1) Se a pandemia crescer livremente, ela avança numa velocidade de 34% a.d. Foi assim em diversos países, inclusive Brasil, nos primeiros dias de contágio antes de haver medidas como uso de máscaras, álcool gel, evitar aglomeração etc.
2) Com essa velocidade de transmissão, é impossível que haja sistema de Saúde com capacidade para dar assistência aos doentes. Ademais, o número de doentes e mortos seria grande demais.
3) Só se está dando conta (mesmo assim com dificuldades) do número de doentes porque há isolamento, uso de máscaras, álcool gel etc. O afastamento dessas medidas jogaria o sistema de Saúde para o colapso.
4) O colapso do sistema de Saúde leva, NECESSARIAMENTE, ao aumento relativo do número de mortos. Pessoas que poderiam sobreviver se fossem assistidas adequadamente morrem. O coeficiente de letalidade, todavia, dá uma impressão equivocada do que de fato ocorre.
5) O coef. letalidade expressa uma média de todo o período da pandemia, não em uma fase mais recente. Assim, mesmo que haja muito mais letalidade no último mês, como se está dividindo nº mortos/nº infectados de todo o período, a variação não impacto o índice significativamente.
6) A vacinação é outra forma de reduzir o contágio. Nem sempre só a vacinação é sucificiente. Dependerá da sua eficiência e da transmissibilidade do virus. A variante Delta, por exemplo, exige a imunização de 84% da população.
7) Na prática, significa dizer que se tem que vacinar toda a população elegível e ainda continuar com medidas de redução do contágio, como isolamento, máscaras e álcool gel.
8) Diante de tudo isso, é preocupante identificar a ausência de políticas governamentais, seja para estimular medidas de redução do contágio, seja para a vacinação em massa. Como iremos, então, proteger a população? Alguém sabe explicar?