🍿 Iniciado o primeiro episódio da segunda temporada da #CPIdaCovid!

Vem com a gente, CPILovers.
Senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da #CPIdaCovid, abre a 38ª reunião semipresencial. Que destina-se ao depoimento do reverendo Amilton.
Senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da #CPIdaCovid, retira requerimento da quebra de sigilo da rádio Jovem Pan e diz que não quer que de modo algum respingue algo na liberdade de expressão. Omar Aziz reforça que a coerência permanece nas posições do senador Renan Calheiros.
Senador Humberto Costa (PT-PE) afirma que precisa fazer uma denúncia que é importante aos senadores. Recorda dos ataques sofridos pelo senador Randolfe Rodrigues, que de várias formas buscou restabelecer a verdade. Que agora ele também está sofrendo esse ataque.
Humberto Costa reforça que um dos autores é Richard Pozzer, que pedirá quebra de sigilo desse perfil e que o processará. Reafirma que isso é uma milícia digital e que se pensam que serão intimidados, os senadores não o serão.
Senador Randolfe Rodrigues reforça que ocorreram diversos ataques contra senadores e que ele não tem dúvidas de que Humberto Costa está sendo atacado pela linha que está aprofundando: dos hospitais federais do Rio de Janeiro.
Randolfe, ainda, relembra que a CPI deve sim fazer levantamento desses grupos promotores de fake news sobre a CPI. Que são todos ladrãozinhos mal preparados e envolvidos em aquisição de vacinas. Ele acredita que estamos próximos de saber como essas redes são sustentadas.
Senador Izalci Lucas (PSDB-DF) afirma que VTCLog tem mais de 30 anos no mercado e que o que está sendo feito fere imagem da empresa. Ele afirma que é preciso ouvir a gerente e pede que priorizem a vinda de Andreia.
Senador Izalci diz que conhece a empresa e que ele é séria, que se errou deverá ser penalizada. Afirma que há documentos que comprovam que há economia e não aumento dos orçamentos/valores. Fala que precisamos preservar empresas sérias e que ele não vê indícios de irregularidade.
Senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) reforça que há representações no TCU sobre VTCLog e que há avaliação de aditivos que não são comuns. Ela afirma que há normas de referência nas licitações, mas no caso da VTCLog há aditivo de texto tentando alterar licitação já ocorrida.
Senadora Eliziane ainda diz que há um cuidado de não trazer Andreia, pois é preciso entender as negociações que são divididas em itens como manipulação e transporte. Afirma que não estamos diante de um contrato simples, mas de um contrato complexo e que devem estar atentos.
Eliziane reforça que requerimentos, se aprovados hoje, vão trazer informações necessárias que talvez até demonstrem que não seja necessária ida de Andreia à CPI. Senador Izalci segue realizando a defesa da empresa VTCLog.
Senadora Eliziane aponta algumas irregularidades como a do transporte, com valores maiores. Senador Omar Aziz afirma que para não ser injusto e manter a cautela, isso tudo que foi dito por Izalci é pequeno perto do que eles tem conhecimento.
Omar afirma que não quer falar mais do que necessário para votar os requerimentos, pois se falar poderá estar cometendo uma injustiça, mas reforça que poderá conversar sobre com qualquer senador da CPI que precisar.
Senador Randolfe Rodrigues solicita retirada do requerimento da convocação de Talita, devido as complicações de sua gestação, afirma que futuramente em ocasião mais oportuna poderão convocá-la. Externa também parabéns ao senador Rogério Carvalho pela passagem de seu aniversário.
Senador Marcos Rogério cumprimenta aos que acompanham o reinicio dos trabalhos da CPI [Oi, Marcos Rogério!] e quer falar sobre os requerimentos das quebras de sigilo solicitada. Ele afirma que os requerimentos são contra a lei e que tem sido apresentados sem oitivas.
Marcos Rogério diz que quebrar sigilo e expor, antes de ouvir pessoas ligadas a empresa, seria erro. Reitera que primeiro se ouçam os depoimentos e que se determine a quebra de sigilo se houver necessidade, diz que fazer contrário atenta contra garantias Constitucionais.
Marcos Rogério diz que antes de ser vereador ele foi jornalista, que quando perguntam sua profissão ele sempre diz que é jornalista e que essa é sua história e sua profissão.
Que para surpresa dele, viu requerimento da quebra de sigilo (já retirada) de um veículo tradicional da mídia brasileira: Grupo Jovem Pan.
Marcos Rogério afirma que para se chegar em uma matéria jornalística investigativa o bom jornalista se debruça sobre sigilo da fonte e que isso é uma garantia constitucional, garantia legal.
Marcos Rogério diz que o dano, mesmo com retirada do requerimento, já foi causado. Afirma que viu muitos senadores falam sobre as ofensas do presidente da República contra jornalistas, mas que os mesmos que falam isso estão agora pedindo quebra de sigilo de veículos de mídia.
Senador Marcos Rogério diz que nunca defendeu presidente sobre as falas contra jornalistas, mesmo sendo ferrenho defensor do governo na CPI.
Segue dizendo que quer registrar que os requerimentos de quebra de sigilo são uma agressão.
Senadora Eliziane diz não conseguir entender tanta argumentação, Marcos Rogério diz que ela não entende tamanho da questão da imprensa no Brasil. Eliziane diz que ela é jornalista, com muita honra formada pela federal do Maranhão. Diz que senador Renan Calheiros retirou pedido.
Segue afirmando que Marcos Rogério quer criar um fato, mas que a retirada desse requerimento de quebra da Jovem Pan foi um ato de grandeza do relator. Omar Aziz reforça que requerimento foi retirado e que próprio Calheiros ficou aborrecido com ele ser pautado.
Omar reafirma que mesmo quando jornalista é chamada de quadrupede pelo presidente o senador Marcos Rogério nunca levantou a voz para defender a imprensa.
Omar Aziz reforça que senador Marcos Rogério ganhou pontinhos falando do requerimento, mas que nunca criticou quando presidente da República chama jornalistas de quadrupedes.
Senador Eduardo Braga afirma que partido de Renan Calheiros, o MDB, na ditadura foi muitas vezes as ruas defender a liberdade de imprensa. Reforça que se quer havia assinatura do relator no requerimento e que ele mesmo retirou.
Braga ainda afirma que quem tem vida longeva dentro da política por muitas vezes tiveram embates com a imprensa, mas que jamais cercearam a liberdade de imprensa e expressão. Que o MDB é favorável as manifestações de opiniões de forma democrática.
Senador Rogério Carvalho (PT) diz ter sido surpreendido na semana passada ao conversar com um amigo que informou que um oficial do Exercito foi até seu estado para saber sobre a vida dele.
Afirma que Braga Netto foi o emissário, e que ele deve saber que ninguém vai o intimidar e que quer o requerimento solicitando registros e sigilos telemáticos do ministro da Casa Civil para MS aprovados, que esse é o mínimo para mostrar que a CPI não se curva a ameaças.
Senador Omar Aziz afirma que isso está ocorrendo com todos os senadores da CPI. Que ele mesmo teve documento da década de 1980 foi solto e de forma pejorativa.
Omar ainda afirma diz que o chamaram de Palestino "não sei o que" e que ele se orgulha de ser filho de Palestino que chegou ao Brasil com passaporte da Jordânia.
Omar Aziz relembra que presidente da República recebeu uma deputada nazista, que ninguém abriu a boca para falar, afirma que isso é uma afronta ao próprio Exército brasileiro que lutou na Segunda Guerra.
Também é afronta à Israel, já que as bandeiras do país sempre aparecem nas manifestações a favor do presidente Bolsonaro. Omar afirma que são solidários ao povo judeu, aos que sofreram com nazismo e que nunca foram vistos tirando fotos sorrindo ao lado de nazistas.
Omar afirma que é logico que documento dele que vazou era da ABIN, que podem falar o que quiserem, mas que eles não vão arredar o pé.
Senador Eduardo Girão diz que o recesso permitiu que eles pudessem conversar com a população brasileira e tomar novos rumos para CPI. Ele lê uma frase que é vinculada ao médium Chico Xavier e diz que agora eles tem chance de fazer algo diferente.
Senador Girão diz que Renan Calheiros fez muito bem em remover quebra de sigilo da Jovem Pan e que ela faz um trabalho imparcial e ouve os dois lados.

[Desculpa, CPILovers, mas adm está rindo do "ouve os dois lados"]
Eduardo Girão seque falando dos requerimentos para chamadas de gerentes dos "respiradores da indústria da Maconha".

