Bolsonaro quer obrigar quem for cobrir a live em que promete apresentar as tais provas de fraude a transmitirem ao vivo. Se não, estão fora. Sem direito a pergunta, claro. Kim Jong-un não faria melhor.
Só tendo uma visão muito torpe do que seja imprensa para imaginar que algum veículo sério vai aceitar ser coagido a transmitir ao vivo algo que pode se revelar um ataque à Justiça recheado de fake news sem checagem.
O mais chocante é que não haja ministro da Justiça, da Casa Civil, das Comunicações para alertar o presidente que: 1. pra que comprar mais briga com o STF e o TSE? 2. nenhum veículo vai topar ser coagido para transmitir algo que pode ver nas redes dele e só publicar quando CHECAR
O ministro da Justiça
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Este é um drive thru de vacinação em um clube de SP agora. Vazio. Na semana passada as filas davam voltas. Explicação: nesta quarta-feira a vacinação em SP está sendo feita quase exclusivamente com coronavac. E as pessoas, sobretudo de elite, estão fazendo “Waze de vacina”. FIO
Esse comportamento é, assim como vários, lamentável, irracional, egoísta e burro. Não leva em conta que numa campanha de vacinação o que importa é aumentar rapidamente a cobertura vacinal, não as individualidades de cada vacina.
Uma das justificativas dos sommelier de vacinas é a de que a coronavac não é aceita em muitos países, mas será. A OMS já aprovou seu uso, e ele deverá ser sancionado. Em nome de sua sonhada viagem as pessoas deixam de tomar a vacina e se arriscam a contrair o vírus e morrer!
A presidente da Comissão de CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA da Câmara incita as PMs a não cumprirem ordens dos governadores. Que foram referendadas pelo STF. É isso mesmo, presidente @ArthurLira_? A Câmara defende a sublevação dos PMs em plena pandemia?
Ela excluiu o post, porque está nesta lorota de convencer os pares de que está se moderando. Mas os do chefe das narrativa, Eduardo Bolsonaro, segue lá. Bem como de Carla Zambeli e Felipe Pedri. Todos printados. Vão deixar esse movimento de radicalização escalar até que grau?
Íntegra da minha fala e do debate ontem no Jornal da Cultura sobre a gravidade do colapso de saúde no Brasil. O que digo nesta fala é que o caos não está mais restrito às regiões pobres do país e à rede pública. Ele chegou aos hospitais de elite de SP.
Logo cedo me avisaram que havia recortes do vídeo circulando apontando preconceito contra o Nordeste nesta fala. Constatação de dados socioeconômicos e da realidade é preconceito a um povo onde? Decidi que não iria polemizar sobre o nada. Mas a coisa escalou.
Consultei especialistas em gestão de redes e outros e outras jornalistas que sofrem ataques semelhantes, e o conselho mais difundido, e o mais correto, eu sei, foi: não responda. Mas sabemos que este não é meu estilo por aqui. Para o bem e para o mal. Então vamos lá.
Muita gente me questionando sobre a publicação de anúncios, em todos os jornais, com o manifesto de certa associação de médicos negacionistas pelo tratamento precoce, algo que a ciência e os médicos sérios já trataram de refutar. Vamos de fio, porque são muitos aspectos a abordar
1. O primeiro é que esse tipo de decisão não passa pela redação dos jornais. Não estou na "cozinha" de nenhum veículo hoje e não sei qual o caminho o tal anúncio percorreu, mas certamente as redações não foram consultadas.
2. Dito isso, acho que esse tipo de publicidade, quando veiculada no meio de uma pandemia, constitui, sim, um desserviço para algo que os veículos têm feito questão de fazer: levar informação científica confiável à população em meio a tantas mortes e tanta desinformação.
Tem um case bem ilustrativo de como funciona a esquerda brasileira rolando. Acordei com ele. À esquerda ressuscitou, sem contexto algum, um tuíte meu de 2016 pra parecer que eu era uma torcedora inveterada da Lava Jato. Esse aqui, ó:
O bom de você saber quem você é e o que você fez ao longo da sua vida é que logo saquei que era uma piada. Pedi ajuda ao super @apyus para resgatar o contexto. E olha só:
Tratava-se, como se vê, de uma brincadeira com a Itália pelo fato de termos vencido nas Olimpíadas. Uma brincadeira bem comum, aliás, que tava todo mundo fazendo. E agora, senhores? Qual a diferença entre isso e o linchamento que os bolsonaristas fazem com mulheres de esquerda?