O Museu do Holocausto de Curitiba é parceiro do Instituto Ciência e Fé PUCPR na publicação da obra "Oração para pedir a Deus o bom uso das doenças", do filósofo e matemático francês Blaise Pascal (1623-1662).
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A edição bilíngue conta com uma nota explicativa sobre o contexto antijudaico no século XVII chamada "O Judaísmo na França medieval e moderna: entendendo a relação de Pascal com os judeus", redigida pelo professor doutor Sergio Alberto Feldman em parceria com o Museu.
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Sergio é professor do departamento de História da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e coordenador do LETAMIS (Laboratório de Estudos Tardo Antigos e Medievais Ibéricos / Sefaradis).
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Ele foi o responsável, no início dos anos 2000, pelos primeiros estudos que viabilizaram, 10 anos depois, a criação do Museu do Holocausto de Curitiba.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o regime nazista classificou as pessoas de acordo com raça, religião, comportamento e condição física para tratamento e eliminação.
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Os psiquiatras tinham como foco crianças com diferentes tipos de deficiência — principalmente as que demonstravam déficit de habilidades sociais.
Hans Asperger e Leo Kanner foram os médicos pioneiros no estudo do autismo e os primeiros a introduzir o termo como diagnóstico.
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Eles, que se esforçaram para estimular o crescimento cognitivo e emocional diversas crianças do espectro autista, também enviaram várias delas para Spiegelgrund, um dos mais letais centros de extermínio, em Viena, na Áustria.
Quem for se vacinar no Museu da Justiça - Centro Cultural do Poder Judiciário, no Rio de Janeiro, terá a oportunidade de visitar a exposição “Nossa Luta – A perseguição aos negros durante o Holocausto”.
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A mostra, que já passou pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, ficará aberta exclusivamente para este público, de segunda a sexta-feira, das 08 às 17h. A entrada é gratuita.
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Composto por 23 painéis e duas vitrines, o projeto apresenta um panorama histórico da discriminação nazista aos afroalemães, com biografia de vítimas e objetos originais da época, para aproximar os visitantes de uma discussão contemporânea e bem brasileira.
Em razão do Dia Internacional dos Museus, o Museu do Holocausto de Curitiba, junto do Museu Oscar Niemeyer e do Museu do Amanhã, promove, nesta terça-feira, 18 de maio, o debate online “O papel da educação museal durante a pandemia”.
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O contexto atual nos recorda, um pouco mais a cada dia, que é essencial discutir o futuro da educação museal. Nesse encontro, serão abordados alguns pontos comuns de nossos desafios e conquistas durante essa nova fase de transmissão de nossos conhecimentos.
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Gabriela Rassi, Auriane Stremel, Hanna Andrade Torquato e Camila Oliveira se reúnem para uma conversa sobre educação museal, pandemia e o nosso futuro.
💻"Debate Online - O papel da educação museal durante a pandemia"
O Museu do Holocausto de Curitiba, em parceria com a Universidade Federal do Paraná e a Universidade de Pernambuco, lança uma iniciativa pioneira no Brasil.
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O 1º Congresso Internacional sobre Ensino do Holocausto e Educação em Direitos Humanos busca promover um momento de reflexão e debates acerca de diferentes e relevantes trabalhos a respeito destas temáticas.
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A proposta desse evento acadêmico é conhecer e divulgar pesquisas que vêm sendo realizadas no Brasil e em outras partes do mundo.
Quando Adolf Hitler chegou ao poder em 1933, os nazistas controlavam menos de 3% dos 4.700 jornais do país.
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A eliminação de sistema político multipartidário não apenas levou ao fim de centenas de jornais produzidos pelos partidos destituídos, mas também permitiu que o estado confiscasse gráficas e equipamento dos partidos de oposição.
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Nos meses seguintes, os nazistas estabeleceram o controle e passaram a exercer influência sobre os órgãos da imprensa independente.
É estarrecedor que não haja uma semana que o Museu do Holocausto de Curitiba não tenha que denunciar, reprovar ou repudiar um discurso antissemita, um símbolo nazista ou ato supremacista. No Brasil, em pleno 2021. São atos que ultrapassam qualquer limite de liberdade de expressão
Estupefatos, tomamos notícia do gesto do assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República durante sessão no Senado Federal. Semelhante ao sinal conhecido como OK, mas com 3 dedos retos em forma de "W", o gesto transformou-se em um símbolo de ódio.
Recentemente, o gesto foi classificado pela @ADL como um sinal utilizado por supremacistas brancos para se identificarem. A ADL diz que o símbolo se tornou uma "tática popular de trolagem" por indivíduos da extrema-direita, que postam fotos nas redes de si mesmos fazendo o gesto