[PEGA O BINGO GALERA!]
Girão pede, por coerência, que removam requerimento da quebra do Brasil Paralelo. Randolfe Rodrigues reforça que essa empresa fez campanha contra vacinas e contra uso de máscaras, além da campanha pela hidroxicloroquina.
(Girão pareceu surpreso)
[@tesoureiros o Girão quer fundamentação sobre Brasil Paralelo, o senhor tem algo por aí? 👀]
Senador Jean Paul Prates (PT-RN) reforça que está claro que existem veículos pagos para espalhar fake news, que não podem perder perspectiva para abrir sigilo e saber quem financia canais (incluindo efêmeros) promovendo conteúdos inclusive fora da realidade.
Jean Paul ainda reforça que há crimes contra honra e propaganda de medidas ineficazes. Ele diz que não é jornalista, que é advogado, mas que em sua família há muitos jornalistas e ele jamais preconizaria atentado a liberdade de imprensa. Ele reforça que são coisas diferentes.
Reforça que Brasil Paralelo tem impulsionamento em qualquer vídeo do Youtube, que tem produções caras e que revisam a história. Ele afirma que é preciso esclarecer de onde vem esse dinheiro.
Senador Fernando Bezerra afirma que é uma alegria convocação de Ciro Nogueira para ser ministro da Casa Civil. Diz que ele com certeza irá colaborar e articular na gestão dos ministérios e das políticas públicas. Quer também registrar o trabalho feito por General Ramos.
Bezerra diz que quer destacar que os índices alcançados do mês de julho com redução de 40% dos casos e óbitos, que as campanhas de vacinação avançam e que se vê governador e o próprio MS anunciarem que até setembro todos os adultos devem ter recebido pelo menos a primeira dose.
Bezerra diz que devem ser abertos espaços para discutir temas relevantes para a sociedade.
Omar Aziz agradece a arte encaminhada por Lino.
Renan Calheiros retira também requerimento da rádio Panamericana, pede desculpas pelo equivoco da assessoria.
Senador Randolfe Rodrigues cita requerimento de convocação do senhor Adolfo Sachsida e a importância de alguém do Ministério da Economia estar ali. Pede para que seja retirado para ser discutido e votado na próxima semana.
Senador Girão diz que Brasil Paralelo nunca jogou pelo vírus e que acha incorreto a quebra de sigilo. Randolfe reforça que conspiraram contra isolamento e que ele tem alguns dos sites que eles financiam.
Omar Aziz coloca requerimentos em votação, Marcos Rogério diz que pediu destaques e quer pedir votação separada de requerimentos.
Marcos Rogério diz que tem assombramento dos senadores de oposição e pede destaque dos requerimentos de quebras de sigilos.
Senador Omar Aziz coloca em votação requerimento 106: 7x4, aprovado.
Em bloco requerimentos 92, 120, 122 e 123 (sobre VTCLog): aprovado com três votos contra.
Requerimento 119 que trata do sigilo do senhor Otávio Oscar Fakhoury. Marcos Rogério afirma que ele se coloca disposição e pede que se coloque em outro momento o mesmo em pauta ou recusem. Alessandro Vieira diz que vão abrir precedente pro paladino do processo conduzir.
Alessandro Vieira diz que deve ser mantido requerimento, pois Otávio Oscar Fakhoury pé ligado ao Instituto Força Brasil (relacionado a questão das vacinas).
Senador Omar Aziz recorda motivos para solicitar afastamento de Mayra Pinheiro, com ela combinando perguntas para serem feitas por cinco senadores.
Senador Marcos Rogério segue argumentando contra requerimento para pedir afastamento da secretária Mayra Pinheiro. Diz que Omar está diminuindo o mandato parlamentar dele.
@Sen_Alessandro está pedindo para que sigam os trabalhos.
@MarcosRogerio quer apresentar requerimento para afastar Carlos Gabbas do Consórcio Nordeste.

