Vale a pena ver de novo: Maior fabricante de hidroxicloroquina, Apsen recebeu R$ 20 milhões do BNDES em 2020. Farmacêutica comandada por apoiador de Bolsonaro assinou empréstimo público de R$ 153 milhões ano passado – dos quais 13% foram desembolsados no início da pandemia.
O valor é sete vezes maior do que o crédito liberado para a empresa nos 16 anos anteriores somados. O primeiro acordo, assinado em fevereiro de 2020, prevê financiamento de até R$ 94,8 milhões para o “plano de investimentos em inovação da Apsen no triênio 2019-2021.
O presidente da Apsen, Renato Spallicci, é antigo apoiador de Bolsonaro e, na pandemia, ganhou o presidente como “garoto-propaganda”. Bolsonaro exibiu a caixinha de hidroxicloroquina da empresa em diversas ocasiões.
Quem é Carlos Wizard, que liderava o "Ministério Paralelo da Saúde" de acordo com apuração do Octavio Guedes | G1?
Fundador da rede Wizard, que chegou a ser cotado para o Ministério da Saúde, foi um dos financiadores do lobby pelo remédio sem eficácia, que contribuiu para a morte de milhares de brasileiros ao estimular a imunidade de rebanho.
"Eu sou tão adepto do tratamento profilático, que a cada 15 dias eu tomo hidroxicloroquina. Tomo invermectina, zinco e vitamina D. Já estamos com um ano de pandemia, e, até agora, não tive nenhum sintoma de Covid. Não peguei”, disse à @folha em 11/03/2021.
O ministro Lewandowski do STF concedeu o Habeas Corpus para que o ex-ministro da Saúde do governo de Jair Bolsonaro, Eduardo Pazuello, possa se eximir de responder perguntas dos senadores durante seu depoimento na CPI da Covid-19 e não "produza provas contra si".
O pedido foi feito na quinta-feira pela Advocacia Geral da União. A comissão, que analisa a conduta do governo federal na resposta à pandemia, recebe Pazuello no dia 19 de maio.
Um oftalmologista, sem especialização em epidemiologia (ou infectologia ou virologia), está por trás da nova investida farmacêutica sem eficácia comprovada do governo:
a proxalutamida, um anti androgênico usado no tratamento de câncer de próstata
O Itamaraty admitiu que a viagem do ex-chanceler Ernesto Araújo para Israel, em meio à pandemia, não resultou na assinatura de um acordo para o desenvolvimento ou importação de um tratamento contra a covid-19 conhecido como spray nasal.
Os telegramas diplomáticos entre Brasília e Tel Aviv foram classificados como reservado ou secretos, impedindo alguns deles de serem consultados pelos próximos 15 anos. O que há para esconder?
Há Lei própria que leciona sobre a possibilidade de se atribuir confidencialidade a determinados documentos geridos pela União, especialmente em duas situações:
A AGU acionou o Supremo Trbunal Federal (STF) para garantir que o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, fique em silêncio durante a oitiva da CPI da Covid no próximo dia 19.
Mas Camarote, a AGU pode representar ex-ministro de Estado? Sim, é o que se extrai do parágrafo 1º do artigo 22 da Lei 9.028/1995.
"Dessa forma, impõe-se a concessão de medida liminar antes do depoimento do impetrante/paciente, de modo a que seja resguardado: (i) o direito de responder as perguntas que, a seu juízo, não configurem violação àquela prerrogativa; (ii) o direito de se fazer acompanhar de +