e serem submetidas a pressões esmagadoras.