Vamos a coletiva com senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP).
Ele inicia sua fala no púlpito realizando um balanço dos depoimentos ocorridos até momento na CPI.
Randolfe afirma que os depoimentos trazem algumas informações, entre elas a existência de um comando paralelo externo ao Ministério da Saúde. #CPIdaCovid#CPIdaPandemia#CamarotedaCPI
Afirma que o comando do Ministério da Saúde por Mandetta e Teich eram baseados na ciência, mas ao mesmo tempo havia um comando paralelo no Planalto que compreendia uso de cloroquina e a chamada imunidade de rebanho.
Senador Randolfe Rodrigues recorda que, desde novembro de 2020, os técnicos do governo federal sabiam da necessidade de alterações legais para dar segurança jurídica aos contratos com a Pfizer.
Recorda que o governo federal poderia ter assinado Medida Provisória. Apresenta, novamente, minuta da MP de dezembro com três pareceres favoráveis. Mostra que a MP foi assinada sem trechos que facilitariam aquisição de imunizantes.
Randolfe lembra que criou emenda à medida provisória que foi rejeitada pelo Congresso a pedido do governo. Lembra que, por iniciativa dele, ocorreu reunião em fevereiro de 2021 com representantes de indústrias farmacêuticas para verificar necessidades legais.
Destaca que após a reunião o presidente do senado procurou Eduardo Pazuello para explicar necessidade dessas alterações legais.
Randolfe apresentou o telegrama de 08 de dezembro de 2020 da Embaixada Brasileira nos EUA, informando que FDA autorizaria uso da vacina da Pfizer e que haveria assinatura do presidente Trump autorizando uso.
Sobre Pazuello, Randolfe diz que não acredita que conseguirá um Habeas Corpus, mas que seria a primeira vez que alguém pediria para não ser ouvido como testemunha, mas como acusado.
Afirma que depoimento de Pazuello é muito importante e central para a CPI, mas que não será o único caminho pois a Comissão possui outros meios de obter as respostas.
Diz que não há perguntas que fiquem em aberto, se Pazuello não comparecer as questões serão realizadas para outros depoentes.
Randolfe reforça que decisões não serão tomadas pelo fígado, mas que os depoentes serão chamados pela importância e necessidade de suas convocações.
Sobre Carlos Bolsonaro, antes de ser convocado, é preciso entender se ele pertencia realmente a esse comando paralelo do Ministério da Saúde e qual seu papel nesse comando.
Sobre Covid-19 ser transformada em algo político. Randolfe diz que ideologia e negacionismo, nessas duas semanas, foi evidente. Pois há negação do vírus, dos doentes e da única medicação possível para salvar vidas: a vacina.
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Vale a pena ver de novo: Maior fabricante de hidroxicloroquina, Apsen recebeu R$ 20 milhões do BNDES em 2020. Farmacêutica comandada por apoiador de Bolsonaro assinou empréstimo público de R$ 153 milhões ano passado – dos quais 13% foram desembolsados no início da pandemia.
O valor é sete vezes maior do que o crédito liberado para a empresa nos 16 anos anteriores somados. O primeiro acordo, assinado em fevereiro de 2020, prevê financiamento de até R$ 94,8 milhões para o “plano de investimentos em inovação da Apsen no triênio 2019-2021.
O presidente da Apsen, Renato Spallicci, é antigo apoiador de Bolsonaro e, na pandemia, ganhou o presidente como “garoto-propaganda”. Bolsonaro exibiu a caixinha de hidroxicloroquina da empresa em diversas ocasiões.
Quem é Carlos Wizard, que liderava o "Ministério Paralelo da Saúde" de acordo com apuração do Octavio Guedes | G1?
Fundador da rede Wizard, que chegou a ser cotado para o Ministério da Saúde, foi um dos financiadores do lobby pelo remédio sem eficácia, que contribuiu para a morte de milhares de brasileiros ao estimular a imunidade de rebanho.
"Eu sou tão adepto do tratamento profilático, que a cada 15 dias eu tomo hidroxicloroquina. Tomo invermectina, zinco e vitamina D. Já estamos com um ano de pandemia, e, até agora, não tive nenhum sintoma de Covid. Não peguei”, disse à @folha em 11/03/2021.
O ministro Lewandowski do STF concedeu o Habeas Corpus para que o ex-ministro da Saúde do governo de Jair Bolsonaro, Eduardo Pazuello, possa se eximir de responder perguntas dos senadores durante seu depoimento na CPI da Covid-19 e não "produza provas contra si".
O pedido foi feito na quinta-feira pela Advocacia Geral da União. A comissão, que analisa a conduta do governo federal na resposta à pandemia, recebe Pazuello no dia 19 de maio.
Um oftalmologista, sem especialização em epidemiologia (ou infectologia ou virologia), está por trás da nova investida farmacêutica sem eficácia comprovada do governo:
a proxalutamida, um anti androgênico usado no tratamento de câncer de próstata
O Itamaraty admitiu que a viagem do ex-chanceler Ernesto Araújo para Israel, em meio à pandemia, não resultou na assinatura de um acordo para o desenvolvimento ou importação de um tratamento contra a covid-19 conhecido como spray nasal.
Os telegramas diplomáticos entre Brasília e Tel Aviv foram classificados como reservado ou secretos, impedindo alguns deles de serem consultados pelos próximos 15 anos. O que há para esconder?
Há Lei própria que leciona sobre a possibilidade de se atribuir confidencialidade a determinados documentos geridos pela União, especialmente em duas situações:
A AGU acionou o Supremo Trbunal Federal (STF) para garantir que o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, fique em silêncio durante a oitiva da CPI da Covid no próximo dia 19.
Mas Camarote, a AGU pode representar ex-ministro de Estado? Sim, é o que se extrai do parágrafo 1º do artigo 22 da Lei 9.028/1995.
"Dessa forma, impõe-se a concessão de medida liminar antes do depoimento do impetrante/paciente, de modo a que seja resguardado: (i) o direito de responder as perguntas que, a seu juízo, não configurem violação àquela prerrogativa; (ii) o direito de se fazer acompanhar de +