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Sobre as vacinas chinesas e o combate à COVID-19, segue o fio 🧵 🧶
1. Bem público global: A China forneceu ao mundo mais de 570 milhões de doses de vacinas contra a COVID-19, o que faz do país o maior fornecedor de vacinas. Capacidade chinesa de produção de vacinas contra Covid-19 chegou a 5 bilhões de doses ao ano.
2. A China forneceu vacinas para mais de 100 países. E diferente de países como EUA e Reino Unido que priorizaram uma vacinação local, o país vacinou sua população e doou matéria-prima e vacinas para o mundo de forma equânime.
3. Grande muralha de imunização: Mais de 1,4 bilhão de doses já foram administradas na China. Atualmente o país apropriado 71 vacinas, nove imunizantes já estão sendo usados. Pelo menos 70% da população-alvo deve ser vacinada contra Covid-19 até o final deste ano.
4. Empresas chinesas fornecerão 550 milhões de vacinas à COVAX Facility. Aliança usará imunizantes da Sinovac, laboratório privado, e da Sinopharm, laboratório estatal.
5. A China é o principal fornecedor das vacinas e os insumos ao Brasil, que causa por 95% do total de saída e são suficientes para cobrir 60% dos grupos prioritários na fase emergencial. A Coronavac representa 84% das vacinas aplicadas no Brasil.
[THREAD] 1,4 bilhão de pessoas, e ainda assim a China conseguiu erradicar a pobreza extrema no país. Como isso foi possível? Segue o fio que eu te explico. 👇
[1] Em 25 de fevereiro deste ano, o governo chinês anunciou que a pobreza extrema havia sido abolida do país, uma vitória histórica que teve seu processo iniciado ainda na Revolução Chinesa, há sete décadas atrás.
[2] Na fase iniciada em 2013, o governo chegou a gastar 1,6 trilhão de yuans para construir 1,1 milhão de km de estradas rurais, levando acesso à internet a 98% dos vilarejos pobres, reformando casas para 25,68 milhões de pessoas e construindo novas moradias para 9,6 milhões.
Desenvolvimento e Institucionalidade trabalhista
A experiência chinesa desmantela o que se convencionou chamar de a “Hipótese de Direitos”, recolocando o papel do Estado e da política no centro do debate sobre desenvolvimento nacional ao Sul do mundo.🧶
A “Hipótese de direitos” dando centralidade aos instrumentos jurídicos para garantia dos contratos e da propriedade, impõe certa receita para o desenvolvimento nacional com mínima intervenção estatal e pré-requisitos institucionais voltados à garantir a eficiência do mercado
visando um ambiente que, pelo menos teoricamente, atrairia o investimento privado e promoveria a especialização produtiva. Na China observamos não só a utilização de normas e instituições para a “criação de mercado” a partir de 1.978, como também a sofisticação de um arranjo
Nota sobre China, PCCh, políticas de igualdade de gênero e perspectiva histórica 🧶
Dados descontextualizados do processo histórico de cada país dizem muito pouco da realidade concreta. É necessário implicar as questões em perspectiva histórica, inclusive os debates sobre gênero.
Enquanto a partir de 1800 no Ocidente as mulheres brancas se organizavam em torno da pauta do sufrágio, as mulheres chinesas eram exploradas pelo colonialismo britânico.
Em 1920, nos EUA, as mulheres conquistam o direito ao voto - o mesmo direito só chega aos negros(as) em 1965 na grande democracia - enquanto a China era golpeada pelo Tratado de Versalhes que entregava parte do território chinês antes controlado por alemães, para o Japão.