Parem de tratar exceção como regra! Observem os detalhes e o contexto!
Patrícia Lélis novamente sendo transfóbica com a intenção de manipular a opinião pública de forma altamente tendenciosa sobre um caso onde uma mulher trans supostamente mostrou o pênis em um spa feminino
Vejam bem: um SPA, onde há áreas comuns em que as pessoas trocam de roupa e ficam peladas.
Vale ressaltar que sendo mulher trans ela estava no lugar certo, destinado ao gênero que se identifica. E tendo penis, havia a possibilidade de alguém ver.
Evidente que nesse caso o problema é o fato de ela ser uma mulher trans.
Até porque, se ela estava arrumando a roupa ou se trocando e por acaso ficou a mostra seu pênis, sem qualquer intenção sexual, que mal há nisso?
Uma mulher cis expondo sua vagina também causaria o mesmo “constrangimento” nesse contexto de descuido?
Mulheres cis, parem de tratar mulheres trans como se fossem homens. Parem de tratar a exceção como regra!
Se ela mostrasse o genital de forma desrespeitosa ou libidinosa, seria crime (atentado ao pudor) mesmo ela sendo cis.
Mas se ela for trans, autoriza imediatamente as pessoas cis a usarem a política do pânico na tentativa de nos atribuir um rótulo de “estuprador/predador sexual”
E isso tem uma intenção bem explícita: não apenas negar o acesso de mulheres trans a espaços femininos, mas afirmar, através de casos excepcionalíssimos como esse, que oferecemos riscos as demais mulheres. Atribuindo estigmas e direcionando o ódio transfóbico a pessoas trans.
Notem que não está em discussão o genital. Até porque estupros são cometidos por pessoas, homens e mulheres, e não por apenas genitais.
E mesmo casos confirmados, são casos de uma minoria que foge à regra, vindos de pessoas que devem ser presas e retiradas de circulação.
E diante desses casos não podemos admitir qualquer possibilidade de criminalização prévia e em massa de todas as mulheres trans.
E a forma de publicar, tratando insistentemente a mulher trans como homem e deduzindo o contexto em que o penis ficou a mostra (se intencional ou não)
+ no dia em que mais uma mulher trans foi assassinada com requintes de crueldade, vindo de uma pessoa conhecida pelo alinhamento a grupos anti trans nos diz muito, inclusive o porque desse caso ser trazido pro “debate” de forma tão irresponsável.
O ódio gera engajamento!
Até onde foi apurado não houve qualquer ato libidinoso ou ataque a qualquer mulher. Houve uma mulher de pau nua em um espaço de mulheres.
Lelis tenta sugerir que as mulheres cis que se sentiram ofendidas estariam traumatizadas por terem visto o penis de uma mulher trans.
Normalizem genitais e os corpos das pessoas trans. Normalizem a nudez. Normalizem espaços onde pênis e vaginas de mulheres habitem sem constrangimentos.
Normalizem mulheres de pênis e homens de vagina.
Parem de direcionar o ódio contra pessoas trans!
Nenhuma matéria publicada em jornais internacionais sugere ou menciona que houve ato libidinoso.
Inclusive não há confirmação do fato.
Grupos de direita e a patty lelis estão usando caso para atacar pessoas trans!
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De forma recorrente e altamente tendenciosa a petista Patríci4 Lelis tem se colocado do lado oposto das pessoas trans. Utilizando de narrativas abertamente transfóbicas, disseminadas na rede social por grupos de ódio antitrans e que +
vem sendo repetidas pela petista em diversos episódios públicos.
Existe uma intensa movimentação de grupos de feministas cissexistas que tem financiado campanhas antitrans, com alinhamento a grupos como a "alt right" e outros que históricamente tem se posicionado contra +
os direitos da população LGBTI+. Mas que ganha força a partir de uma plataforma política pautada no ódio às pessoas trans.
Entendemos que esse tipo de posicionamento é altamente nocivo a luta das pessoas trans, trazendo impactos reais na vida, na saúde mental e na violência +
Pautas exclusivas de mulheres cis excluem mulheres trans ?
Acreditar que mulheres cis tem pautas políticas completamente diferentes ou antagônicas das de mulheres trans para concluir que o feminismo só deve representar mulheres cis é a defesa de uma posição trans-excludente.
Acreditar que as pautas de mulheres trans são inconciliáveis, contrárias ou atrapalhariam as pautas de mulheres cis é uma posição cissexista.
Ou seja, você só pode acreditar que não está sendo trans-excludente ao excluir mulheres trans do feminismo se você acredita que:
“A luta de mulheres trans atrapalha a luta de mulheres cis.”
E nós transfeministas vamos estar aqui para apontar: isso não é verdade.
Não há qualquer malabarismo que tente afirmar que não seria excludente defender ideias que desarticulam as pautas de mulheres trans e cis.
Uma pessoa trans vai no nosso privado “cobrar” porque não fizemos campanha ou qualquer post sobre não ter pessoas trans no reality
1. Não somos obrigadas 2. Aquilo não é militância ou representatividade que, aliás, está sendo usada de forma com totalmente irresponsável
3. Não iremos demandar tempo para o que nos distrai e afasta de nossos ideais 4. Programa coloca pessoas em uma hipervisibilidade irresponsável e violenta 5. As edições manipulam a opinião pública e constrói arquétipos das pessoas que quer favorecer ou destruir
6. Em nosso entendimento não existe a mínima possibilidade de ser visto como entretenimento saudável 7. Não há nada que contribua para o histórico de transformação social a ser produzido naquele espaço 8. Contribui no processo de banalização de ativistas e seus posicionamentos