[Confusão no recinto, adm não está entendendo mais nada]
Omar Aziz diz que carapuça não serve para ele, afirma que primeiro a colocar governadores em votação para serem convocados foi ele, mas que Wilson Lima entrou com pedido junto ao STF.
Requerimento de afastamento de Mayra Pinheiro: aprovado com três votos contrários.
Senador Alessandro Vieira reforça, sobre convocação de militares, que não há desapreço pelas forças armadas, que são convocados cidadãos que agora ocupam cargos civis e sobre isso precisam prestar esclarecimentos.
Senador Braga afirma que vivemos um contexto político em que é preciso ter cautela, afirma que estamos a véspera de decisões importantes no Congresso e CPI e que se for de entendimento da maioria Braga Netto deve ir a CPI quando os senadores estiverem prontos para as perguntas.
Senador Marcos Rogério fala sobre fundamentação da convocação de Braga Netto, afirma que ali está discussão sobre uma reunião relacionada a mudança da bula da cloroquina e que para ele fato está superado pois foi discutido exaustivamente na CPI.
Marcos Rogério reitera apelo para que não seja aprovada convocação de Braga Netto. Senador Alessandro respeita ponderações mas afirma que a CPI não se deve dar ao direito de excluir ou selecionar por receio de que atualmente ele seja Ministro da Defesa.
Alessandro frisa que até hoje não há notícias de combates claros à pandemia realizados pela Comissão que Braga Netto liderava e que não há nada em relação a sua atuação como militar no requerimento, mas como membro do governo.
Senador Heinze sobre requerimento de convocação de Braga Netto, afirma que não há necessidade e pede retirada. Caso não seja retirado que voto seja nominal. Senador Bezerra também quer retirada de requerimento de Braga Netto.
Bezerra afirma que é preciso embasamento mais sólido para convocar ministro de Estado da Defesa. Pede que esse requerimento seja apreciado em outro momento.
Senador Otto Alencar agradece solidariedade dos colegas quando foi acometido pela Covid-19.
Senador Otto diz que foi grave a fala de Rogério Carvalho sobre agentes do governo indo ao seu estado fazer levantamento de sua vida, em processo de o intimidar. Diz que deve ser provocado presidente do Senado Federal para que se tomem providências necessárias.
Senador Otto, sobre requerimento de convocação do ministro da Defesa, ele afirma que foram discutidas as questões da mudança da bula da cloroquina já foi exaustivamente discutida, mas para ele não é momento de convocar e não é por receio.
Otto afirma que respeita senador Alessandro, mas que votará contra requerimento de convocação de Braga Netto.
Senador Alessandro Vieira reforça que nãos e trata apenas do decreto da bula, fará retirada do requerimento e o deixará mais claro. Visto que Braga Netto comandava as demais esferas (faz leitura dos ministérios e órgãos que ele coordenada como Casa Civil).
Visto a falta de entendimento, @Sen_Alessandro retira requerimento e irá representá-lo o deixando mais claro. Senadora Eliziane afirma que deve ser registrado que muitos senadores se colocaram como favoráveis que ele seja convocado, mas em outro momento.
Senador Eduardo Braga diz que ele não é parente do general Braga Netto, apesar do sobrenome Braga. Omar Aziz diz que no depoimento de Barra Torres o ministro Braga Netto, então na Casa Civil, teria rasgado a minuta de mudança da bula.
Aziz reforça que no momento mais crítico da pandemia quem comandava a Casa Civil era ele, por isso a convocação. Que em caso de empate ele votaria favorável ao requerimento.
Renan Calheiros diz que não querem trazer ali um general que ocupa cargo apenas porque ele tenta desestabilizar os poderes e emporcalhar a democracia, promovendo retrocessos institucionais.
Renan diz que é preciso trazê-lo pois ele era coordenador do comitê de crise de enfrentamento a Covid-19. Reforça que se ele, como coordenador desse comitê, não pode ser convocado então a CPI não poderá convocar mais ninguém.
Senador Omar Aziz chama reverendo Amilton e se desculpa pela demora.
Reverendo Amilton e seus advogados já estão na sala da CPI.
Omar Aziz faz leitura da notificação do HC concedido ao reverendo.
Inicia depoimento do reverendo Amilton Gomes de Paula na #CPIdaPandemia. Ele poderá não responder perguntas que o incriminem, mas tem dever de falar a verdade e não poderá se retirar da Comissão. Deve dizer a verdade sobre fatos que não o incriminem correlatos a terceiros.
A partir desse momento Amilton já está sob juramento de dizer a verdade.
Omar Aziz repassa a presidência da mesa ao senador Randolfe Rodrigues, mas antes pede que todos compreendam importância desse depoimento para esclarecimentos. Randolfe questiona se Amilton quer 15 minutos e caso não queira a palavra passa ao relator. Amilton fará uso do tempo.
Amilton Gomes de Paula cumprimenta aos parlamentares, presidente, vice e relator da CPI. Cumprimenta a sociedade brasileira e inicia sua fala falando de si na terceira pessoa.
Ele faz leitura de um texto onde afirma que o reverendo é embaixador mundial da paz e que conhece muitas pessoas. Reforça que as atividades da SENAH são religiosas e de atendimento da sociedade com ações socioculturais.
Fala sobre histórico da SENAH, que anteriormente chamava-se SENAR. Fala sobre trabalhos relacionados a ajuda assistencial e projetos de impactos sociais. Sobre reverendo Amilton diz que se tornou pastor na década de 1980 e cita serviços humanitários prestados.
Fala sobre medalhas recebidas pelas ações humanitárias realizadas, entre as medalhas citadas estão Euclides da Cunha. Também fala da Ordem dos Cavaleiros de Sião e títulos adquiridos por essa ordem como o de reverendo e comendador.
Reverendo Amilton diz que SENAH realizou ações como doações de cestas básicas, doações de kits com máscaras e marmitas, doações de roupas e calçados, fomento de medidas de prevenção ao Covid citando uso de álcool em gel, uso de máscaras e distanciamento social.
Amilton afirma que a missão da SENAH é de buscar incansavelmente mecanismos que amenizem sofrimento da população, se dispondo a colaborar com ações sócio-humanitárias.
Afirma que as vacinas chegaram até eles através de Dominguetti que se apresentou ao reverendo afirmando ser representante da Latin Air, que teria 40 milhões de vacinas da AstraZeneca. Afirma que também foi citado na conversa Cristiano Carvalho.
Reverendo afirma que Cristiano foi citado como ex-presidente de grandes empresas com escritório em São Paulo, aparentemente alguém bem sucedido e portanto parecendo ser de confiança, mas que hoje percebesse que as afirmações são no mínimo equivocadas.
Reverendo Amilton diz que não sabia que Dominguetti havia dialogado com membros do MS. Também afirma que Laurício recebeu documento da Latin com os dados já citados e que participação da SENAH foi registrada em fotografias que foram usadas para dar visibilidade.
Afirma que uso dessas fotos nas redes sociais eram para reduzir receio das pessoas se vacinarem. Volta a citar Latin e que Dominguetti alegou que ocorreu mudança de empresa, agora sendo Davati Medical Supply empresa que ele afirmava ter vasta experiência com vacinas.
Amilton afirma que primeira reunião não teve presença do secretário e nem de Dominguetti, mas estavam presentes assessores. Diante da explicação de Dominguetti sobre ausência, foi enviado e-mail ao MS solicitando nova reunião
Entre 03 até 05 de março foram realizados contatos com Davati e o senhor Hermann onde foi solicitada documentação válida. Durante os contatos Herman informou preço das doses havia aumentado.
Sobre a reunião de 12 de março com participação de Dominguetti, reverendo Amilton, Helcio Bruno, Elcio Franco e Cristiano ele afirma que o diretor do IFB cedeu tempo de sua reunião para eles falarem das vacinas. Afirma que nessa reunião explanaram que Davati possuía as vacinas.
Diante da informação do secretário Elcio Franco de que faltavam documentações, SENAH pensou em encerrar sua participação. Mas diante da redução de preços e afirmação de que eles possuíam as vacinas, eles insistiram com MS
Senah renviando proposta, agora com doses à 11 dólares, das vacinas AstraZeneca e Janssen. Ela firma que SENAH foi usada de forma ardilosa para questões escusas.
Afirma que ONG, entidade séria, foi usada e teve seu nome jogado na alam com prejuízo a credibilidade e atingindo integrantes em suas relações profissionais e familiares.
Senador Renan Calheiros questiona a quanto tempo ele atua com venda de vacinas, ele afirma que nunca havia negociado vacinas e que apenas apresentou as informações.
Renan pergunta se faz parte do escopo de atuação da SENAH a negociação de vacinas, Amilton diz que desconhece essa narrativa. Que trabalho da SENAH, como foi procurado, foi humanitário e que a priori quando conversaram eles abriram conversações devido ao preço de 3,50 dólares.
Sobre a quais entidades ou governos foram levadas as vacinas, ele afirma ao MS e governo brasileiro, afirmando possibilidade de colocar essas doses ao Brasil.
Renan pergunta com quem eles fecharam acordos, Amilton diz que a SENAH inaugurou uma embaixada pela paz com muitos embaixadores que compareceram e que na oportunidade eles dialogaram entre os diretores que poderiam encaminhar para algumas embaixadas.
Randolfe pergunta quais embaixadores compareceram, ele diz não ter a lista mas que foram muitos. Afirma que Senado e Câmara também foram convidados e que a inauguração foi para mostrar todo trabalho social. Se lembra de quais países, ele diz não lembrar.
Renan Calheiros fala do depoimento de Cristiano Carvalho, em que ele afirmou que negociação tomou grandes proporções com ajuda de Amilton e que Davati foi procurada por muitos governos e estados.
Sobre as ofertas levadas ao interessados, Amilton diz desconhecer a amplitude citada pelo senador e que não conversou com nenhum governador, prefeito ou município. Que foi colocado a disposição para o MS.
