Thread by @Metropoles

⚠️ Aberta a sessão de hoje na #CPIdaCovid ⚠️

"Precisamos dizer que essa comissão não vai aceitar manobras obstrutivas e protelatórias do governo, agora através do Ministério da Saúde. Vamos ter que investigar, sim", disse o relator da CPI, Renan Calheiros.

Fernando Bezerra disse que Marcelo Queiroga está "à disposição plena" da CPI.

"Mais de 90% das informações solicitadas foram encaminhadas à comissão", completou o senador.

Randolfe também criticou demora de envio da documentos à CPI pelo Ministério da Saúde.

"Foi necessário hoje o senador Rogério Carvalho mais uma vez reiterar pedido de informações. A lei estabelece cinco dias. A demora configura mais de duas semanas", disse o senador.

Randolfe falou em "omissão deliberada por parte do governo".

Omar Aziz pede que sessão seja suspensa por 15 minutos para dar tempo à chegada do servidor do Ministério da Saúde.

"O que nos interessa saber é como se deu o processo de compra da Covaxin. Quem pode nos fornecer informações é o servidor", disse Aziz.

"Depoente principal é o servidor da Saúde", destacou Aziz.

Sessão da #CPIdaCovid é suspensa e deve retornar em 15 minutos.

TV Senado exibiu a chegada do deputado Luís Miranda para prestar depoimento à CPI.

Usando colete à prova de balas, ele disse que "Bolsonaro ainda vai pedir perdão para mim".

Luis Ricardo Miranda, servidor da Saúde, já chegou ao Senado.

Randolfe diz que Flávio Bolsonaro fez uma "ilação no mínimo criminosa" durante uma live.

Flávio Bolsonaro se reuniu com dono da Precisa e presidente do BNDES.

O encontro entre o senador e o representante da empresa responsável por intermediar a compra da Covaxin ocorreu em 13 de outubro de 2020.

Leia: cutt.ly/imwpWsp

Irmãos Miranda são conduzidos à mesa da CPI.

Luis Miranda: "Não tem narrativas. Assumo compromisso de não mentir em nenhum momento".

Luis Ricardo Miranda faz exposição inicial. "Não sou filiado a nenhum partido. Meu partido é o SUS".

Ele informou que trabalha no Ministério da Saúde desde 2011. Disse que o atraso se deu por viagem aos EUA de "missão humanitária".

Questionado por Omar Aziz, Luis Ricardo informou que entrou no ministério por meio de aprovação em concurso público.

Deputado Luis Miranda: "Trabalhamos para o governo federal. Eu como legislador e meu irmão como servidor público. Fomos atacados porque fomos expostos à gravação vazada do Ministério Público".

"Fiz o que qualquer cidadão brasileiro deveria fazer. Levei para a pessoa certa, na minha opinião, que é o presidente da República. É impossível ele negar que estivemos com ele. Era urgente devido à gravidade das informações trazidas pelo meu irmão", disse Miranda.

Miranda disse que presidente Bolsonaro citou um parlamentar na conversa, reforçando que "só poderia ter sido ele".

"Como pode sermos os errados, atacados pelo próprio Palácio do Planalto?", disse Miranda.

Miranda disse que o presidente Bolsonaro foi cobrado durante vários dias. "Se não fôssemos nós, 45 milhões de dólares teriam sido pagos".

"Indícios suficientes para qualquer parlamentar agir e combater indício de corrupção. Para ficar claro, para todos os parlamentares e todos que estão em casa. Fizemos uma timeline com todos os documentos. Desse dia fatídico", disse Miranda.

"A verdade não tem dois caminhos", disse Miranda, citando reportagem "de nove minutos" da Globo.

"Não preciso de palanque. É pelo meu irmão que estou aqui. E com minha família ninguém mexe. Estamos baseados na verdade e na palavra de Deus".

Reportagem da Globo é exibida na CPI.

Renan Calheiros começa a fazer perguntas ao servidor da Saúde.

Luis Ricardo Miranda disse que sempre fez parte do departamento de logística no Ministério da Saúde.

"Somos a ponta, a final, para que os insumos estratégicos, quando importados, cheguem ao país", disse.

"Coordeno equipe de gestores que acompanham processo de importação de vacinas, medicamentos, equipamentos, todos os insumos", continuou Miranda.

Servidor confirmou a Renan que empresa tem "má reputação" com o ministério.

"Presidente olhou nos meus olhos e falou: 'Isso é grave'", diz Miranda à CPI.

Senadores avaliam que oitiva é importante para a nova fase da comissão, que investiga corrupção na aquisição de vacinas.

Leia: cutt.ly/Hmwd3vZ

Renan Calheiros pergunta se o servidor "sustenta" se houve pressão pela compra da Covaxin.

Deputado interrompeu e disse que cronologia dos fatos será mostrada para facilitar a explicação.

Em 16 de março, empresa solicitou início do processo de importação, explicou o servidor.

"Em 22 de março, a empresa envia a primeira Invoice em anexo", disse.

Servidor explicou que Invoice é um tipo de recibo.

Questionado por Renan, servidor confirmou que Onyz Lorenzoni mentiu sobre envio de documentos e pedidos da empresa.

Fernando Bezerra interrompeu e Randolfe se irritou.

Humberto Costa também se exaltou.

"Acalme-se, senador Bezerra", disse Randolfe.

"Não vou aceitar ninguém levantar aqui... Se for o caso, levantamos e vamos embora. E os senhores continuem defendendo o errado", disse o deputado Miranda.