A petralhada resolveu me atacar. Quer entender?
Segue o fio.
Levei uma questão essencial ao Ministro da Saúde, Marcelo Quiroga: existe uma resolução da Anvisa, 07/2010, criada no governo Dilma, que pôs regras burocráticas rígidas que TRAVAM a abertura de leitos de UTI no Brasil.
Impôs um limite de leitos conforme a quantidade de profissionais disponíveis. Ocorre que, especialmente no interior, existe carência, em especial de médicos, tanto em quantidade quanto em especialidade para compor essas UTIs.
Os hospitais querem abrir novos leitos e NÃO PODEM.
A organização dos fatores de produção esbarra exatamente nesse funil: a disponibilidade de pessoal.
Essa regra obtusa, típica de uma mente comunista que ama o controle, desconsidera diversos fatores:
- A liberdade administrativa dos hospitais;
- As agilidades individuais dos profissionais envolvidos;
- As características dos diversos tipos de UTI’s;
- As conjecturas de cada instituição e região;
- E as exigências de um tempo onde o esforço de crise sanitária, é imperativo.
Essa regra tem que ser suspensa agora, durante este momento de crise, para viabilizar que os hospitais possam aumentar a quantidade de leitos imediatamente. Depois discutirem como pode ou deve ser flexibilizada.
A suspensão dessa regra vai autorizar que os hospitais aumentem em até 20% sua capacidade de atendimento e que praticamente zeremos as filas no Brasil inteiro neste momento em que isso é essencial para salvar vidas.
São milhares de novos leitos. Milhares de vidas salvas.
Lamento que tenha sido eu o primeiro a reclamar desta limitação quantitativa específica, que tanto dificulta que as instituições possam criar, cadastrar e receber verbas para manter esse serviço essencial funcionando.
Talvez o silêncio tenha sido deliberado. Só talvez.
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A indústria da distorção histórica usa um novo instrumento. O selo “Fake News”. Segue o fio.
A versão da história que nos foi ensinada pelos livros se formou porque um lado se omitiu e o outro, os queriam distorcer os fatos, empenhou-se em registrar os relatos sob sua ótica.
Isso fez com que fosse muito fácil impor à sociedade que aceitasse calada as mentiras que eram contadas. Nascia uma versão oficial dos fatos e essa versão tornou-se praticamente a única.
Sem oposição, com repetição e usando a falácia da autoridade, a mentira se tornou “verdade”.
Mas, hoje, o outro lado não se cala e começou a mostrar sistematicamente as falhas do mecanismo. Como por exemplo no caso do coronavirus, no caso das ligações dos ministros com políticos e a mídia com corporações.
Bolsonaro precisa usar de todos os meios que tem em suas mãos para, NESTA ORDEM:
1. Neutralizar seus principais inimigos - aqueles que têm o poder de coordenação sobre seus inimigos menores - dando uma falsa sensação de poder e segurança a estes menores, evitando que se unam.
2. Desarmar os inimigos da Pátria que se mantêm há anos por meio de acordos e contratos prejudiciais ao interesse público e superfaturamento de licitações - assim, desparelhando as organizações intermediárias que movimentam o setor privado mais corrompido do sistema.
3. Organizar racional e coerentemente as forças políticas aptas a substituir as tradicionais, estratificando essas forças nos diversos setores da sociedade, camadas sociais, interesses, religiões, profissões e regiões do país - não deixar as “minorias” na mão dos inimigos.