Lembra do TrateCov, o app que o governo Bolsonaro criou para receitar cloroquina até para bebê? Que Pazuello tinha dito que foi hackeado? Já contamos que não foi: é mentira do general. Agora o @TCUoficial também diz isso, segundo apurou o @guilhermezmazi1. Vem no fio! 🧶 (1/8)
O relator da CPI, @renancalheiros, pediu ao TCU uma análise sobre o app. O relatório chegou. E diz que não há qualquer indício de violação do código-fonte do TrateCov. (2/8)
O TCU diz mais: que o app de Bolsonaro indica “sempre a mesma lista de sete medicamentos – Disfosfato de Cloroquina, Hidroxicloroquina, Ivermectina, Azitromicina, Doxiciclina, Sulfato de Zinco e Desametazona”. O famoso kit covid. (3/8)
Também ficou claro para o TCU que “a posologia (dose e frequência de uso) sugerida é sempre a mesma para quatro das medicações – Disfosfato de Cloroquina, Hidroxicloroquina, Azitromicina e Doxiciclina”. (4/8)
Apesar de o governo defendê-los como política pública, esses remédios são ineficazes contra a covid-19 e podem, inclusive, fazer mal para quem usa para doenças para as quais não são indicados. (5/8)
Os testes do TCU também concluíram que “quaisquer dois sintomas”, como dor de cabeça e náuseas, bastavam para o paciente receber o "provável diagnóstico de covid-19". E, em consequência, a sugestão de tratamento com os remédios do kit covid. (6/8)
Quem também já insistiu na mentira de que o app foi hackeado é a médica Mayra Pinheiro. Ontem, mostramos um vídeo em que ela admite ser leiga sobre a cloroquina – ou seja, fazia propaganda de um remédio que sequer conhece a fundo. Qual o nome disso? (7/8)
1/ Vazou! Esse é um print de ontem do grupo da nossa equipe em um aplicativo de mensagens™.
2/ Usamos essa figurinha sempre que uma reportagem nossa muda o jogo: expõe um esquema de corrupção, responsabiliza empresas, mexe com alguma legislação, derruba um corrupto ou um abusador.
3/ Isso é jornalismo de impacto! E ontem foi o dia do @sallesmma conhecê-lo de pertinho. O escândalo que derrubou Salles foi revelado numa reportagem do @contaneves do ano passado que demos aqui no Intercept.
URGENTE. O Intercept denunciou a atuação da Core, grupo da Polícia Civil, na favela do Jacarezinho. Mas em vez de investigar a denúncia, a polícia decidiu investigar nosso editor-executivo, @demori: theintercept.com/2021/06/08/den…
LEMBRE-SE: Esse tipo de intimidação custa caro. Para continuarmos com nosso jornalismo independente e sem amarras, precisamos do apoio de vocês. Se possível, nos ajude financeiramente: interc.pt/3waH7ys
A maioria das democracias repensou papéis e funções das Forças Armadas pós-Guerra Fria, menos o Brasil. Aqui, 9 propostas para refundá-las. interc.pt/3kqVWqz
A decisão do @exercitooficial de não punir o general Pazuello surpreendeu algumas pessoas. Nós já mostramos que os militares ficarão abraçados a Bolsonaro até o fim do governo interc.pt/3uHzyhe por @lucasprezende
Nesta reportagem nos contamos como oficiais sabotam investigações e garantem impunidade em casos de tortura no Exército interc.pt/2Orvz8R por @PedroNakamura
Ontem Pazuello disse na CPI que apenas garantiu a “autonomia médica” em relação a cloroquina e “tratamento precoce”. Mentiu, e aqui está a prova de que o receituário dessas drogas foi POLÍTICA DE ESTADO. Uma conferência oficial do Ministério da Saúde.
O Ministério não apenas sustentou que o tratamento precoce deveria ser feito, mas também queria que os medicamentos fossem distribuídos nas Farmácias Populares em todo o país. Isso é POLÍTICA DE ESTADO.
Na conferência, houve inclusive indicação para receitar a gestantes e crianças.
Não, a polícia não pode entrar atirando na favela. E sim, nós vamos denunciar todas as vezes em que isso acontecer. (🧶 1/9)
Sempre que o assunto “polícia mata sem justificativa” é pautado aqui no Intercept, somos bombardeados com críticas e xingamentos, opiniões que giram em torno de: a polícia está matando bandidos e o Intercept está atrapalhando este nobre trabalho.
Pois, saiba, nenhum policial tem o direito de invadir a sua casa ou apontar uma arma para sua família deliberadamente. Não é favor, é lei.
1/ A Unicesumar, uma das maiores universidades privadas do Brasil, está entregando kits com o vermífugo ivermectina e vitaminas a seus funcionários. A carta enviada a eles pela reitoria sugere que os medicamentos se destinam ao inexistente tratamento precoce da covid-19. 👇🧶
2/ "O uso com propósitos e dosagem diferentes daquele indicado na bula deve ser feito somente com orientação de um médico de sua confiança", diz o comunicado, que também condiciona a entrega dos medicamentos à assinatura de um termo de responsabilidade.
3/ Recebemos o documento de mais de uma fonte, e confirmamos a veracidade dele. Também fizemos uma pergunta simples à Unicesumar: se ele era verdadeiro ou falso. Não recebemos resposta – o que, na verdade, já é uma resposta.