#1 O professor @OliverStuenkel, da @FGV, deu um depoimento interessantíssimo na @USCC_GOV, do Congresso dos EUA. Não espere ataques à China. As partes descritivas são bem boas e úteis para, na minha avaliação, pensar no tamanho do que considero problema. uscc.gov/sites/default/…
#2 Neste trecho, logo no início, ele resume pontos relevantes sobre os interesses chineses. 1) Profunda dependência de minerais (ferro e nióbio) 2) Como produtor de alimentos, o Brasil é estratégico para a China (e acrescento, o regime político comandado pelo PCC).
3# A roubalheira das empresas pilhadas na #LavaJato tornou inviável a presença delas em muitos negócios e países. Os chineses entraram com tudo no lugar. Penso que isso se deu não apenas por "senso de oportunidade". O PCC substitui os brasileiros em TODAS as outras atividades.
#4 O dr. Stuenkel toca em um ponto fundamental. As estatais chinesas não estão apenas fazendo negócios na América Latina e no Brasil. Estão comprando com visão estratégica, muitas vezes pagando preços mais elevados por empresas que eles consideram fundamentais para seus planos.
#5 Ainda sobre o trecho acima. Vale prestar atenção quando o autor fala que para Beijing pouco importa o presidente de hoje. No caso @jairbolsonaro. Me parece preciso sob o aspecto estratégico. Mas os chineses já são mais tão discretos ou tão pacientes com os governos que passam.
#6 A China abriu mão do soft power faz tempo. É verdade que eles se beneficiaram da imagem de "neutros" em contraposição aos EUA que sempre exigem contrapartidas e têm um passado intervencionista que deixou traumas na América Latina
#7 Um ponto central. O envio de 500 jornalistas latinos para "aprender sobre a China e explicar melhor o país" para seus leitores é apenas uma parte do que se chama captura de elites. Faltou citar a quantidade de parlamentares e think tanks que também são assediados pela China.
#8 Infelizmente o documento está em inglês (o que impede o acesso de muita gente) e tenha sido ignorado no Brasil. Profundo conhecedor das ações da China no Ocidente, o dr. Stuenkel oferece outros números e informações relevantes. E ninguém pode acusá-lo de ser anti-China.
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"Será que a natureza da atividade de pensar, o hábito de examinar, refletir sobre qualquer acontecimento, poderia condicionar as pessoas a não fazer o mal? Estará entre os atributos da atividade do pensar, em sua natureza intrínseca, a possibilidade de evitar que se faça o mal? Ou será que podemos detectar uma das expressões do mal, qual seja, o mal banal, como fruto do não-exercício do pensar?" (Hannah Arendt, 1963)
O caso brasileiro vai muito além da abstenção. Não ha neutralidade alguma. O Brasil aderiu . São várias as evidências. Vão desde a negação da realidade, passando pela proibição de vendas de material militar para Ucrânia e chegando ao crescimento fabuloso das importações da Rússia, que saíram de US$ 7,85 bi, em 2022, para US$ 10,26 bi, em 2024. comexstat.mdic.gov.br/pt/geral/116762
O papel no Brasil como auxiliar de Putin se torna ainda mais evidente quando se analisa as compras brasileiras de diesel. De 2019 a 2022, o Brasil enviou para Rússia US$ 112 milhões pelo diesel importado. Em 2023, primero ano do governo Lula, esse valor saltou para US$ 4,43 bi. Neste ano já passa de U$ 5,1. Um total de US$ 9,66 bilhões. Ressalta-se que as compras não são do governo sem si. Mas o Planalto não moveu uma palha para evitar a injeção de bilhões na economia russa.
As condições estavam postas para um atentado no Brasil. Radicalização da sociedade é a resposta mais barata, mas não é a mais precisa. Marcas psicológicas típicas dos extremistas são raiva, ressentimento, desespero, sentimento de opressão e algo de loucura. Isso foi cultivado em grandes quantidades no Brasil. O fato de o alvo ser Brasília não é à toa.
