Hannah Arendt, em seu livro Eichmann em Jerusalém, fala da “banalidade do mal” - o mal monstruoso que acontece como resultado da ação de milhares de funcionários que “só estão cumprindo ordens”.
Puxe uma cadeira e sente.
"O senhor está indo pra onde?"
"Não é uma coisa pessoal com você".
"O senhor está funcionando?"
"Eu posso te dar a minha opinião depois das 5 da tarde, quando eu não estiver trabalhando"
"Eu vou fazer uma autuação porque vocês estão com a porta aberta".
"Vai procurar ladrão".
"Infelizmente a gente vai ter que fiscalizar o senhor"
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
Eu vi a polêmica sobre um bar que a proprietária classifica como sendo “de esquerda” porque, segundo ela, “todos os funcionários são CLT”.
Prezada senhora dona do bar: um estabelecimento verdadeiramente “de esquerda” seria propriedade coletiva dos que lá trabalham (esquerdistas não acreditam em propriedade privada) e venderia seus produtos a preço de custo (esquerdistas acreditam que lucro é produto da exploração capitalista).
Bar “de esquerda” jamais poderia ter uma proprietária ou gerar lucro.
Há mais de duas semanas a água do mar do Rio está um horror: escura, da cor de caldo de cana. As pessoas parecem nem notar. Há algo evidentemente errado, que provavelmente representa risco à saúde.
Não vi repercussão entre a turma do extremo-ambiente.
A areia continua o mesmo depósito de lixo. A preocupação com o "meio-ambiente" é uma coisa abstrata, uma sinalização de virtude sem aplicação na vida real.
O que mais me espanta é que as pessoas nem parecem notar que se sentam, se divertem e se banham em meio ao lixo.
O resto é uma lista de todas as violações do bom-senso e da ordem possíveis de se imaginar:
A eleição de Trump pode asfixiar o fluxo de projetos, pautas e dólares que alimentam a extrema-esquerda tupiniquim.
Segue o 🧵:
Basta Trump fazer uma auditoria cuidadosa nas atividades de certas fundações americanas que se especializaram em influenciar politicas públicas brasileiras nas áreas de meio-ambiente, justiça criminal, combate às drogas e liberdade de expressão.
Sem o apoio financeiro e as instruções recebidas da extrema-esquerda americana, os “progressistas” brasileiros vão definhar.
Em um comentário aqui no X uma pessoa se declarou de direita e disse ser a favor da liberação das drogas. Isso levou outros a requentarem argumentos libertários em defesa da liberação.
Meu livro A Construção da Maldade tem um capítulo sobre drogas onde trato disso. Segue o 🧵:
Quando um traficante é preso por vender drogas, a sociedade se livrou – ainda que, no Brasil, apenas por um tempo curto – de uma grave ameaça. Essa realidade é reconhecida até por grandes defensores da liberação, como o economista e pensador libertário Walter Block.
Em seu ensaio Repensando a Legalização das Drogas: Mais Ganhos Indevidos para o Estado , ainda que reafirme ser “totalmente comprometido com a legalização das drogas”, Block apresenta “um argumento contra a legalização e um a favor da proibição”.
Imagine a polícia entrando na sua casa e levando seu animal de estimação para ser executado.
Aconteceu nos EUA.
Quem matou o esquilo Peanut e o guaxinim Fred foi o Departamento de Conservação Ambiental do Estado de Nova Iorque.
Para um instante para refletir sobre isso.
No livro Farenheit 451 os bombeiros eram encarregados de queimar livros.
No livro 1984 o governo do Grande Irmão tinha quatro ministérios:
O Ministério da Paz cuidava da guerra.
O Ministério do Amor era encarregado da tortura.
O Ministério da Abundância era responsável pela fome.
O Ministério da Verdade produzia as mentiras oficiais.