País deve ter desemprego muito alto até 2025, maior do que no fim da recessão de 2014-2016. Não há lugar no orçamento para pagar um auxílio nos anos de crise social por vir. Não há plano de emprego ou renda mínima.
A gente também não liga. www1.folha.uol.com.br/colunas/vinici…
1/O dinheiro para o auxílio emergencial neste ano é, até agora, uns R$ 36 bilhões em quatro parcelas (descontada a transferência do Bolsa Família). O Bolsa Família orçado para este ano é de uns R$ 35 bilhões +
2/Mas o dinheiro do auxílio está fora do teto de gastos. Como engordar o BF (dobrar, com o $ do auxílio) ou criar uma renda mínima duradoura ou permanente? Com um gasto extra-teto permanente? Fora especialistas, quem está pensando nisso? +
3/O Brasil ficará empobrecido por anos (a renda, PIB, só volta ao que era no pobre 2019 lá em 2022), o que torna ainda mais difícil a vida no trabalho informal, do que os pobres sobrevivem +
4/É possível também que a economia se recupere um pouco largando os miseráveis para trás. Apesar de dezenas de milhões, são minoria. E, no fim das contas, "Aqui é Brasil, p****!". Brasil dos tempos da desumanidade ampliada
5/A esquerda que vive falando de "escuta", "acolhimento" e essa conversa toda: quando vai tratar de crise social, economia? +
6/Fora o caso de meia dúzia de economistas, quando se fala de economia com a esquerda você ouve de pronto a resposta "neoliberalismo" e a criatura volta imediatamente para a "escuta" do próprio umbigo, com a bunda sentada no seu lugar de fala.
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Brasil corre risco de apagão de vacina. Ao menos, até junho não vai conseguir mais vacinas do que previa em março. É uma desgraça. O país se habituou a 2.300 mortes por dia (em dezembro, eram 700). Bolsonaro é o culpado maior do atraso e da morte evitável www1.folha.uol.com.br/colunas/vinici…
1/Butantan está com problema de matéria prima, como a coluna antecipou e o governo de SP confirmou. Em março, entregou 22,7 milhões de vacinas. Em abril, 5,8 milhões. Em maio, dificilmente mais do que 5,1 milhões. Em junho, não sabe. Não tem previsão de receber matéria prima +
2/Vacinas da Pfizer só começam a chegar em grande volume em junho. Isto é, espera-se que cheguem. Se Covax e Pfizer não chegarem, teremos apagão de vacina. Por ora, nada mais está à vista neste semestre. Nada de Sputnik, Covaxin etc +
O Brasil não vai conseguir mais vacinas do que previa no mês retrasado. É uma desgraça. Morrem mais de 2.300 por dia. Parece que o país se habituou. Em dezembro, eram 700 por dia.
Bolsonaro foi, é e será o culpado maior do atraso e da morte evitável
+ 👇🏿 www1.folha.uol.com.br/colunas/vinici…
1/Butantan está com problema de matéria prima, como a coluna antecipou e o governo de SP confirmou. Em março, entregou 22,7 milhões de vacinas. Em abril, 5,8 milhões. Em maio, dificilmente mais do que 5,1 milhões. Em junho, não sabe. Não tem previsão de receber matéria prima
2/Vacinas da Pfizer só começam a chegar em grande volume em junho. Isto é, espera-se que cheguem. Se Covax e Pfizer não chegarem, teremos apagão de vacina. Por ora, nada mais está à vista neste semestre. Nada de Sputnik, Covaxin etc.
Algumas empresas e serviços (e seus consumidores) vão pagar mais impostos (saúde, educação, telecom, profissionais “liberais”, consultorias), outros menos em qualquer reforma tributária séria, que mexeria ainda com ICMS e ISS. Vai andar? Leia mais no fio + www1.folha.uol.com.br/colunas/vinici…
1/O comando do centrão-governismo quer a reforma mínima e usar o debate para distrair atenção da CPI da Covid. Quer mexer em PIS/Cofins, tributar lucros e dividendos e reduzir IR de empresas e criar uma CPMF para bancar a redução de impostos sobre folha salarial. É o plano Guedes
2/Lira, líder do centrão-governismo, criou tumulto no Congresso ao querer impor o plano Guedes. Reforma tributária dá em briga feia, pois exige redistribuição de custos, uns pagando mais, outros menos. A discussão de perdas e ganhos mal começou. Com rolo político, o caldo entorna
Guedes sugeriu dar vale-saúde (“voucher”) para os pobres decidirem se vão se tratar no Einstein ou no SUS. É uma idiotice reacionária, mas a coluna faz umas contas para mostrar o tamanho da ignorância ogra. Adotar vale-saúde seria um desastre.
Veja fio www1.folha.uol.com.br/colunas/vinici…
1/De resto, o gasto em saúde no Brasil já é majoritariamente privado (famílias, empresas): 58% do total. Não é assim na Argentina (38%), no México (48,7%). Menos ainda é o caso de França (27%), Reino Unido (21%) ou Alemanha (22%) e nem mesmo o do Chile (49,7%) e o dos EUA (49,6%)
2/Na mão de um Guedes da vida (ou da morte) iremos na direção dos EUA, que tem um dos gastos em saúde mais ineficientes da OCDE (clube de três dúzias de países ricos). Guedes não tem ideia do que seja política pública. É um ogro jeca e ignorante
Biden propõe reformas que assustam reacionários brasileiros. Além do mais, seus planos são distorcidos por aqui: "Estado máximo", "Roosevelt". A besteirada parece medo de que uma brisa de conversa progressista sopre neste país, além de ignorância mesmo. www1.folha.uol.com.br/colunas/vinici…
1/Coluna explica melhor alguns dos planos de Biden, em especial de criar empregos para gente mais pobre e classe média decaída, de melhoria de assistência social e de apoio a organização dos trabalhadores _muito pouco se trata disso por aqui.
2/Biden fala de criar empregos que não serão exportados e de trabalhos que tão cedo não serão feitos por máquinas: em creches, escolas infantis, cuidadores de idosos e deficientes, construção civil (90% das vagas do plano de empregos não exigem formação universitária, disse)
Bolsonaro não vai enganar os EUA ou o mundo com suas mentiras ambientais. Ou muda ou o país será aos poucos objeto de sanções diplomáticas ou econômicas, informais ou formais, o que vai incomodar ainda mais os donos do dinheiro daqui e de fora. Vide fio www1.folha.uol.com.br/colunas/vinici…
1/A realidade vai testar várias das mentiras de Bolsonaro ou o resultado da sua incompetência. Até aqui, 30% do eleitorado (que lhe dá nota "ótimo/bom") de algum modo tolera mentiras e inépcias.
2/Em um ano, a inflação tirou uns 18% do poder de compra de comida do auxílio emergencial reduzido, que de resto chegou tarde, por negligência de Guedes e Bolsonaro.