EDITORIAL: É muitíssimo grave que o presidente da República diga com um ano e quatro meses de antecedência que a eleição de 2022 só será limpa se ele sair vitorioso bit.ly/3e6u4XB
"Considerado um 'mau militar', Bolsonaro saiu do Exército em desonra para entrar na política de forma explosiva. Sua longa e desenxabida carreira no Legislativo ficou notabilizada pela politicagem miúda, pela vulgaridade e pelo desrespeito aos princípios da democracia."
"Ora, se entrou na política estimulando a baderna, construiu sua bem-sucedida (do ponto de vista pessoal) carreira parlamentar lamentando o fato de no Brasil viger plena democracia e chegou à Presidência como um líder sectário, por que haveria de sair dela como um estadista?"
"Semana sim e outra também, o presidente tem lançado suspeitas sobre a higidez do sistema eleitoral eletrônico, que, segundo ele, seria suscetível a fraudes."
"Isto não é outra coisa se não pretexto para criar mais confusão no País caso não seja reeleito. E Bolsonaro tem razões para ficar preocupado com esta possibilidade."
"Em entrevista à Rádio Guaíba na quarta-feira passada, Bolsonaro tornou a dizer mentiras sobre nosso sistema eleitoral e a ameaçar a Nação. 'Sem o voto impresso, algum lado pode não aceitar o resultado (da eleição). Esse lado, obviamente, é o nosso lado', disse o presidente."
"A despeito de seu comportamento reprovável, por vezes repulsivo, Bolsonaro obteve sucessivos êxitos eleitorais. E não apenas para si, mas também para sua prole masculina, que não trai sua origem."
"É lícito inferir, portanto, que no entender do presidente o estímulo à confusão e a agressividade são ativos importantes para a construção de uma carreira política de sucesso. Afinal, Bolsonaro foi eleito mandatário supremo do País sendo exatamente quem sempre foi."
"Fiel à sua natureza, Bolsonaro segue estimulando a balbúrdia e já contratou a crise do próximo ano. Se será uma grave crise institucional ou choramingo de um eventual mau perdedor, as forças vivas da Nação vão dizer." Leia o texto completo bit.ly/3e6u4XB
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EDITORIAL: A Nação não suporta mais chantagem. Basta de ameaças às instituições da República e ao regime democrático. É hora de coragem e firmeza na defesa da liberdade bit.ly/3e68pyC
"O presidente Jair Bolsonaro não reúne mais as condições para permanecer no cargo. Acossado por sucessivos reveses morais, políticos, penais e administrativos, Bolsonaro parece ter mandado às favas os freios internos que o faziam ao menos fingir ser um democrata."
"Sua natureza liberticida falou mais alto. Como alguém que não tem mais nada a perder, o presidente se insurgiu contra a Constituição ao ameaçar de forma explícita a realização das eleições no ano que vem, como a Lei Maior determina que haverá."
EDITORIAL: É equívoco pensar que a questão das vacinas envolve apenas funcionários de terceiro escalão. Jair Bolsonaro sempre se mostrou próximo e atento à questão bit.ly/2TJgumd
"O depoimento de Roberto Ferreira Dias, ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, à CPI da Covid teve uma série de incongruências, que levaram o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), a decretar a sua prisão sob a acusação de crime de perjúrio."
"Horas depois, mediante pagamento de fiança, Roberto Ferreira Dias foi solto."
EDITORIAL: A temporada de queima na Amazônia está apenas começando, mas o descaso renitente do governo, somado ao agravamento das secas, permite vislumbrar uma tempestade perfeita bit.ly/2Va2bY8
"A devastação ambiental segue fora de controle. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, a Amazônia registrou em junho o maior número de focos de incêndio para o mês desde 2007. No Cerrado, foi o maior índice desde 2010."
"A temporada de queima na Amazônia – entre julho e outubro – está apenas começando, mas o descaso renitente do governo, somado ao agravamento das secas, permite vislumbrar uma tempestade perfeita."
INÉDITO: Dados públicos mostram que filhas solteiras de militares recebem até R$ 117 mil mensais de pensão bit.ly/3hu0yvR
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Só no ano passado, o Brasil gastou R$ 19,3 bilhões com pensões militares; 60% dos beneficiários são filhas, segundo dados divulgados pela primeira vez pela Controladoria-Geral da União (CGU) bit.ly/3wmZZcQ
As pensões nas Forças Armadas são regidas pela lei 3.765 de 1960, que permite que filhas solteiras dos militares recebam os valores indefinidamente após a morte do pai bit.ly/3wmZZcQ
EDITORIAL: O Estado deve investigar com isenção todos os fatos suspeitos. Não existe imunidade ou impunidade por parentesco, sejam quais forem os envolvidos bit.ly/3ymjbIV
"O Estado Democrático de Direito exige a investigação de fatos suspeitos e indícios de crime. Ninguém está acima da lei. Para isso, é fundamental que as instituições possam, dentro de suas respectivas competências, funcionar de forma independente."
"O governo Bolsonaro atua em sentido contrário à elucidação dos fatos, seja negando qualquer possibilidade de corrupção no governo – daí que toda investigação seria por princípio desnecessária –, seja tentando que as instituições operem dentro de uma lógica de lealdade pessoal."