O Conselho de Direitos Humanos da ONU diz que é AMEAÇA AOS DIREITOS HUMANOS:
- Deixar a regulação das redes nas mãos das plataformas
- Não haver REGRAS CLARAS sobre o que é ilegal nas redes
- Ênfase excessiva em derrubada de post
Eu estou vendo pessoas sérias e até veículos de comunicação defendendo abertamente uma conduta que viola direitos humanos:
Deixar que as plataformas regulem o cyberespaço.
O foco em derrubada de posts é simplista e acaba, segundo a @UNHumanRights em ameaça aos Direitos Humanos.
Nós comemoramos derrubada de post quando se investiga operações de desinformação feitas simultaneamente, com impulsionamento em 230 plataformas diferentes.
São ações inúteis hoje, vitórias de pirro com precedentes perigosos.
Dia 1o de julho foi apresentado do @UNHumanRights o relatório do Alto Comissariado para Liberdade de Expressão e de Assembleia com uma investigação de 2 anos contendo violação de direitos digitais em todo o mundo.
É cristalino ao mostrar como governos e empresas se aproveitam.
Hoje, eu vejo veículos de comunicação brasileiros e intelectuais defendendo exatamente as práticas que o @UNHumanRights disse serem ERROS COMUNS nas REGULAÇÕES DO CYBERESPAÇO que VIOLAM DIREITOS HUMANOS.
Não é possível isso. O documento é público, os caras tuitaram!!!
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Este mesmo perfil, que utiliza vocabulário, estética e método das milícias do esgoto da extrema-direita que eu já venci judicialmente, declara abertamente que seu objetivo é ATACAR LIBERAIS.
Mas ninguém vai olhar o perfil de alguém.
A gente olha quando a pessoa interage.
Este perfil interage com diversos jornalistas, influencers e formadores de opinião sempre elogiando o trabalho deles.
Por isso ontem, marcou MAIS DE CEM PESSOAS do meu relacionamento, uma a uma, perguntando: "você segue essa transfóbica"?
Outro dia a @profDanielaA e o @marcelosuano me perguntaram o que eu pensava sobre a polarização nas redes ano que vem.
Já previa uma briga de faca no escuro, mas estava otimista: não havia percebido o quanto a imprensa tradicional virou refém desse jogo.
Em 2018, os candidatos usavam muito as redes e eles ou pessoas já com mídia ligadas a eles chegavam à mídia tradicional por manifestações muito exacerbadas nas redes.
Esse tipo de jornalismo declaratório já foi terrível, mas hoje estamos bem mais fundo.
A rede pauta quem vale.
O jornalismo declaratório ouve quem viraliza.
Viraliza, segundo pesquisa da NYU e Cambridge, quem publica ataques contra grupo oposto.
Isso é o que engaja e dá dinheiro às redes, o ataque ao grupo oposto.
Agora, com influencer virando notícia como se fosse autoridade pública.
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É um truque manjadíssimo do recrutamento terrorista chamar de HERÓI quem comete violência em nome da causa.
Mira principalmente em jovens sem propósito que passam a ver no grupo a oportunidade de ter poder, influência e importância que jamais teriam de outra forma.
No "Radicalization for Normies", Andrew Anglin (militante antirracista vegano que virou um dos neonazistas trumpistas de maior destaque) orienta claramente a chamar lobos solitários de heróis sempre.
Entrou em qualquer lugar atirando? Herói fulano.
É para incentivar outros.
Nem organizações criminosas têm a cara-de-pau de chamar bandido de herói, isso só ocorre em estruturas com lógica mística ou messiânica.
Indivíduos que se julgam "iniciados" (sejam woke ou redpillados) realmente crêem que a bandidagem pela causa é heroísmo.
Alguém resolveu cobrir o assunto na sede da BBC, em inglês.
A sucursal traduziu e funciona como agência de notícias, ou seja, fornece notícias a vários outros veículos.
Vários jornalistas copiam sem verificar se outros jornalistas brasileiros já apuraram.
A @RevistaEpoca fez a reportagem DUAS SEMANAS ATRÁS, antes que o tema fosse de interesse no local onde fica a sede da BBC.
Mas a revista não funciona como agência de notícias, ou seja, as informações que ela apura não são compradas para veiculação por outros órgãos de imprensa.