Sobre intermediação com outros países, Amilton diz que na primeira reunião em 16 de fevereiro Dominguetti abriu disposição do lote de 400 milhões e que eles fizeram reunião preliminar.
Pela grande quantidade, num primeiro momento, eles decidiram fazer encaminhamento por e-mail para SVS (Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério).
Senador Braga diz que não quer saber endereço da SVS ou como ele foi (se Uber ou táxi) mas quer saber porque a relação prestigiosa de forma a intermediar e apresentar pessoas.
Que CPI quer saber como SENAH tinha capacidade de fazer essa interface de apresentar Dominguetti que nunca vendeu medicações para MS. Amilton diz que conduziram Dominguetti a reunião após trocas por e-mail.
Renan Calheiros recorda que, principalmente ao MS, apresentar alguém se pressupõem que já existem contatos com aquele órgão e como ele chegou ao contato com MS anteriormente de modo a poder apresentar vendedores.
Amilton diz que não tinha contatos, que todos os contatos que tinha eram formai e de forma eletrônica, que aproximação para conduzir Dominguetti, Davati ou Cristiano eram formais.
Randolfe pergunta se e-mail então dizia que eles tinham alguém interessado em vender vacinas, Amilton diz que sim. Randolfe pergunta com quem ele conversou dia 16 de fevereiro, Amilton diz que com Dominguetti que apresentou a empresa Latin.
E-mail foi enviado dia 22 (ele apresenta e-mail). Randolfe afirma que no e-mail constam informações técnicas da vacina AstraZeneca/Oxford e faz leitura da solicitação de agendamento inclusive estabelecendo horário (há estranhamento com pedido de agenda ser inclusive com horário)
No e-mail ainda consta que as vacinas seriam apresentadas. Amilton diz que e-mail foi enviado ao meio-dia e a reunião foi as 16:30 conforme estava na mensagem enviada ao MS.
Randolfe pede que Amilton explique o que é venda de vacinas de forma humanitária, reverendo afirma que seria pelo preço menor disponível para o mundo por 3,50.
Renan pergunta quem facilitou a realização de reuniões dele com membros do MS, Amilton afirma que haviam contatado doutor Arnaldo e que no mesmo dia aguardaram para ser recebidos e foram por doutor Laurício.
Que num segundo momento pediram esclarecimentos e que ele afirmou que tudo era com MS e não com SVS. Que nesse momento eles se organizam para encaminhar e-mail ao MS e gabinete da secretaria-executiva e assim o fizeram.
Sobre conhecer pessoas no MSS, ele afirma que áudios apresentados na CPI de conversas entre Dominguetti e Cristiano é possível verificar que todas as formas de comunicação foram por e-mail e plataformas digitais.
MS*
Sobre quantas vezes foi ao MS, ele afirma que foram ao SVS, depois foram com Dominguetti apresentar documentação que deveria ser direta porque governo comprava do laboratório e que eles diziam ter esses documentos junto a Davati.
Amilton diz que ao todo foram três vezes, dia 22, dia 02 e dia 12. Com quem se reuniu no MS, Amilton pergunta em qual ocasião. Renan pergunta sobre as 3. Dia 22 foi com SVS, conversando com doutor Arnaldo Correia que não pode o receber, mas foram recebidos por Lauricio Monteiro.
No segundo dia estiveram no MS, com e-mail enviado dia 24, foram atendidos dia 02 e foram recebidos pelos assessores e Dominguetti não foi alegando pane no carro. No dia 12 foram recebidos em nova oportunidade.
Sobre a relação dele com Arnaldo Correia Medeiros, Amilton fala de Lauricio Monteiro. Renan reforça sobre relação com Arnaldo, Amilton diz que nenhuma relação, que não o conhecia.
Sobre relação com Lauricio Monteiro Cruz ele afirma que também não possuía qualquer relação e que o conheceu no dia 22. Randolfe pergunta sobre pedido de agendamento atendido de imediato, ele reforça que não tinha relação e que foi por e-mail.
Randolfe quer saber se ninguém dentro do MS perguntou quem ele era, ele afirma que foram recebidos de imediato. Randolfe reforça que Amiltone stá afirmando não ter relação com ninguém, mas que mandou e-mail apontando horário e foi imediatamente recebido.
Amilton diz que não tinha relação com Arnaldo e nem com Lauricio. Randolfe diz que o que os espanta é que Pfizer, Butantan e outras não tiveram respostas sendo comunicação direta de laboratórios e que ele foi atendido.
Afirma que Amilton teve muita sorte. Renan reforça que Bolsonaro desdenhava das vacinas, dizendo que não eram eficazes e que se falava de imunidade coletiva natural.
Renan reforça que como Pfizer não conseguiu ser recebida pelo MS, assim como Butantan e OMS não foram recebidos, mas que ele no mesmo diz pediu e foi recebido.
Sobre recebimento de aval de agentes públicos, afirma que ninguém deu aval. Renan volta perguntar sobre como ele tinha esse prestígio se não conhecia ninguém, Amilton diz que abriram conversa no dia 22 e falaram a respeito da importância da vacinação e esclarecimento do que era.
Ele afirma que foi como embaixador, mas que estava ali no lugar errado. Randolfe pergunta se ele foi como embaixador, ele diz que sim como Embaixador Mundial da Paz e que explicou sobre importância da vacinação nessa reunião e sobre importância de levar isso as redes sociais.
Randolfe pergunta quem designou a ele esse título, ele diz que recebeu no Senado em 2019 pela Federação Mundial pela paz e que evento foi feito no Congresso Nacional com presença de senadores e deputados,.
Sobre o que seria essa federação, ele diz que tem sedes em vários países incluindo Coréia do Sul. Se ele confirma reunião com Elcio Franco, ele confirma no dia 12 com apresentação da proposta de 400 milhões de doses e que Elcio perguntou se tinha documento da AstreaZeneca
Reafirma que acabou sendo reunião muito rápida. Randolfe pergunta quam mais estava na reunião, ela afirma que estavam Cristiano Carvalho, ele, Elcio Franco, Dominguetti, Pires que ele não sabe se é coronel ou servidor, assessores, afirma que tinham cerca de 10 pessoas na sala.
Sobre presença de Helcio Bruno, ele afirma que foi reunião compartilhada em que eles falaram sobre demandas de projetos humanitários e que ele tem quase 400 projetos.
Sobre Instituto falaram sobre projetos de resíduos sólidos e vários projetos que eles tinham, que Helcio Bruno tinha vários projetos. Que ele falou a respeito de uma PL de vacinação por empresas e que colaboraria com governo sobre essa PL de vacinas com 50% de doações para SUS.
Randolfe quer saber qual o interesse do Instituto Força Brasil.
Amilton diz que não sabe. Afirma que o secretário perguntou se tem documento da AstraZeneca e falou muito rápido.
Randolfe pergunta sobre o projeto.
Amilton diz que foi falado como seria a lei.
Randolfe comunica que o projeto é o de vacinação privada, defendidos por Carlos Wizard e Luciano Hang e foi barrado no Senado.
Renan lembra que Cristiano respondeu Leila Barros contando quem estava na reunião. Coronel Pires, Boechat, Élcio Franco, Helcio Bruno e Reverendo Amilto
Reverendo diz não lembrar de todos.
Para a mesma senadora, Cristiano afirmou que haviam 2 caminhos: pelo Reverendo e Blanco e IFB e Elcio Franco. Quer saber se ele confirma e se negociou outros produtos.
Amilton diz q discorda das duas linhas
Renan lembra q foi Cristiano q falou
Pergunta se conhece Roberto Dias.
Amilton diz que não e não estava presente na reunião. Não conhece Coronel Blanco e que a única pessoa que foi com ele no dia 12 foi Helcio Bruno.
Randolfe pergunta se foi levado por ele.
Amilton diz que era uma agenda que ele tinha +
E que queria compartilhar com a SENAR.
Humberto Costa pergunta de onde ele conhece Blanco.
Amilton diz que ele apareceu no dia 9.
Eduardo Braga diz que não consegue entender é que foi tudo sem comprovação. Quer saber como ele se sente sendo intermediário dessas questões.
Amilton diz desconhecer a proposta de propina de 1 dólar.
Eduardo diz que essa denuncia foi feita pelo Domenghetti e foi ele que trouxe a SENAR pra esse processo.
Amilton diz que conheceu Domenghetti dia 16/02.
Renan quer saber a relação dele com o PM.
Amilton afirma que ele veio
À Brasília e apresentou a demanda à diretoria. Conheceu Cristiano a prtir do dia 1° e pediu pra abrir conversação com os EUA. Conversou com o Dr. Hermans no dia 1° e 5 e ele garantiu que tinha as vacinas.
Eduardo Braga diz que Herman deu uma entrevista ao Fantástico em que afirmou que tinha prioridade de alocação.
Amilton diz que ele afirmou que tinha a vacina.
Braga diz que ele mudou a versão agora. Quer saber porque ele se envolve com um verdadeiro golpe, que garantia foi dada
Amilton diz que convidaram Herman pra vir ao Brasil no dia 11/03 para que apresentasse todos os documentos. Chamar Herman e Cristiano pra reunião.
Braga pergunta se ele se sente usado.
Amilton diz que não tem palavras.
Contarato lembra que ele falou que a Davati ia doar para a SENAR. Pergunta o valor.
Amilton diz que ele falou em doação, mas não em quantia.
Contarato acredita que ai está o interesse do depoente.
Amilton diz que o interesse é humanitário.
“De doação, né” - Contarato
Amilton diz que recebe doações por parcerias.
Contarato pergunta o valor.
Amilton diz não se lembrar.
Renan quer saber porque ele levou Domenghetti ao MS.
Amilton diz que foi acreditando que ele tinha as vacinas.
Pergunta qual a motivação e o que foi oferecido em troca.
Amilto responde que era colocar essa demanda de vacina pra o Brasil e não tinha tanto contato com o governo.
Renan pergunta se ele tem contas no exterior.
Resposta: não.
Renan quer saber que tipo de acordo foi feito com a Davati.
Amilton pediu pra repetir 3 vezes a pergunta. Diz que não fez nenhum acordo. A Davati nomeou o Cristiano e ele precisou da ajuda da SENAR pra divulgar.
Randolfe pergunta se ele conhece alguém no governo federal.
Amilton diz que não.
Randolfe pergunta se ele tem registro fotográfico com alguém próximo do presidente.
