Em 1995, Flamengo e Velez se enfrentaram em jogo válido pela Supercopa Libertadores.
Aos 46 do 2° tempo, o Fla vencia por 3 a 0 com gols de Sávio, Romário e Edmundo, o melhor ataque do mundo. Portanto, faltavam uns 2 minutinhos para o árbitro encerrar a partida.
Para o noventista Edmundo, esse tempo seria suficiente até mesmo para iniciar uma guerra entre os dois países; começar uma briga futebolística seria molezinha. E realmente foi.
Edworld deu uma balançada rebolativa/provocativa e partiu para o dibre contra Zandona, que roubou a bola de forma absolutamente limpa de acordo com as regras de um Brasil x Argentina. Ou seja, com uma cotovelada.
O golpe tirou sangue do Animal, que deu um “tapinha” na cara do adversário como resposta. Sabe aquele tapinha de filme de italiano? Aquele tapinha de amizade, que a gente dá num amigão como forma de cumprimento carinhoso? Foi isso.
Mas em um Brasil x Argentina não existe amizade. Nesses confrontos, tudo é interpretado da pior forma possível: respirar é provocação, aperto de mão é agressão, abraço é tentativa de sequestro e tapa na cara é tudo isso junto + xingar a mãe. O sangue ferve na hora, bicho.
Mas pelo jeito, Edmundo achou que não daria nada.
A confiança de que ficaria tudo bem após o tapinha era tão grande, que Edmundo virou de costas depois de levar um “tapão” de troco.
O "tapão", como o próprio nome diz, é mais forte do que o "tapinha". Na escala de agressões do Instituto de Tretas da América Latina, esse movimento é enquadrado no nível 2, perdendo para a bandeirinhada de escanteio na cabeça e o arremesso de isotônico, que estão no nível 3.
As informações a partir do nível 4 só são encontradas na deep web de tão pesado que é o negócio.
Pois bem, logo depois do "tapão", Zandona deu um soco fortíssimo no rosto de Edmundo, que caiu no chão. E ali permaneceu deitado até o início do Brasileirão de 97.
Exatamente 1 segundo depois do soco, surgiu Romário, o Bruce Lee brazuca, que acertou uma voadora maravilhosa em Zandona.
O golpe foi tão forte, que até Luís Fabiano, ainda menino e pressentindo o que o futuro reservava, disse: “tem que tomar cuidado com essas voadoras em argentino aí, isso ainda vai machucar alguém”. Loucura.
Depois da voadora, foi iniciada uma trocação alucinante e sem regras, na qual quem mais apanhou foi o ar, já que ninguém acertou ninguém. A polícia acalmou os ânimos e a porradaria terminou. Já o ar foi levado de ambulância para o hospital.
Talvez essa tenha sido a briga mais famosa do futebol sul-americano. Não por acaso as torcidas dos dois clubes fizeram bandeiras sobre a treta: os argentinos usaram a imagem do soco de Zandona e os flamenguistas a voadora romariana.
A verdade é que Edmundo se deu muito mal nesse jogo. Não por ter levado o soco, já que, ao contrário da dor de amor, a dor de porrada passa rápido. O problema foi ter sido nocauteado muito cedo e ter perdido uma das brigas mais memoráveis da história do futebol mundial.
A PORRADARIA ERA O SEGUNDO ESPORTE QUE EDMUNDO MAIS AMAVA!
Naquela trocação franca e sincera, Edmundo teria se divertido mais do que criança na Disney.
O ano: 1994
O confronto: São Paulo x Palmeiras
O nome do jogo: da paz
O que o "Jogo da Paz" teve: porradaria
A década de 90 sempre teve algo especial. Aquele programa de TV inadequado, aquela propaganda pesada demais... Obviamente, o futebol não era diferente.
O clássico São Paulo x Palmeiras foi batizado de "Jogo da Paz" para promover uma campanha contra a violência nos estádios. Antes da partida, torcedores organizados das duas equipes fizeram uma manifestação sobre o tema no gramado.
Já os jogadores entraram em campo passando por um corredor formado por torcedores da equipe adversária e receberam flores.
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Falar da seleção brasileira de 2002 é como falar de um parente muito querido. Eu sinto tanta saudade daquele time, que parece que fiz parte dele. Afinal, aquela equipe era a cara do brasileiro.
(thread)
Desacreditada, foi à Copa através de uma classificação sofrida e com uma pressão poucas vezes vista. Apesar de todas as críticas, a família Scolari não parava de sorrir. O samba tinha que continuar e seguia firme no vestiário.
Os ensinamentos de Zeca Pagodinho estavam tão presentes quanto os de Felipão. Era a cara do Brasil, definitivamente.