Híbridos humanos-robôs estão em vários episódios da ficção Love, Deaths & Robots.
Mas nos laboratórios da vida real pesquisas caminham em direção a esta integração.
Imagina o que poderíamos fazer com um dedão a mais🤖🖐️
Será que nosso cérebro reconheceria essa nova parte?🧶👇
Os primeiros indícios apontam para o "sim'', desde que treinado. Uma equipe da University College London treinou pessoas para usar um polegar robótico extra e descobriu que elas podiam realizar tarefas que exigem habilidade, como construir uma torre de blocos, com só uma mão.
Numa avaliação subjetiva, os participantes também relataram sentir cada vez mais que o dedo extra fazia parte de seu corpo...
Os cientistas escanearam os cérebros dos participantes com Ressonância Magnética, enquanto eles moviam os dedos (sem usar o polegar extra), e descobriram mudanças sutis em como a mão que havia sido expandida era representada no córtex sensório-motor do cérebro.
As diferenças entre a representação dos dedos ficaram menores. No nosso cérebro, cada dedo é representado distintamente dos outros; entre os participantes examinados, o padrão de atividade cerebral correspondente a cada dedo ficou mais parecido (menos distinto).
Os resultados são preliminares e outros estudos são necessários para se compreender melhor como se dão estas mudanças. Mas o estudo deu um primeiro passo importante.
Primeiro, ao mostrar como neurocientistas podem trabalhar em conjunto com designers e engenheiros para que dispositivos de aumento deste tipo aproveitem ao máximo a capacidade de aprendizado e adaptação do cérebro.
E claro, verificando como podem ser usados com segurança.
A evolução não nos preparou para usar uma parte extra do corpo. Para estender nossas habilidades, o cérebro precisará se adaptar à representação do corpo biológico, diz Tamar Makin, um dos autores.
E se você está se perguntando a utilidade prática disso, imagine um cirurgião com uma das mãos ocupadas. Ou o uso desta mão 2.0 em qualquer atividade que exige grande habilidade manual...
Além disso, próteses para pessoas com deficiência podem ser aprimoradas com o conhecimento trazido por esse tipo de pesquisa. Mesmo que não se coloque um dedo a mais na prótese.
O estudo começou com um trabalho na graduação da designer Dani Clode, que depois se junto ao time dos neurocientistas Tamar Makin e Paulina Kieliba.
💇♀️Adivinha qual desses fios de cabelo, mostrados em microscopia eletrônica, passou por escova progressiva mais descoloração? (+)
O da esquerda (aposto que você acertou).
Uma combinação de técnicas, entre elas o espalhamento de raios-X, foi capaz de mostrar, pela primeira vez em escala molecular, os danos que o alisamento ácido (progressiva) causa ao córtex, cutícula e camadas lipídicas da fibra capilar.
"Tratamentos como descoloração e alisamento, interagem com o cabelo em nível molecular, induzindo alterações em seus componentes e modificando as propriedades físico-químicas e mecânicas das fibras”, explica autora da pesquisa feita no Instituto de Física da USP.
🧠👵👴Não é só você que fica intrigado com aqueles idosos de 80+ que parecem ter uma memória e acuidade mental melhores que as suas.
A ciência já notou esses tipos, deu nome a eles (superagers) e anda investigando o que eles podem ter de diferente de nós mortais...
Esses estudo aqui acompanhou alguns deles, e além de confirmar com exames que eles parecem perder massa cinzenta mais devagar que a média, também buscou ver se haviam fatores de estilo de vida associados a isso.
De forma geral esses idosos tiveram menos depressão e ansiedade ao longo da vida, relataram dormir melhor e ter relações sociais mais satisfatórias, e eram mais rápidos nos movimentos. Anos de estudos, ao contrário do que mostraram pesquisas anteriores, não teve associação.
Estudo identifica mecanismo que pode estar envolvido com depressão e perda de memória na covid e pós-covid
Pesquisadores de USP, Unicamp e UFRJ mostraram que o Sars-Cov-2 infecta astrócitos – tipo de célula cerebral – e isso pode estar ligado a distúrbios neurológicos.
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Pesquisa identificou material genético do coronavírus em cérebros com focos de infecção nos astrócitos. Menos conhecidos mas tão importantes quanto os neurônios no sistema nervoso...
...eles fazem parte das chamadas células da glia, e têm funções como o suporte funcional e nutricional dos neurônios, os mantendo em estabilidade.
💉 Fabricar uma vacina não é o mesmo que desenvolvê-la. Não foram só as da covid: nenhuma das que são aplicadas hoje no PNI teve o desenvolvimento integralmente feito no Brasil.
🇧🇷 Mas quais são os problemas desta falta de autonomia? 👇
E será que podemos nos tornar menos dependentes de tecnologia externa quando o assunto são vacinas?
Em uma reportagem especial em quatro partes discutimos o cenário e entraves do Brasil no setor. Investimento apenas pontual, falta de apoio político e fuga de cérebros estão entre eles...
Uma festa na Coreia do Sul acabou em tragédia com +de 150 mortos. Presos na multidão, alguns sufocaram e outros foram pisoteados.
Mas o que causa este tipo de tragédia? E há algo que se possa fazer nessa situação para se proteger? Os cientistas têm algumas respostas, acompanhe👇
A partir de outra tragédia que cvitimou 362 peregrinos na Meca, filmada por vários ângulos, uma equipe do físico Dirk Helbing ajudou a explicar:
Trata-se de um fenômeno coletivo que ocorre espontaneamente quando a densidade de pessoas atinge um limite crítico:
6 pessoas por m2
Nesse nível, os contatos entre os corpos são tão intensos que até o menor movimento desencadeia uma onda de debandada que se espalha.
São ondas de choque, semelhantes às sacudidas sísmicas dum terremoto, fazendo as pessoas caírem no e serem submetidas a pressões esmagadoras.