Amilton diz não se lembrar e que se tem foi em eventos corriqueiros. Acredita que deva ter fotos em coqueteis.
Randolfe pergunta se autoridadss pedem pra bater foto com ele.
Resposta: não.
Amilton diz que Cristiano mandou um ofício para que ele representante a empresa junto com o MS.
Pergunta se ele teve tratativas com Hermans.
Sim, 2 vezes.
Renan pergunta como ele conheceu CristianoCarvalho.
Amilton diz que pessoalmente no dia 12 e foi apenas esse encontro
Contarato pergunta se ele intermediou contatos com o MS em troca de doação.
Amilton diz não lembrar.
Contarato está perplexo. Pergunta se ele pediu apoio de algum parlamentar.
Resposta: não
Contarato quer saber se os governadores e prefeitos responderam e que tem um deputado que já assinou documento a favor da SENAR. Pergunta o valor do preço das doses oferecidas aos governadores e prefeitos.
Amilton diz que as ofertas eram de 3,50
Contarato pergunta quanto de doação a SENAR receberia.
Reverendo diz que quando foram apresentados ao Domeneguetti, apresentaram a LATINair e depois mudaram pra Davati. Diz que chamou sua atenção e pediu reunião com Herman.
Pergunta quem é Rafael Alves da Davati.
Reverendo diz que ouviu falar, mas conversou pouco. Ele estava ligado ao Cristiano e Domenguetti.
Renan pergunta quais governadores responderam as ofertas.
Resposta: nenhum.
Renan pergunta se Amilton encontrou representantes da World Brands.
Amilton diz não conhecer.
Contarato insiste no valor da doação.
Amilton diz que não foi estabelecido.
Contarato quer saber qual a expectativa que ele tinha de receber.
Amilton repete que não foi estabelecido.
Contarato lembra que não foi motivo humanitário e mais de 550 mil pessoas pagaram com a vida.
Amilton diz que o interesse era humanitário.
Renan pergunta relação dele com Roberto Dias.
Resposta: nenhuma
Renan pergunta se ele conhece Marcelo Blanco.
Resposta: não.
Renan pergunta por quem ele chegou a Roberto Dias.
Amilton diz não se lembrar.
Renan lembra que ele estava presente na reunião.
Amilton diz que não estava.
Renan quer saber como ele construiu com os militares que atuavam no MS.
Amilton diz não ter relacionamento.
Pergunta como começou.
Amilton diz não ter relacionamento.
Quer saber quem apresentou os militares.
Reverendo diz que ninguém apresentou.
Renan quer saber se ele manteve negócio com a Valore.
Reverendo diz desconhecer.
Renan pergunta se ele participou da marcação do jantar no Brasília Shopping.
Amilton diz que não.
Amilton diz que tudo que foi feito foi via e-mails.
Omar pede os e-mails.
Amilton diz que colocaram.
Advogado do reverendo Amilton diz que vai disponibilizar todos os e-mails encaminhados e recebidos
Eliziane pergunta se houve retorno sobre a agenda por e-mail.
Amilton diz que enviaram o e-mail e se dirigiram ao SVS.
Eliziane pergunta se foi com resposta.
Amilton diz que foi sem resposta.
Renan lembra que levaram pessoas.
Eliziane acha difícil acreditar nessa história.
Amilton diz que pediram urgência.
Eliziane lembra que nem responderam.
Amilton diz que o e-mail foi enviado ao SVS errado, porque lá não era o local e quando chegaram na diretoria, informaram isso
Amilton afirma que marcaram no dia 24 e pediram agenda no MS.
Renan lembra que ele respondeu na CPI que foi Helcio que levou ele. Pergunta qual a relação deles.
Amilton diz que nenhuma, apenas institucional. No dia 9 falaram sobre projetos.
Pergunta qual a relação dele com IFB.
Amilton diz que conheceu no dia 9.
Renan pergunta se algum agente público pediu propina ou vantagem para chegar ao MS.
Amilton diz que nunca.
Renan quer saber o que ele recebeu ou solicitou pra facilitar aproximação.
Resposta: nada.
Renan diz que ele já falou sobre doação.
Amilton diz que doação não é ato ilegal.
Contarato pergunta se SENAR já recebeu doação de governo.
Amilton diz que não.
Contarato pergunta se ele já pertenceu ao PSL.
Resposta: sim
Renan pergunta quais os parlamentares com os quais ele tem relacionamento.
Amilton diz q todo relacionamento é republicano.
Renan diz q quer saber esses republicanos.
Resposta: nenhum. Esteve no Parlamento falando sobre moradia, mas não tem relacioanmento direto com os gabinetes
Eliziane lembra que todos os presidentes de honra da SENAR são deputados.
Amilton diz que não é ter relacionamento.
Eliziane diz que eles integram a instituição.
Questão de ordem de Rogério Carvalho. Pede pra respeitar a lista de inscritos para perguntar.
Omar pede compreensão. Diz que não tem sessão hoje e podem ficar mais tempo.
Renan repete a pergunta.
Amilton responde que não tem contato nem por e-mail nem por telefone.
Pergunta se os parlamentares ajudaram o bom trânsito com o governo.
Amilton diz que é de Brasília, +
Não tem contato com o governo. Sobre deputados, só Roberto Lucena que colocou a carta de apoio a SENAR.
Contarato diz que ele apoiou a tratativa da SENAR com o MS.
Randolfe pergunta se houve algum outro parlamentar presidente da SENAR.
Resposta: não
Renan pergunta quais as conexões dele com o governo.
Resposta: nenhum.
Pergunta se ele conhece o presidente.
Resposta: não.
Contarato diz a presença do presidente era esperada na inauguração e lembra que tem fotos dele com senador aqui.
Amilton diz que tirou, mas foi um evento
Omar pede cautela, porque políticos tiram fotos com muitas pessoas sem saber o que as pessoas fazem.
Eliziane diz que quem pediu a foto, lembra.
Jean diz que é diferente quando o evento é da entidade e foi convidado por ele.
Omar diz que não fecha a forma como ele chega ao MS, porque ele, como senador, precisa marcar horário pra ser recebido. Isso só acontece se a pessoa tem livre acesso. Deputados às vezes demoram meses pra conseguir audiência.
Leila Barros diz que não é crime tirar fotos, mas ir à CPI e dizer que não conhece ninguém.
Amilton diz que foi feito um e-mail convidado todas as autoridades, incluindo o presidente, mas ele não esteve presente.
Renan pergunta se ele confirma que teve um café da manhã com o +
Presidente no dia 15/03.
Amilton não confirma.
Renan diz que Domenghetti e Cristiano falaram das relações de Amilton com o governo. Pergunta se ele participou da campanha de Jair Bolsonaro.
Amilton: sim
Renan pergunta quem mais ele conhece no Planalto.
Amilton diz que não.
Pergunta se ele tem relação com Michelle Bolsonaro.
Amilton afirma desconhecer.
Marcos Rogério pede intervalo pra comer.
Omar diz que vão parar 30 minutos depois de Humberto Costa.
Palavra de Humberto Costa (PT-PE). Afirma que Amilton tem esquecido coisas, sendo que já foram provadas e nem são crime. Pergunta se ele tinha experiência com vacina, como ele foi
Convidsdo pra ser intermediador.
Amilton afirma que foi pelas demandas que trabalharam no ano passado com questões de combate a covid.
Humberto pergunta se alguém do governo o procurou.
Amilton diz que teve reunião no dia 16 com Domeneghetti e no dia 17 outra.
Humberto pergunta como Domenghetti conheceu esse dom de Amilton de venda de vacina. É como se tivesse caído do céu. Pergunta se Amilton acha que foi uma tentstiva de obter uma carta de intenção.
Amilton diz que não falaram sobre isso.
Humberto pergunta se ele teve contato com o presidente Bolsonaro.
Resposta: não
Quer saber qual objetivo dele em articular uma reunião com o presidente.
Amilton diz que isso não aconteceu.
Humberto pergunta o que o cabo Domenghetti quis
Dizer em uma conversa com ele em que diz que Michelle entrou no circuito.
Amilton diz que era pra mostrar algo que não tinha.
Humberto pergunta se ele mentiu então.
Amilton afirma não lembrar do contexto.
Omar repete a mensagem e pergunta “qual circuito?”
Amilton afirma não se lembrar de ter escrito isso.
Omar chama atenção do advogado.
Humberto lembra de uma entrevista dele à CNN, pergunta com quem ele conversou na Casa Civil.
Amilton diz não se lembrar de falar isso.
Humberto diz que no dia 15/03, Domenghetti manda pra Amauri que o reverendo estava com o 01. Pergunta quem é o 01.
Amilton diz q não esteve com o presidente.
Humberto pergunta se era exploração falsa de prestígio. Em uma mensagem de Amilton, ele fala q “conversou com quem manda”
Amilton diz que isso foi uma bravata.
Omar diz que respeita os advogados, mas está ouvindo ele responder pelo depoente.
Marcos Rogério concorda se ele é testemunha.
Omar diz que é bem milagroso, porque nem Marcos Rogério conseguiria marcar uma audiência.
Pergunta pro reverendo se a CPI quebrar o sigilo, não vai aparecer nenhuma ligação dele com o Planalto.
Amilton diz que não vai aparecer.
Humberto afirma que tinha a impressão que o reverendo estava inocente nisso, mas tem muita coisa que não se explica.
Humberto acredita que Amilton está protegendo quem apresentou ele ao MS. Senador cita todos os brasões presentes nos docs da SENAR. Pergunta se possui autorização formal para tal.
Amilton diz que são vários institutos que fazem esse trabalho. Cedem suas logos.
Sobre a ONU, se inscreveram em uma plataforma pra atender projetos humanitários.
Humberto lembra das doações e de 2 companhias que ele têm na Flórida, EUA. Pergunta se eram elas que receberiam as doações.
Amilton diz que tem a Angel, uma fundação de projetos humanitários nos EUA, e precisavam de registro. Abriram a fundação pra isso, mas não receberia doação desse caso. A doação seria para a SENAR.
Humberto pergunta se ele compartilharia essa doação.
Amilton diz que não.
Renan lembra das vezes que o depoente fez “bravatas”. Pergunta qual o objetivo disso.
Amilton diz que não tinha convicção.
Omar interrompe e diz que ele tem a missão de levar a palavra de Deus, como ele é bravateiro? Isso vai afetar a credibilidade do reverendo.
Omar pergunta se o símbolo da ONU é bravata, porque é muito fácil descobrir isso. Pede pra repensar o depoimento, porque ele é um pastor e as pessoas creem na palavra dele. O governo passa, mas a missão não - mas ela pode acabar hoje.
Omar vai suspender e apela pra Amilton não jogar fora sua história

