Durante muito tempo, a Libertadores foi organizada de forma que não houvesse uma final entre times do mesmo país. Era impossível ocorrerem decisões como a de 2020 entre Palmeiras e Santos; ou a de 2013 entre os paraguaios Atlético e Olímpia.
Pois bem, em 95, Grêmio e Palmeiras se enfrentaram nas quartas de final. O primeiro jogo foi no Olímpico e começou quente.
Rivaldo foi expulso após dividida com Rivarola. Pouco depois, Dinho deu uma cabeçada em Valber, que, por sua vez, deu um soco no gremista. O volante tricolor ficou todo ensanguentado.
Em 1995, Flamengo e Velez se enfrentaram em jogo válido pela Supercopa Libertadores.
Aos 46 do 2° tempo, o Fla vencia por 3 a 0 com gols de Sávio, Romário e Edmundo, o melhor ataque do mundo. Portanto, faltavam uns 2 minutinhos para o árbitro encerrar a partida.
Para o noventista Edmundo, esse tempo seria suficiente até mesmo para iniciar uma guerra entre os dois países; começar uma briga futebolística seria molezinha. E realmente foi.
Edworld deu uma balançada rebolativa/provocativa e partiu para o dibre contra Zandona, que roubou a bola de forma absolutamente limpa de acordo com as regras de um Brasil x Argentina. Ou seja, com uma cotovelada.
O ano: 1994
O confronto: São Paulo x Palmeiras
O nome do jogo: da paz
O que o "Jogo da Paz" teve: porradaria
A década de 90 sempre teve algo especial. Aquele programa de TV inadequado, aquela propaganda pesada demais... Obviamente, o futebol não era diferente.
O clássico São Paulo x Palmeiras foi batizado de "Jogo da Paz" para promover uma campanha contra a violência nos estádios. Antes da partida, torcedores organizados das duas equipes fizeram uma manifestação sobre o tema no gramado.
Já os jogadores entraram em campo passando por um corredor formado por torcedores da equipe adversária e receberam flores.