Não estamos nessa vida só pra pagar boleto e viver por si!!
Nossa coletividade é o que nos faz resistir, desde 1500, em território hostil!
“E os camburão o que são?
Negreiros a retraficar
Favela ainda é senzala, Jão
Bomba relógio prestes a estourar...”
O tempero do mar foi lágrima de preto
Papo reto, como esqueletos, de outro dialeto
Só desafeto, vida de inseto imundo
Indenização? Fama de vagabundo
Nação sem teto, Angola, Ketu, Congo, Soweto
A cor de Eto, maioria nos gueto
Monstro sequestro, capta três, rapta +
Violência se adapta, um dia ela volta p'ocêis
Tipo campo de concentração, prantos em vão
Quis vida digna, estigma, indignação
O trabalho liberta, ou não?
C'essa frase quase que os Nazi varre judeu em extinção +
Depressão no convés
Há quanto tempo nóiz se fode e tem que rir depois
Pique Jackass, mistério tipo Lago Ness, sério és
Tema da faculdade em que não pode por os pés
Vocês sabem, eu sei
Que até Bin Laden é made in USA
Tempo doido onde a KKK veste Obey (é quente memo) +
Pode olhar num falei?
Aí, nessa equação chata, polícia mata, plow!
Médico salva? Não! Por que? Cor de ladrão
Desacato invenção, maldosa intenção
Cabulosa inversão, jornal distorção
Meu sangue na mão dos radical cristão
Transcendental questão, não choca opinião +
Silêncio e cara no chão, conhece?
Perseguição se esquece? Tanta agressão enlouquece
Vence o Datena, com luto e audiência
Cura baixa escolaridade com auto de resistência
Pois na era cyber, 'cês vai ler
Os livro que roubou nosso passado igual Alzheimer, e vai ver
Que eu faço igual Burkina Faso
Nóis quer ser dono do circo
Cansamos da vida de palhaço
É tipo Moisés e os hebreus, pés no breu
Onde o inimigo é quem decide quando ofendeu
('Cê é loco meu)
No veneno igual água e sódio (vai, vai, vai, vai, vai, vai)
Vai vendo sem custódio +
Por mais que você corra, irmão
Pra sua guerra vão nem se lixar
Esse é o X da questão
Já viu eles chorar pela cor do orixá?
E os camburão o que são?
Negreiros a retraficar
Favela ainda é senzala, Jão
Bomba relógio prestes a estourar
Pode ser confuso ou revoltante ver a Alexandre Nardone e Suzane R. saindo da prisão nas datas de dia dos pais ou das mães, porém isso acontece porque NÃO existe uma ligação entre os dias da saída e a vida pessoal do detento que saí.
Exatamente para facilitar a contagem e o controle dos que saem da prisão durante as saídas é que elas acontecem em feriados específicos.
Em São Paulo esses feriados são os dias dos pais e das mães, a Páscoa, Natal e Finados.
Ou seja, por uma questão de organização do ~Estado
A LEI É IMPESSOAL
A Suzane pode sair no Dia das Mães, assim como, se o Grinch um dia for preso, poderá sair no Natal!
É inviável conferir a pena e história de vida de cada um dos detentos para delimitar dias diferentes para a saída porque isso sim dificultaria o retorno de tds
Você sofreu com atos racistas e vai se socorrer no direito penal, gerido pelo Estado.
O caminho é esse:
Você se direciona para uma delegacia de polícia onde funcionários mal humorados e que se acham “tiras” (tipo filme americano) prestam serviço de maneira precarizada e em número abaixo do necessário.
A DP vai estar cheia de gente e eles relatando crimes como tráfico e homicídio
A maioria dos funcionários da policia civil são pessoas brancas.
Quase ninguém rico mas poucos vieram das favelas e periferias.
Não irão ter sensibilidade com o tema.
Após o inspetor te ouvir ele vai repassar as informações ao delegado.