[rapaz, a adm tá 😨]
Humberto pede pra retomar o tempo dele.
Omar diz que vai dar, mas pede pra Amilton conversar com seu advogado, porque as vítimas são os que morreram e os sequelados, não ele.
Humberto diz que vai apresentar requerimento pra certificar se todas essas instituições são reconhecidas
Humberto diz que tinha a impressão que Amilton foi enganado, mas que depois do depoimento crê que ele está protegendo alguém. Isso não é justo com as pessoas que morreram. Como diz Gil do Vigor, com um governo desse “o Brasil tá lascado”

E assim suspendemos a sessão.
VOLTAMOS 🔥🔥🔥 #CPIdaCOVID

Palavra de Eliziane Gama. Senadora lembra que perguntou se havia contrato da SENAR com a Davati. Pergunta se houve formalização.
Resposta: não.
Eliziane pergunta então porque ele disse que ia enviar demanda pro jurídico. Em uma mensagem do reverendo, ele afirma que a SENAR não iria mais participar e ia fazer um destrato.
Amilton diz que houve uma conversa com os EUA pra saber se tinha vacina. Tinha uma conversação +
Com Guerra q informou Cristiano. Cristiano disse a Domenghetti que ia desfazer o q foi feito com a SENAR. Cristiano tinha emitido uma carta de representação. Amilton teria dito q não ia levar mais nenhuma demanda da Davati.
Eliziane diz q ele afirmou q encaminharia pro juridico.
Amilton diz que sim.
Eliziane lembra de uma das conversas de Domenghetti com Rafael. Teria encaminhado 4 mensagens em que Bolsonaro teria pedido docs e que seria chamado o reverendo. O presidente estaria apertando o reverendo.
Eliziane pede explicação.
Amilton diz que era uma conversa entre 2 pessoas que colocaram o nome dele e ele desconhece. Não conversou com o presidente Bolsonaro. Afirma que estava recebendo pressão de Domenghetti e Cristiano pra dar prosseguimento.
Em uma mensagem do reverendo pro Domenghetti, ele diz “precisa tirar os bois”.
Amilton diz não se lembrar dessa mensagem.
Eliziane repete a pergunta.
Amilton diz que bois eram entraves. As documentações não chegavam.
Esses docs iam ser encaminhados pro MS.
Eliziane lembra que Domenghetti falou de 2 grupos: de Élcio Franco e Roberto Dias.
Amilton diz desconhecer.
Sobre a reunião do dia 25, Eliziane pergunta quem estava.
Amilton diz q enviou um e-mail dia 24 e receberam resposta pro dia 2.
Eliziane pergunta se ele não reuniu 3 dias depois, porque foi o q ele falou.
Amilton diz q foi no SVS dia 22, sairam de lá com o e-mail, enviaram dia 24 e receberam resposta pro dia 2. Não se lembra do dia 25.
Eliziane diz que perguntou porque não consta na agenda. Diz que pelo caminhar da SENAR, Amilton era muito bem relacionado. Lembra que ele afirmou não ter tido indicação de ninguém.
Amilton diz que quando enviaram o e-mail no dia 22 foi pro local errado.
Eliziane lembra que eles
Foram recebidos.
Amilton confirma.
Eliziane pergunta sobra a carta do deputado, se ele não recomendou.
Amilton diz que não.
Eliziane pergunta porque os presidentes são deputados se ele não tem relação nenhuma.
Amilton responde que eles nunca estiveram na instituição, foi um grupo de deputados distritais homenageados.
Eliziane lembra que mesmo assim eles seguiram como presidente homenageados. Afirma que seu pai é pastor há mais de 40 anos e sabe o que isso representa pra uma sociedade.
Se diz preocupada com a relação entre governo e igreja no Brasil, algo que a história nos mostra que não dá certo. Sentem pra aula de história da professora Eliziane Gama falando sobre a relação entre governo e igreja desde a Idade Média.
Chama a relação de promíscua e afirma que Amilton coloca uma imagem muito ruim aos pastores do Brasil. Em nome de Deus, se propaga armamento, perpetuação da doença, obstrução de compra de vacina, isso não é ser a imagem e semelhança de Cristo.

[🔥🔥🔥🔥]
Omar elogia a clareza de Eliziane, que é evangélica. Lembra alguns trabalhos feitos por pastores no Amazonas. Volta a dizer a Amilton que a história castiga. Pede que ele colabore. Diz que é muito estranho as portas se abrirem pro Ministério dessa forma.
Palavra agora de Randolfe Rodrigues (REDE-ES). Lembra que ele afirmou ter recebido um título de Embaixador da Paz. Pergunta se é a federação do Reverendo Moon.
Resposta: sim.
Randolfe lembra que o reverendo foi preso por evasão de divisas.
Amilton diz desconhecer
Randolfe lembra que Amilton diz em docs que a SENAR é reconhecida pela ONU e CNBB.Pergunta se é verdade.
Amilton diz que a SENAR está dentro de uma plataforma da ONU. Sobre a CNBB confirma que não é reconhecida. Pede pra fazer uma contextualização.
Omar diz que essa coisa toda é “fanta laranja”.
Randolfe informa que na plataforma da ONU não encontraram o credenciamento da SENAR. Em outros docs falam sobre a Conjur.
Amilton diz que a Conjur foi retirada, porque tinha parceria com o Instituto Liberty
O Liberty tem parceria com a CNJ. Foi retirado após receber comunicação.
Randolfe diz que ele tem débito de 29.500 reais.
Amilton confirma.
Randolfe pergunta como uma entidade com esse débito participou de uma negociação bilionária.
Amilton diz que o débito é antigo.
Randolfe pergunta se alguém checou o passado dele.
Amilton diz que não.
Eliziane diz que a Ordem de Malta do ES e da Associação Rio-Minas também afirmaram que não têm nada a ver com a SENAR.
Randolfe pergunta se a SENAR concedeu Embaixador da Paz pra um instrutor de tiro.
Amilton diz que ele faz trabalhos humanitários.
Randolfe pergunta se ele considera isso trabalho humanitário.
Resposta: não
Sobre a inauguração da Embaixada, Randolfe pergunta quem estava lá.
Amilton diz que de Israel, da África..
Randolfe pergunta se da Índia.
Amilton afirma não lembrar.
Randolfe pergunta porque ele encaminha endereço do Serum da Índia pro Domenghetti.
Amilton afirma não lembrar.
Sobre o preço, Amilton diz que foi de 3,50 pra 17,50 e depois pra 13,50.
Randolfe pergubta se houve oferta de 10 dólares.
Amilton diz que não.
Randolfe afirma que tem uma carta afirmando isso. Depois uma carta dele, do Amilton, dizendo que a proposta não era de 10, mas de 11
Amilton afirma não lembrar.
Randolfe diz que essa carta era de 15/03. Chama a atenção, porque Domenghetti denunciou a diferença de 1 dólar.
Amilton diz que tem a oferta oficial de 11 dólares assinado por Herman.
Randolfe diz que não. Pergunta como ele entra com a proposta de 11.
Amilton diz que pediu pra atualizar a oferta.
Randolfe lê a carta que Amilton enviou pra Elcio Franco. No documento, ele fala “disponibilizamos”, no português bem lido, e ainda afirma ter vacina da Janssen. Da AstraZeneca seria por 11 dólares.
Randolfe diz que ele se apresenta como vendedor.
Amilton diz que enviou a oferta oficial de 11 dólares pro MS.
Randolfe diz que isso eles sabem.
Amilton diz que quem coloca o preço é Herman.
Randolfe mostra o doc do Herman que fala de 10 dólares.
Amilton diz que tem que colocar a oferta oficial.
Randolfe diz que ele não fala “retificando”, ele faz oferta.
Amilton afirma desconhecer o doc de 10.
Randolfe diz que foi encaminhado o doc de 11. Quer entender a diferença de 1 dólar.
Amilton diz que não tem ligação.
Randolfe diz que o fornecedor tá oferecendo 10 e ele como interlocutor fala 11. Tem um doc dele oferecendo vacina.
Amilton diz que está fazendo menção à Davati.
Randolfe diz que não, que ele se apresenta como vendedor.
Amilton afirma que o doc está anexo a uma proposta de 11.
Randolfe diz que isso não pode ser coincidência. No dia 12/03, quando ele se reuniu com Elcio Franco, Amilton disse q teria encerrado as tratativas.
Amilton diz q seguiu. Ele queria saber se tinha o doc da AstraZeneca, porque ele ligava no laboratório.
Randolfe pede pra declinar
As conversas. Pergunta sobre Max Nobrega.
Amilton diz que ele o recebeu no dia 12. Não sabe a área dele, mas falava de logística. Sobre Roberto Dias, diz que não se lembra.
Randolfe diz que ele começou o depoimento falando que nunca tinha conversado com Dias.
Randolfe mostra uma conversa em que Amilton diz estar na sala de Roberto Dias.
Amilton diz não lembrar.
Randolfe pede pra assessora bonita, bem vestida e mestre dos sussurros pra mostrar o print. Repete se teve sequência o processo.
Amilton diz que não
Randolfe mostra um processo em andamento no MS, tramitando em vários departamentos.
Amilton diz desconhecer e pede a data.
Randolfe pergunta o que Elcio Franco falou.
Amilton responde que a reunião foi reatando da demanda no primeiro momento, os 50% das empresas
Depois foi apresentada a proposta. Elcio perguntou pro Cristiano de onde veio essas doses.
Randolfe pergunta ao que ele atribui a facilidade com que ele entrou no MS.
Amilton diz que não conhece pessoas do governo, mas que esteve com Flávio Bolsonaro em um evento.
Randolfe pergunta se teve mais alguém.
Amilton diz que não se lembra.
Randolfe mostra uma foto de uma reunião com a ministra Damares Alves.
Amilton diz que quer refazer a sua resposta. Não é de agora.
Randolfe diz que a SENAR então tem acesso.
Amilton concorda.
Randolfe pergunta com quem mais ele teve contato.
Amilton diz que ele esteve no Parlamento pra falar de um projeto de moradia.
Randolfe mostra uma foto com Fausto Pinauto.
Amilton diz que essa foto não foi agora.
Randolfe lembra que ele afirmou que não tinha contato com políticos. Pergunta se teve prosseguimento o processo com o MS.
Amilton diz que encerrou-se no dia 12.
Certeza?
Não.
Randolfe diz que tem uma carta dele pra Herman no dia 14 falando sobre isso.
Randolfe pergunta se ele tem contato com o governo do Paraguai.
Resposta: não.
Então porque o consul do Paraguai para o Brasil mandou-lhe uma carta sobre vacinas?

