Há um movimento coletivo e organizado no parlamento brasileiro para proteger os disseminadores de fake news e discurso de ódio nas redes sociais. É o que demonstra importante mapeamento do @VeroInstituto, antecipado pela @camposmello.Vem entender esse perigo de retrocesso!👇🏽(1/9)
🧶Já não bastasse a minuta de decreto presidencial que veio a público na semana passada (+ a seguir), o Vero levantou 12 projetos de lei (do-ze!) na Câmara que impedem a suspensão de contas e remoção ou rotulação de conteúdo pelas plataformas sem autorização judicial. (2/9)
🧶Sabe a Justiça? Super ágil #sqn? Então, vai ficar exponecialmente mais sobrecarregada se um desses projetos vingar. E Twitter, Facebook, Instagram, Youtube... não vão poder moderar conteúdo desinformativo à saúde pública ou de ódio, por exemplo, sem decisão judicial. (3/9)
🧶Aí você nos pergunta, quais deputados assinam esses projetos de lei? R: notórios disseminadores de desinformação e ódio, investigados no inquérito das fake news, por exemplo. (4/9) correiobraziliense.com.br/app/noticia/po…
🧶Alguns dos textos, assim como o do decreto que o presidente ameaça assinar, preveem punições às empresas que violarem as novas regras, que vão de advertências a multa de até 10% do faturamento. Ou até a proibição de exercer as atividades por aqui. (5/9) oglobo.globo.com/brasil/apos-bo…
🧶Tanto o decreto como a maioria dos projetos de lei coincidem com o debate gerado a partir do banimento de Donald Trump das redes por incitar a invasão ao Capitólio, que resultou em 5 mortes em janeiro. Só relembrando o que se passou por lá. (6/9)
🧶Além disso, os textos são inspirados em ordem executiva de Trump de maio de 2020 e em lei de fevereiro do governo da Polônia, país que desperta alerta na comunidade internacional por impor restrições à imprensa. (7/9) oglobo.globo.com/mundo/novas-re…
🧶Para a Associação Latino-Americana de Internet, a minuta de texto do decreto "cria condições para a circulação online de conteúdo nocivo, notadamente discurso de ódio, bullying, incitação à violência, fraude, e abuso de gênero, entre outros conteúdos indesejados." 😡 (8/9)
Já é 2021 e Nise Yamaguchi, oncologista e imunologista, ainda defende tratamento precoce, imunidade de rebanho e boicote à vacina. E vem com uma perigosa retórica de desinformação. Quem é Nise?👇🧶
Nise Yamaguchi é uma médica formada em uma das maiores univ. do país e em oncologia, mas infelizmente foi infectada pelo vírus do negacionismo.
É defensora do "kit covid" desde sempre e segue afirmando a eficácia das drogas.
Com um discurso que finge ser acadêmico, a "médica" endossa estudos metodologicamente questionáveis e rebate a CloroCovid-19, pesquisa brasileira que se tornou referência internacional ao relatar a insegurança e a ineficácia dos medicamentos do kit covid.
O SGBR completou um ano no último dia 18 e durante esse seu primeiro ano fez 31 campanhas alertando empresas acerca da monetização ou lucro sobre desinformação.
O movimento alertou 990 empresas e 806 responderam, tendo uma taxa de eficácia de 81%!
Olá, giants. O tema hoje é política. O governo federal pretende preparar um decreto que, na prática, abre brecha para que pessoas espalhem desinformação impunemente nas redes. Pior, que continuem lucrando com isso. Segue o breve fio:👇🏽🧶
🧶O decreto em questão limita a exclusão de conteúdos das redes sociais e engessa decisões de empresas como Youtube, Twitter, Facebook e Instagram. www1.folha.uol.com.br/poder/2021/05/…
🧶Com isso, as companhias não poderiam retirar informações do ar somente por julgarem que as próprias políticas foram violadas pelos usuários…
Depois de desmonetizar mais de R$5,8 milhões em cerca de 40 campanhas nas redes, o Sleeping Giants Brasil tem um novo alvo, o site Estudos Nacionais. Você conhece esse portal de desinformação? Segue o fio!👇🏽🧶
🧶Em 15 de abril de 2020 o site acusou um grupo de pesquisadores de Manaus de matar 11 pessoas para desacreditar a cloroquina. Por causa desse boato, o grupo recebeu ameaças de morte. A pesquisa havia sido aprovada pelo Comitê de Ética. A Fiocruz saiu em defesa dos pesquisadores.
Mulher morre após teste clandestino com cloroquina nebulizada em Manaus e deixa recém-nascido
Um vídeo que mostra uma suposta cura da vítima circula nas redes até hoje, após a morte da paciente. O vídeo chegou a ser compartilhado por um ministro. 👇🏽🧶 (1/10)
🧶A @folha aponta várias medidas irresponsáveis tomadas para aplicar o tratamento experimental:
1) Medicamento sem aprovação prévia por um comitê de ética em pesquisa 2) Termo de Consentimento da paciente sem mencionar os riscos 3) Pacientes nebulizados sem autorização. (2/10)
🧶Os médicos Michelle Chechter e Gustavo Maximiliano passam 5 dias no hospital, aplicam tratamento, gravam vídeo de Jucicleia, que viraliza, e vão embora.
📅1/2 médicos viajam pra Manaus;
📅9/2 aplicam tratamento, gravam vídeo e deixam hospital;
📅2/3 paciente morre. (3/10)