Ofício apresentado pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, à CPI. Foi o primeiro contato do Instituto com o Ministério da Saúde sobre a vacina da Sinovac.
#acessibilidade [cont] A parceria entre o Instituto Butantan e a Sinovac envolve quatro etapas. A primeira é o estudo clínico Fase 3 que será patrocinado e executado pelo Instituto Butantan, o qual foi aprovado pela Anvisa e pela comissão ética em pesquisa clínica, e já iniciada+
no mês de julho.
A segunda etapa da parceria envolve o fornecimento da Sinovac para o Butantan do produto acabado para uso emergencial e imediato da vacina, estimado em 60 milhões de doses que poderão ser inicialmente destinadas aos grupos de risco e profissionais de saúde, +
a partir da aprovação do registro do produto pela Anvisa. A terceira fase ocorre paralelamente à segunda, e compreende na absorção da tecnologia do envase da vacina nas instalações do Instituto Butantan tão logo o registro do produto seja aprovado pela Anvisa.
Durante a terceira fase, o Butantan terá capacidade de produzir em sua instalação fabril aproximadamente 100 milhões de doses por ano da vacina a partir de 2021.
A quarta etapa da vacina envolve a transferência de tecnologia ao Instituto Butantan, a qual permitirá a +
internalização do processo de produção do princípio ativo da vacina contra a Covid-19 de forma independente e nacionalizada, proporcionando autossuficiência nacional de produção de vacina e amplo fornecimento à população brasileira através desse Ministério.
Diante de todo o exposto e com a intenção de somar esforços ao combate à pandemia de Covid-19, o Instituto Butantan comunica a esse Ministério da Saúde a disponibilidade de fornecimento de 60 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 no último trimestre de 2020.
Além disso, frisamos à medida que as etapas de internalização da tecnologia forem concluídas, o Instituto Butantan ampliará a capacidade de fornecimento da vacina em relação ao ano de 2021.
Diante disso, colocamo-nos à disposição desse Ministério para esclarecimentos que se façam necessários a efetivação do fornecimento da respectiva vacina.
Cordialmente, Prof. Dr. Dimas Tadeu Covas, diretor do Instituto Butantan
Ilmo. Sr. Ministro
Eduardo Pazuello
O segundo contato do Ministério da Saúde com o Instituto Butantan foi em agosto, reforçando o ofício de julho
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Em dezembro, Dimas Covas manda ofício a Élcio Franco, secretário executivo do Ministério da Saúde apresentando novo cronograma com primeiras doses previstas para janeiro.
O ofício de 6 de janeiro de 2021, o Instituto apresenta o cronograma oficial de entrega de doses.
Disponibilização etapa final:
Chegada prevista - doses (milhões)
Q2 (abr-mai-jun) - 15 milhões - 50 dias após a chegada do insumo no Butantan, com liberação parcial a partir do 21° dia
Q3 (jul-ago-set) - 41 milhões - 120 dias após a chegada do insumo no Butantan, com liberação a partir do 21° dia
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A principal associação de médicos defensores do chamado tratamento precoce contra a covid-19, que inclui medicamentos ineficazes contra a doença, tem como um de seus apoiadores um grupo empresarial goiano que fabrica a ivermectina, um dos remédios que compõem o tratamento.
De acordo com o @Estadao, a companhia é a responsável por desenvolver e administrar a plataforma online disponibilizada no site da associação aos médicos interessados no tema do tratamento precoce.
A partir de março, no auge da pandemia no País, a entidade passou a realizar em seu site “super lives multidisciplinares” exclusivas para médicos nas quais são ensinados os protocolos de tratamento.
🚨 | THE GUARDIAN:
"Dezenas de milhares de manifestantes foram às ruas das maiores cidades do Brasil para exigir o impeachment do presidente Jair Bolsonaro por sua resposta catastrófica à pandemia do coronavírus, que ceifou quase meio milhão de vidas de brasileiros."
"As pesquisas sugerem uma revolta crescente com a forma como o populista de direita está lidando com a Covid; 57% da população agora apoia seu impeachment. Um inquérito no Congresso está atualmente dissecando a calamitosa resposta de Bolsonaro à crise de saúde pública (...)"
"(...) com revelações prejudiciais sobre a conduta de seu governo, sendo transmitidas todas as noites nos noticiários."
A Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN) criticou a visita de Bolsonaro a comunidades indígenas no AM, e afirmou que o presidente sequer se reuniu com as instituições que ajudam a combater a pandemia da Covid-19 entre os povos indígenas.
O movimento também protestou dizendo que "o desprezo por nosso povo indígena é tanto que o presidente sequer se deu o trabalho de conhecer nossa diversidade, criando ao seu bel-prazer uma nova etnia, a do povo Balaio, que não existe no Brasil e em nenhum lugar do mundo".
Para quem não soube, Bolsonaro afirmou em live do dia 27/05 que se encontrou com "índios balaios", que teriam sido contaminados pela covid-19 em sua maioria, mas sem registro de mortes por terem tratado a doença com chás.
Calendário de junho da #CPIdaCovid prevê ouvir governadores, médicos e auxiliares do ex-ministro Eduardo Pazuello.
Desde a instalação da CPI em 27 de abril já foram ouvidas 10 pessoas entre eles Eduardo Pazuello, Nelson Teich e Henrique Mandetta, ex-ministro da saúde.
A lista para junho prevê:
01/06: Nise Yamaguchi, médica oncologista defensora da cloroquina contra a Covid;
02/06: Clovis da Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia; Zeliete Zambom, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade;
⚠️ Governadores de 17 Estados e do DF acionam Supremo Tribunal Federal, através de ADPF, para suspender convocações na CPI da Covid. Veja se o governador do seu estado também está na lista 👇:
Assinam a ADPF:
- Wilson Lima (Amazonas)
- Ibaneis Rocha (Distrito Federal)
- Waldez Góes, (Amapá)
- Helder Barbalho (Pará)
- Marcos Rocha (Rondônia)
- Carlos Moisés (Santa Catarina)
- Mauro Carlesse (Tocantins)
- Wellington Dias (Piauí), todos convocados pela CPI.
Governadores signatários da ação, mas que não foram convocados a depor na Comissão:
- Rui Costa (Bahia)
-Ronaldo Caiado (Goiás)
- João Doria (São Paulo)
- Renato Casagrande (Espírito Santo)
- Paulo Câmara (Pernambuco)
- Cláudio Castro (Rio de Janeiro)
NEW YORK TIMES:
"O presidente Jair Bolsonaro aparentemente pretendia levar o país à imunidade coletiva por infecção natural, quaisquer que fossem as consequências. Isso significa (...) que Bolsonaro efetivamente planejou pelo menos 1,4 milhão de mortes no Brasil".
" De sua perspectiva, os 450.000 brasileiros já mortos pela Covid-19 devem parecer um trabalho nem mesmo feito pela metade.
(...)
Explicado desta forma, o esforço parece chocante. Mas para os brasileiros que vivem sob o governo de Bolsonaro, isso dificilmente é surpreendente."
"Afinal, o presidente parecia fazer de tudo para facilitar a disseminação do vírus. Ele passou o ano passado falando e agindo contra todas as medidas cientificamente comprovadas para conter a propagação do vírus. O distanciamento social, disse ele, era para 'idiotas '."