Amilton diz desconhecer o doc
Amilton diz que o consul conversou com a Davati.
Randolfe pergunta então porque a carta foi pra ele.

[ninguém segura Randolfe Rodrigues]
Amilton diz que conhecia algumas embaixadas.
Randolfe diz que isso demonstra interesse. Afirma que chamou sua atenção, porque Amilton disse que o IFB foi pra reunião com Élcio Franco sobre as vacinas privadas. Tem uma carta do consulado do Paraguai que fala justamente sobre isso.
No dia 23/01, a Precisa fechou contrato com empresas firmadas ao triplo do preço.

Palavra agora de Luiz Carlos Heinze [PEGUEM O BINGO]
Lá vem dados de distribuição de vacinas, a distorção da nossa real posição no ranking de vacinação, traz mais algumas distorções e a adm vai ali passar um café, ninguém é obrigado.
Heinze pergunta se a oferta de 400 milhões de doses e sua relação com Domenghetti.
Amilton confirma e que Domenghetti foi conduzido por um diretor da ONG no dia 16.
Heinze pergunta quais os projetos da SENAR.
Amilton diz que distribuem quentinhas, orientam nas ruas pelo uso+
De máscara e distribuição.
Heinze pergunta se Davati reconhecia Domenghetti. Pergunta o que o governo fez em relação a ele.
Amilton diz que documentado era o Cristiano.
Pergunta se a ONG recebeu valor do governo.
Resposta: não.
Heinze fala agora do Versamune e outras vacinas brasileiras.
Palavra agora de Jean Paul Prates. Diz que essa onda de “protoentidades” assola o país há algum tempo e que quanto mais “mediocre” o governo, pior. Junto, vem as teorias da conspiração. Essa é uma inversão muito séria. Há crime de falsidade ideológica e estelionato, além +
De corrupção, porque essas entidades são usadas pra isso. Diz que o próprio nome é enganoso, tem brasões de várias entidades. Pergunta sobre a missão de paz da ONU com a SENAR.
Amilton diz que participa da plataforma EcoSoc. Tinha autorização tática.
Jean diz que é um mero cadastro na ONU e a SENAR não está lá. Mesmo assim, seria o msmo que aplicar pra um trabalho e dizer que já foi contratado.
Amilton diz que não tem autorização expressa, mas que alguns foram cedidos.
Jean diz que vendo isso, parece oficial.
Amilton diz que foi um erro usar essas logos pra falar de vacina.
Jean pergunta sobre Aldebaran Van Hallemberg.
Amilton diz que não conhece.
Jean pergunta se ele sabe que esse homem afirma ser o Super-Homem.

[O QUE ESTÁ ACONTECENDO?]
Camarote, o Jean Prates tá lendo a matéria. A adm perdeu tudo. O homem acha que é o Super-Homem e usa a logo da ONU - e o depoente usou o logo do homem que acha que é o Super-Homem e também o logo da ONU, sem autorização. Tentei resumir. #CPIdaCOVID
Jean segue mostrando que os brasões são suspeitos, porque emulam instituições internacionais. Primeiramente, ele acreditou que os brasões estavam sendo usados indevidamente, mas é pior que isso, com intuito de enganar. Chama de falsários e estelionatários.
Pergunta o que é a Missão Humanitária do Estado Maior, que tem uma bandeira do império [Jean, eu não aguento mais]
Amilton diz que é uma ONG que trabalha pela paz mundial, mas que pode falar pela sua. Diz que foi a Israel em missão de união entre judeus e muçulmanos.
O endereço é o mesmo do Ministério da Defesa.
Amilton diz desconhecer.
Palavra agora de Marcos Rogério. Pergunta como ele conheceu Domenghetti e Cristiano.
Amilton diz que conheceu Domenghetti através de um diretor, Renato Gade
Pergunta como foi esse contato.
Amilton diz que perguntaram várias coisas e ele demonstrou bastante conhecimento sobre a vacina. Ele apresentou a demanda e abriram uma reunião dia 17 e 18 pra definir caminho certo. Empresa apresentada foi a Latimair, a 3,97
Enviaram e-mail e apresentaram pra Lauricio Monteiro, porque o responsável não estava. Encaminharam pro MS. Lá, no dia 24, Max Nobrega e Werneck o receberam e disseram que os docs estavam incorretos. Domenghetti não foi, porque o carro teria quebrado.
Marcos pergunta se ele tinha expertise na negociação de medicamentos.
Amilton diz que apareceu pelo projeto de humanização a nivel mundial.
Marcos quer saber o que ele já mediou.
Amilton não entendeu a pergunta.
Marcos diz que está em dúvida se ele foi enganado ou se ele é +
Parte de uma tríade de golpistas. Afirma que defende o governo, mas não qualquer parte que parece irregular. Quer crer que ele foi vítima tal qual outros servidores que foram usados e que tenha faltado com cautela.
Afirma que no caso de Domenghetti e Cristiano, estava na cara que eram dois trambiqueiros, mas ele prefere crer que Amilton foi vítima.
O depoente está chorando.
Diz que há diferença entre esse governo e os anteriores, porque o processo não moveu e nenhum real foi pago.
Marcos diz que Amilton participou de algo que fugiu de seu escopo. Diz que ele usou uma palavra que chocou as pessoas, “bravata”. Fala que talvez seja o momento de fazer uma mea culpa. Pergunta se ele se arrepende e qual seu papel.
Amilton diz que toda sua família é de pastores e volta a chorar. Acredita que seu maior erro foi abrir a porta da sua casa no momento em que ele perdeu um ente querido e ele queria vacina para o Brasil. Diz que tem culpa sim. Hoje de madrugada orou e pede desculpa ao Brasil.
Diz que o que ele cometeu não foi bem visto aos olhos de Deus. Diz que vendeu seu carro pra dar pra igreja e esse erro que ele cometeu, se pudesse voltar atrás, voltaria. Pede perdão e diz que está aqui para contribuir com o Brasil sempre.
Marcos diz que a narrativa criada é pra desestabilizar o governo e que o sistema de controle interno funcionou bem.
Palavra agora de Eduardo Girão. Pergunta como ele chegou a pastor.
Amilton diz que foi diacono por 10 anos e entrou no curso de teologia. Foi consagrado pela Assembleia de Deus em 1998.
A SENAH foi criada como braço das igrejas que formavam pastores.
Girão pergunta de onde ele se sustenta.
Amilton diz que é palestrante e ministra aulas, além de um projeto a nível internacional.
Girão pergunta onde fica a sede.
Amilton diz que na Area Especial n° 12
Girão pede que cite os trabalhos feitos internacionalmente.
Amilton diz que teve um em Israel unindo muçulmanos e judeus, abriram uma frente de ajuda humanitária. Estiveram no sul dos EUA fazendo doação de comida.
Girão pergunta se ele esteve pessoalmente.
Amilton diz que sim.
Pergunta se foi financiado por instituições de lá.
Amilton diz que foi convidado, mas ele que pagou.
Girão lembra que o site da SENAH só tem uma nota agora e que fala de ações de combate a covid-19. Pergunta que ações são essas.
Amilton diz que doação de roupas, calçados, comida e máscara em vários municipios em SP. Dinheiro veio de parceria com empresários.
Ainda na nota do site, conta que a SENAH se dispunha a cooperar com o governo. Girão quer saber como.
Amilton diz que os projetos são de impacto social e tem parcerias com universidades. Sobre vacina, tinha 1 ou 2 pessoas pra falar sobre o tema, mas na representatividade, ele +
Se colocou a disposição por ter perdido um ente querido.
Girão diz que a história é um pouco confusa. A forma como ele chega na negociação gera dúvidas. Pergunta se ele se arrepende.
Amilton afirma que sim.
Pergunta quantos assessores e diretores.
Amilton diz que 6 diretores e 2 advogados. Diz que saiu da Coreia do Sul no início da pandemia e sabia que algo fenomenal ia acontecer. Chegando em Brasília, montaram um trabalho em relação a isso.
Girão pergunta se em nenhum momento os advogados alertaram.
Amilton diz q um de seus advogados é ex delegado e alertou sobre os credenciais do Domenghetti, mas seguiram por sensibilidade.
Omar diz q as referências do próprio Amilton tbm são ruins. Pergunta do q ele se arrepende
Amilton responde que se meter com vacina.
Omar diz que abriram as portas pro reverendo de forma que nenhum senador consegue. Responderam rápido o reverendo, mas ignoraram mais de 100 e-mails da Pfizer.
A verdadeira ajuda era da Pfizer e da Coronavac, mas o governo não quis atender. Atenderam o reverendo. Omar diz q todos querem vacina, mas quem tinha não foi recebido. Concorda que Wagner Rosário tenha q ir a CPI até pra explicar porque cancelaram o contrato tanto tempo depois
Omar diz que não entende porque o reverendo entra no MS e a Pfizer não consegue vender, só depois de muita pressão.
Girão diz que Omar tocou no ponto que ele ia chegar. Rosário tem que vir logo, porque ele pode esclarecer sobre esse caso e estados e municípios.
Solicita que pautem o depoimento de Wagner Rosário pra semana que vem. Girão mostra uma matéria da Veja sobre o consórcio nordeste.
Senador Girão segue reclamando que não quiseram levar a CPI o senhor Carlos Gabbas. Segue citando ex-ministros do governo Dilma que são citados pela reportagem que está sendo mostrada pelo senador, também cita governador do estado do Pará como envolvido em desvios.
Senador Girão diz que está providenciando outros requerimentos no sentido de buscar toda verdade e não apenas uma parte dela.
Afirma que dois requerimentos para instalação foram aprovados, um deles é pra inv3estigar eventuais omissões e ações do governo federal e outro de autoria dele assinado por 45 senadores para investigar governo federal e também as verbas para estados e municípios.
Senador Rogério Carvalho afirma que há uma diferença muito grande deste governo em relação a outros, na área da Saúde cita método usado para aquisição e vacinas. Cita que em governos anteriores as vacinas eram adquiridas de instituições nacionais, via OMS ou pela OPAS.
Senador Rogério Carvalho ainda relembra o que ocorreu após o governo negar veementemente que compraria vacinas. Afirma que Pfizer só entrou como alternativa pela intervenção do secretário de Comunicação e não foi uma decisão do Ministério da Saúde.
Rogério cita que em outros governos como Fernando Henrique, Lula, Dilma, nenhuma vacina era comprada por intermediadores.
Senador Rogério Carvalho (PT-SE) diz que chama atenção o fato de que a SENAH funciona desde 28/10/2019 em Águas Claras e este endereço pertence a Clinica de Olhos desde 2002. Espaço Medis Louge Clube, pelas informações da TerraCap também funcionaria lá. Algo bastante estranho.
Rogério Carvalho reforça que já há provas dos crimes cometidos pelo governo Bolsonaro contra povo brasileiro, estimulando contágio e adotando como única medida sanitária uso da cloroquina,. Enganando população, estimulando aglomerações e proibindo máscaras.
Rogério afirma que estimulavam pratica do charlatanismo com medicações ineficazes e prescrição indiscriminada de medicação.
Rogério diz acreditar que o reverendo, ali, fale a verdade e fará alguns questionamentos. Primeiro quer saber quem é dona Maria Helena. Amilton diz que ela é uma das advogadas da SENAH. Se confia nela, ele diz que faz parte.
Rogério mostra fotos onde ela aparece, inclusive na posse do Ministro da Defesa. Afirma ter recebido as imagens dos amigos do Twitter.

