Obviamente q a fala do presidente, p/ + idiota, mentirosa ou factóide q possa ser, tem o poder de trazer o assunto p/ pauta nacional e hoje mesmo já teremos pessoas que já tiveram COVID-19 ou vacinadas querendo não usar máscara.
Tendo a pensar que essas já são pessoas que não gostam de usar máscara e usam qualquer uma, de qualquer jeito, só para constar.
Acho que o foco não precisa/deve ser nessas pessoas. Elas sempre existem e fazem parte de algo comum à saúde pública.
Em toda medida de saúde pública, sempre haverá uma parcela da população que evitará qualquer tipo de proteção (bareback no HIV, baremask na COVID) e um outro grupo que se protegerá em excesso (álcool em gel no pacote da batata palha).
O foco, p/ ser eficiente, ñ deve ser nos extremos pois demandam muita energia p/ conseguir uma pequena melhora. (Custo de Oportunidade Alto)
Nosso foco deve ser na substancial maioria q usa máscaras e segue medidas protetivas. Esses ñ serão tão afetados pela fala do presidente.
E lembre-se, justamente a grande vantagem de usar as PFFs é: elas não depende de que os outros estejam usando para funcionar.
Com PFF, você consegue se proteger adequadamente independentemente da ventilação e do distanciamento (algo que foge ao controle do indivíduo).
O que você pode fazer para contrapor o discurso do presidente?
Continuar usando PFF;
Doar ou ensinar como usar as PFFs;
Cobrar distribuição das PFFs pelo Poder Público;
Cobrar ventilação dos estabelecimentos;
Reduzir a sua exposição;
Conhecer seus riscos.
Ele estava sem máscara em ambiente fechado; teve uma fala de defesa política do presidente (foi a primeira vez que vi fazendo isso); não citou o uso de máscaras como medida não-farmacológica…
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Entre 22 de dezembro e 31 de dezembro tivemos uma média móvel de 0 óbito por/com COVID-19 no Rio, porém o número de mortes ainda foi 18,26% maior do que em 2019.
Mesmo retirando as causas de morte associadas a doenças respiratórias ainda assim foram 8,2% mais mortes que 2019.
Focando apenas em Pneumonia, claramente houve um número bastante maior de registros de óbitos com essa causa.
Ainda é cedo, mas um número que precisaremos investigar melhor nos próximos meses é o de excesso de mortes comparado com os anos anteriores.
Há pelo menos uma semana os índices da cidade vêm melhorando.
A 2ª semana de 2022 teve o recorde de positividade desde a onda da delta, com 46%, caindo para 43% e depois 37%. (Positividade é o índice mais "ao vivo" que temos.)
Em 21 de janeiro tivemos o recorde de internações deste ano, com 559 internados.
O pico das UTIs foi em 23 de janeiro com 363 pacientes.
Importante lembrar que, especialmente na UTI, quase não houve subida absoluta de internados. No começo do ano havia 1138 na UTI, sendo 16 com COVID-19.
Em 23 de janeiro eram 1159 (+1,8%) e desses 351 (+2.193%) com COVID-19.
Há bastante tempo sabemos que a transmissão do SARS-CoV-2 se dá, principalmente, através de aerossóis suspensos no ar, mas ainda havia preocupação de que o manuseio da PFF pudesse ser arriscado.
Há também algum tempo, falamos aqui que o uso **estendido das PFFs** (usar a mesma PFF, sem fazer rodízio) teria o benefício de reduzir o custo inicial e descomplicar o uso, aumentando, ao meu ver, a aderência à proteção respiratória efetiva.
Com o avanço da vacinação, na maior parte do país, os acima de 12 anos já foram oferecidos ao menos a D1 da vacinação e já estão com uma boa proteção contra hospitalização e óbito por causa da COVID-19. [1]
A vacinação também fez despencar os números de óbitos e casos…
Já temos indícios críveis de que as vacinas perdem efetividade, de forma significativa, com o passar do tempo ou estamos tirando conclusões apenas com base em queda dos anticorpos? (Que naturalmente caem?)
Hoje vou num aniversário.
Depois posto que protocolos foram seguidos para reduzir os riscos pela organização da comemoração e que protocolos adicionais eu segui para reduzir os meus riscos, por conhecer meus riscos.
Escudos para o evento:
Filtro P3 para respirador elastomérico com diafragma de voz.
PFF2 com adaptação para prender na orelha.
Máscara de procedimentos.
Armaduras:
D1 de AstraZeneca há 4 meses.
D2 de Pfizer há 5 semanas.