Neste 25 de julho, homenageamos Nilza Iraci, Lucia Xavier, Mara Viveros, Josefina Báez e Beatriz Ramirez Abella.
E você, conhece a origem do Dia da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha?
Nilza Iraci, nossa Coordenadora de Advocacy e Incidência Política, explica.
Segue o 🧶
A data vem da realização do 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, que teve início em 1992, em Santo Domingo, na República Dominicana. [+]
Foi nesse encontro que surgiu a Rede de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, e o dia 25 de julho passou a ser um marco de luta para as negras. [+]
Nesta mesma data comemora-se ainda o Dia Nacional de Tereza de Benguela, em homenagem à líder quilombola que viveu no século 18 e liderou a luta contra a escravidão, por duas décadas, no Quilombo de Quariterê. [+]
A partir da marcha, o dia 25 de julho ganhou uma grande visibilidade e o resultado tem sido expresso pelo número de atividades que acontecem nesse período, que está sendo chamado de “julho das pretas”. [+]
Por todas as regiões do Brasil, acontecem atividades artísticas e culturais nos grandes centros urbanos, nas quebradas. Vão de debates a cursos de formação sobre temas específicos e conjunturais, à troca de saberes, e às oficinas de autocuidado, [+]
que têm defendido o afeto como uma forma de crescimento pessoal das mulheres negras para o enfrentamento das violências cotidianas. Aliás, de todo tipo de violência. Desde 2015, quando se deu a primeira marcha no país, não é mais possível ignorar esta força política emergente.[+]
O 25 de julho já começou a ser incorporado por outros movimentos sociais, por empresas, pelas mídias sociais e até pela grande mídia. [+]
Esse boom de notoriedade, entretanto, não traduz as mudanças de condições de vida das mulheres negras, que a despeito de toda visibilidade social e midiática, continuam ocupando os mais baixos patamares sociais.
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Vamos falar sobre como afetividades e relações amorosas entre negros se constroem?
Mas, para que isso aconteça , separamos uma Thread com textos que contribuem para a construção desse debate
Entenda: "O mito da democracia racial possibilitou a convivência entre brancos e negros, mas falhou porque a afetividade não foi compreendida, abrindo assim uma lacuna emocional muito potente que dá o tom da cordialidade, mas camufla a repulsa." geledes.org.br/as-barreiras-c…
Representatividade na tv:
"Todos os dramas afetivos que envolvem negros em novelas giram, em sua maioria, em torno das questões de relacionamentos interraciais, forçando a ideia de que é o indivíduo branco quem nos humaniza."