É preciso investigar para entender as motivações do atentado. Mas acho útil dizer que não se deve cair na tentação de chamar de terrorismo. Mais do que matar, o terrorista busca assustar (quanto mais e profundamente melhor). A morte é a destruição são meios, mas não o objetivo.
O caso de Brasília atende os principais requisitos para classificar autor como extremista, mas não se encaixa perfeitamente no que vem a ser terrorismo. Mesmo a presença de um artefato em seu corpo, ele ainda não cabe no conceito de terrorista.
#1 O governo da Argentina apresentou hoje quem é o chefe das operações do Hezbollah na América Latina: Hussein Ahmad Karaki. Segundo as autoridades, Karaki é um personagem central nos atentados contra a Embaixada de Israel (1992) e Amia (1994).
#2 Portando identidade falsa, Karaki operou diretamente na realização do atentado contra a Embaixada de Israel. Segundo a investigação foi ele que comprou o carro que foi preparado com os explosivos. Ele deixou o país com rumo à cidade de Foz do Iguaçu horas antes da explosão.
#3 Com a identidade colombiana de Alberto Leon Nain, Karaki voltou ao Brasil para liderar a operação financeira e logística do atentado contra a Amia. Evidência que corrobora com a investigação de Alberto Nisman, que mostrou como Brasil é usado na preparação de atentados.
#1 Os resultados das eleições confirmam o que parecia óbvio, mas muita gente se recusava a ver e aceitar. O presidente @LulaOficial não venceu nada em 2022. Quem ganhou foi o antibolsonarismo e a ilusão de que havia uma democracia a ser salva. Missão curiosamente dada a Lula.
#2 "O Brasil voltou" não é um slogan vazio. O presidente parecer crer que ele é o Brasil e o Brasil é ele. Sem entender que o @PT é uma força política em declínio e ele próprio está em seu crepúsculo, @LulaOficial governa de costas para realidade e alimenta divisões.
#3 A inanição eleitoral da esquerda é fruto do esgotamento do discurso para maioria da população. O @ptbrasil ainda tem ilhas no Nordeste, mas foi extinto em estados como o Acre, onde há tempos é punido pelo estrago econômico e social de suas adminstrações. A ministra @MarinaSilva (Rede, ex-PT) precisou concorrer por São Paulo, pois caso contrário não seria eleita pelo seu estado natal.
1) O presidente @LulaOficial sustenta que a saída para pacificar a #Venezuela talvez seja a convocação de novas eleições. Celso Amorim disse o mesmo no @SenadoFederal. Eles precisam da fachada democrática para seguir abraçados com o regime de @NicolasMaduro.
#2 @NicolasMaduro é um ditador. Mas não um ditador clássico que estamos acostumados a visualizar, como foram Saddam Hussein, Gaddafi ou Kim Jong-un. Seu regime é o exemplo mais bem acabado das "novas ditaduras" que transformam aspectos da democracia em alegorias para confundir, dar legitimidade para aliados e se perpetuar.
#3 Por mais de uma vez, o presidente @LulaOficial e seus aliados citaram a overdose de eleições na #Venezuela como atestado de democracia. Ainda que elas sejam apenas um simulacro. Maduro não liga a mínima para isso. Por isso ignorou a vontade do povo e se declarou vencedor.
#1 Sabe aquela bandeira do Brasil que foi hasteada na Embaixada da Argentina em Caracas? Não está mais lá. O regime de Maduro mandou tirar. Disse que o Itamaraty não fez a comunicação formal de que assumiu a guarda da representação diplomática e dos asilados que lá se encontram.
#2 Desde março deste ano, seis opositores do regime de Maduro estão asilados na Embaixada argentina, em Caracas. Com o fechamento da representação e o "fim" da proteção diplomática, o regime de Maduro pode invadir as instalações e capturar seus adversários a qualquer momento.
#3 @LulaOficial, Vieira e @EmbCelsoAmorim precisam agir rápido, sob o risco de por negligência (ou cumplicidade) manchar de forma indelével a reputação do @Itamaraty e do Brasil. Eles sabem que não receberam um prédio, mas a responsabilidade pela vida do asilados que estão nele.