[Olá internautas!]
Reverendo diz que precisa ver as fotos mas... não segue a fala.

Ele pega as fotos. Diz que uma delas é do dia 12 com Dominguetti, confirma duas das fotos.
Rogério Carvalho diz que essa senhora tem relevância pois em troca de mensagens com Dominguetti ela afirmou que o reverendo esteve com presidente, o que Dominguetti teria confirmado, em 16 de março.
Rogério Carvalho mostra agora vídeo de reverendo afirmando que Bolsonaro esteve presente na entrega do projeto Morada I e Morada II (projeto de moradia)
Rogério Carvalho segue falando sobre as trocas de mensagens, onde Maria Helena afirmava que Reverendo esteve com presidente. Nesse caso as mensagens foram dia 16 de março, portanto ele teria encontrado Jair Bolsonaro no dia 15 de março.
Reverendo diz que está tendo oportunidade de falar agora, que dia 14 de março ele teve reunião na SENAH em que informou que haveria possibilidade de estar com Bolsonaro. A equipe dele passou de forma equivocadas e que ele não teria ido porque teve uma crise renal.
Randolfe pergunta se ele conhece presidente Bolsonaro, ele diz que não conhece. Sobre projeto ele diz que foi um projeto de moradia que lançou para o brasil, uma aliança com Banco Mundial.
Randolfe reforça que ele cita o presidente no vídeo, ele diz que vídeo é de 2019 e que esse projeto não foi adotado pelo governo. Se tratou com ele sobre isso, ele afirma que não. Ele diz que trouxe projeto para governo, para ele governo Bolsonaro é a nação brasileira.
Rogério pergunta quem é Amauri. Ele diz que é um dos diretores da SENAH. Rogério cita que Amauri também falou em mensagens com Dominguetti que estava em reunião com Bolsonaro. Amilton segue negando ter se reunido com o presidente da República.
Rogério cita que paralelamente, no dia 15 de março, teve uma carta da Davati com pedido da vacina a 10 dólares e uma dele com acréscimo de 1 dólar. Justamente valor de propina citada por Dominguetti. Ele diz que a carta era para atualizar o preço e encaminhar para MS.
Rogério reforça que reverendo segue insistindo na versão de que não encontrou presidente e de que não teve negociação de vacinas no encontro.
Reverendo segue dizendo que não teve encontro e que próprio Dominguetti e Cristiano diziam que ele não tinha contato com ninguém e que era para esquecer ele.
Rogério diz que essa Operação Tabajara a cada dia tem um capítulo novo. Reforça que em nenhum governo ocorreu isso, mas que esse governo não comprou vacinas no tempo certo e fez intermediação de vacinas e daí tudo valia inclusive essa Operação Tabajara de compra de vacinas.
Rogério lê agora trechos de reportagem da CNN Brasil, onde Cristiano citou encontro com Amilton no dia 12 de março onde ele teria prometido encontro dele com alguém da Casa Civil ou com Presidente da República. Cristiano disse que apesar de ter esperado, não teve o encontro.
Rogério diz que, apesar das manobras, a CPI segue revelando ao povo brasileiro essa operação atrapalhada que desmerece nosso país e nosso sistema de governo.
Rogério Carvalho frisa que reverendo parece ter participado de toda operação para compra ou venda de uma vacina que não existia. Que no afã de receber lucros indiretos, propina, o governos e submeteu.
Rogério Carvalho reforça que entidade funciona no mesmo endereço de casa de shows, empresa sem autorização de venda de AstraZeneca.
Agora com a palavra senador Alessandro Vieira. Pede que informe a CPI do que ele vive, Amilton diz que é empresário, pastor e palestrante. Se é remunerado pelas igrejas, ele diz que é remunerado como itinerante.
Amilton afirma que também tem pró-labore de empresa nos EUA, sobre o que é a empresa ele diz que que de projetos de resíduos sólidos CO2. Alessandro pede exemplos de projetos no mundo real em que ela tenha atuado como consulto.
Ele diz que um projeto de resíduos sólidos que está sendo implementado em Brasília, mas ainda não implementado. Senador Alessandro pede um caso concreto de atuação na condição de consultor. Amilton diz que executado ele tem de casas em São Paulo
Sobre qual município, ele não informa. Alessandro questiona se então ele não tem nenhum projeto com consultoria nos EUA e nem no Brasil, ele diz que projetos tem etapas. Alessandro pergunta quanto tempo ele é empresário, ele fala do seu tempo como pastor.
Alessandro pergunta sobre um projeto dele de impacto social, ele fala de projeto de causa emergencial em Brasília. Vieira pergunta sobre o que é o projeto, Amilton diz que é ação sociocultural que vai desde atendimentos médicos, farmácia gratuita, na rua.
Alessandro pergunta se ocorre uma vez por ano, ele afirma que sim no aniversário de Brasília pois projeto virou lei. Também fala de projeto de leitura de crianças em igreja enquanto os pais ficam nos cultos.
Sobre carta falando das vacinas 11 dólares a unidade em 14/03, Amilton disse não lembrar. Depois fala que mandaram em 24/03. Alessandro diz que está com documento endereçado ao Elcio com oferta de doses a 11 dólares datado de 14/03.
Alessandro pergunta de onde essas vacinas viriam e se ele preparou dia 14 mas mandou 10 dias depois. Ele afirma que sim, mas não sabe justificar esses 10 dias e o porque dessa demanda. Sobre dia 24 o reverendo afirma que foi valores da Oxford e da Janssen.
Alessandro questiona se esse documento emergencial e humanitário foi encaminhado 10 dias depois de produzido, ele confirma. Sobre a proposta dos valores, reverendo afirma que foi Herman quem mudou valor e inseriu a Janssen.
Alessandro pergunta porque a proposta da Davati um dia depois foi enviada ao MS com valores de 10 dólares. Alessandro diz que uma coisa é confusão mental, outra é tempo para elaborar a mentira.
Volta perguntar porque no dia 15 a Davati encaminhou documento com valor um dólar abaixo do que o documento da SENAH havia encaminhado e que é exatamente preço da propina citada pelo Dominguetti.
Sobre o que a diretoria vive, ele diz que cada um tem sua profissão e vive de assuntos humanitários. Alessandro questiona novamente sobre motivo dessa manobra toda, reverendo afirma que Herman poderia explicar pois Davati envidou.
Randolfe questiona se uma era 10 como ele mandou 11, ele nãos abe responder.
Alessandro Vieira pede para que ele explique como seria realizada doação da Davati para SENAH, sobre esse assunto ele disse que foi acordado que haveria doação mas não se falou em valores.
Alessandro questiona que em um contrato milionário, com um dólar a mais por dose, sobre nome de doação e ele não sabe valor. Amilton diz que não sabe valor e que coronel Guerra também faria doações, afirma que Guerra já tinha feito vendas em outros países.
Advogado de Amilton fala fora do microfone, confirma que será encaminhado documento para CPI. Randolfe diz que vai repor tempo de Alessandro, mas ele está refazendo a resposta dada anteriormente à CPI.
Amilton diz que está refazendo o cronograma, que diz que dia 14 foi feita carta e encaminhada dia 24.
Alessandro diz que não há nada de humanitária na mensagem, que reverendo é consultor sem projeto e que se apresenta como representante de instituições que não reconhecem a participação.
Afirma que é absurdo governo brasileiro dar espaço para pessoas como ele, com Dominguetti, com de Cristiano. Afirma que diferente de Marcos Rogério ele não se comove com as lágrimas de pessoas como reverendo Amilton.
Afirma que se em algum momento ele teve conduta cristã, já passou da hora do arrependimento, chegou hora da punição. Que ele senta ali e ainda tenta dizer que é agente humanitário e que sinceramente tá mais fácil acreditar no cara que acha que é o Super Homem.
Senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) pede para que os colegas, por favor, parem de falar sobre temas dos quais não tem formação. Soraya diz que colegas que insistem em dizer irrealidades, fazem mil considerações e agressões ao lado opositor com desinformação.
Soraya reforça que é consumado crime de corrupção se um funcionário for citado, mas não denunciar. Soraya diz que não coloca mão no fogo por ninguém, nem mesmo pelo presidente da República que ela defende.
Soraya afirma que foi inquirida por uma cliente sobre medicação com canabidiol, ela afirma que quando se fala em empresa que vende maconha precisa lembrar que não se vende isso no Brasil para uso recreativo e que é permitido no Brasil uso em medicamentos específicos.
Soraya quer saber endereço da SENAH, ele afirma que na Avenida Paulista tem uma escritório das ações internacionais, escritório jurídico em Brasília no Lago Sul e a Embaixada é local de eventos que não está sendo usada em função da Covid.
Soraya pergunta sobre cadastro da pessoa jurídica, que consta o conjunto de lote em Águas Claras e que se a sede não funciona lá é preciso realizar retificação junto aos órgãos públicos. Soraya pergunta qual telefone da SENAH, ele diz que tem dois telefones fixos que pode passar.
Soraya afirma que tem dois telefones no site, que ela ligou do Gabinete e do Celular dela e ninguém atende. Na verdade o telefone tem mensagem de como não existe. Inclusive cita telefone que está no facebook do reverendo.
Randolfe questiona se, então, não tem telefone fixo. Soraya afirma que tem dois, mas que não atendem. Reverendo diz que número está errado,. Soraya afirma que está errado no cadastro junto aos órgãos públicos e também no facebook.
Soraya pergunta qual relação dele com Roberto Dias, reverendo diz que nenhuma. Se ele tem empresas nos EUA, ele confirma. Randolfe pergunta se ele já esteve com Dias, ele diz que não tem familiaridade. E que pode ser que tenha ido na sala dele em uma dessas 3 vezes do MS.
Soraya pergunta se ele não lembra, Randolfe questiona novamente sobre Dias. Soraya diz que justo o único detido na CPI ele não lembra? Ele gagueja e não responde. Randolfe volta questionar se não lembra, ele diz não lembrar de Roberto Dias.
Eliziane pergunta se ele pode ter se reunido com Dias, ele diz que sim mas não lembra. Eliziane diz que a memória dele está bem difícil. Randolfe diz que essa lembrança poderia trazer benefício para ele.
Amilton diz não recordar de estar na diretoria de Dias, lembra de estar com muitas pessoas incluindo alguns citados e outros que estavam no documento mas não apareceram. Ele segue afirmando não lembrar de Dias.
Sobre relação da SENAH com a Davati, ele diz que não há relação direta e que foi apresentada para ele demanda de vacinas por Dominguetti. Soraya quer saber quem deu aval para ele no MS, ele diz não ter recebido aval do MS.
Se conhece Herman, ele diz que conversou por telefone no dia 01 e no dia 05 de março, mas não conhece pessoalmente. Se recebeu apoio do deputado Fausto, ele diz que não recebeu. E do deputado Roberto Lucena, ele diz que carta de apoio a ação humanitária.
Soraya questiona sobre atividades econômicas da associação, ele diz que SENAR não estava funcionando em Águas Claras e foi desativada. Soraya reforça qual área atua, qual atividade econômica dela.
Soraya segue querendo saber qual área, ele diz que em várias desde social, sociocultural, fomento a apoio de entidades públicas e privadas.
Soraya diz que vai econômica tempo e que CNAE principal é Ensino Médio, Estúdio Fotográfico, Produção de Filmes, Produção Cinematográfica, distribuição cinematográfica, graduação, pós-graduação, educação técnica e tecnológica. Soraya diz que em momento algum ver ele citar isso.
Randolfe pergunta onde entra os citados na intermediação de venda de vacinas. Ele não sabe responder.
Soraya pede mais tempo ao presidente da CPI.
Amilton diz que trabalho humanitário é trazer vacina mais barata que poderia, cita 3,50 e Soraya reafirma que ele ofertou à 11.
Soraya relembra das falas dele sobre atualizações de preços, onde ela teria subido pra 17 dólares e depois decido para 11 dólares. Amilton diz que tem documento de 3,50 o de 11 e o de 17 dólares [demonstra irritação na fala] e pode entregar.
Soraya diz que não quer repetir perguntas, mas questiona se a Davati respondeu ao e-mail. Cita programa da Rede Globo que apresentou e-mail enviado com Carta de Apresentação com urgência para contratar revendedor e quer saber quem autorizou em falar em nome do governo brasileiro.
Amilton diz que ninguém autorizou e que essa Carta era da SENAH. Soraya afirma que é grave.
Soraya também afirma que usarem nome de Deus em vão é muito complicado e que todos trabalham enviando emendas para grupos e associações
Soraya afirma que quando se deparam com algo assim acaba prejudicando as instituições sérias. Pede que ele colabore com a nação e coloque na mesa tudo que ele sabe, que ele coloque tudo nos trilhos.
Pede novamente colaboração dele, que ele talvez imaginou que receberia uma doação para conseguir colaborar e que ela parte do sentido da boa fé. Ela diz que até nomes que ele usa, Secretaria Nacional até ela ficou confusa.
Soraya diz que na porta da CPI tem um mata-burro e ali dentro ninguém é bobo. Que ele coloca símbolos de ONU, OAB, de inúmeros órgãos. Ela lê nome empresarial da SENAH, que nome fantasia é Embaixada Mundial e que isso confunde as pessoas.
Ela afirma que quando ele dizia que estava em reuniões com embaixadores não se sabia se ele falava de pessoas da SENAH ou de pessoas do Itamaraty.
Soraya encerra dizendo que está difícil, inclusive, de manter educação.
Randolfe pergunta se SENAH teve negociação com municípios, ele afirma que não. Randolfe pergunta se ele tem certeza de não ter negociação com municípios.
Pergunta quem é Renato, ele afirma que é da SENAH. Randolfe então apresenta cartas reveladas recentemente pela CNN.
Omar diz que o depoimento de Amilton é a cara desse governo. Quando as pessoas se arrependem, elas mudam. Lembra o vídeo em que Amilton fala que a AGU de Bolsonaro participou como se fosse um projeto do governo federal. Pergunta se ele foi bravateiro ali.
Diz que a verdade é que o governo não faz nada. Desemprego em alta, economia patinando e a discussão agora é voto eletrônico. Acusa estratégia, cortina de fumaça. Diz que quer ver os seguidores do presidente aplaudindo o trabalho na saúde, na educação, na segurança, mas as +
Manifestações são sobre voto eletrônico. Embates entre Barroso e Bolsonaro. Pede pra Barroso pegar uma urna, reunir os melhores hackers, incluindo aquele do vídeo e desafiar que fraudem a urna.
Omar diz q estão ali por esse tipo de ação q o reverendo participou. É preciso dar satisfação às famílias q perderam amigos e parentes. Aconselha Amilton a ler o salmo 101.
Randolfe pergunta se ele não qr refazer a resposta sobre municípios pra q não sejam tomadas outras medidas.
No momento do depoimento, o site da SENAH saiu do ar.
Amilton diz que foi à CPI sentindo dor, mas sempre esteve à disposição. Sobre os municípios, houve demandas como carta de encaminhamento através do Renato Gabbi.
Randolfe diz que foi pelo e-mail da presidência da SENAH.
Amilton diz que ele tem acesso ao e-mail. Sobre o site, diz que precisa conversar com quem opera.
Eliziane pergunta se tem alguém específico que cuida disso.
Amilton diz que sim.
Randolfe diz que o nome dele está nos e-mails.
Eliziane diz que nesse momento a CPI tem maioria absoluta de mulheres.

[girl power, meninas]

Omar pergunta pra Leila se ela tem saudade da época que ela jogava vôlei.
Randolfe saúda Amilton por ter refeito uma resposta. Lembra que as mulheres têm capacidade de resgatarem a verdade. Pede que ele refaça as respostas sobre Roberto Dias, suas relações com o governo federal etc
Randolfe diz que as pessoas que ele está protegendo, não vão lhe acudir.
Eliziane lembra quando ele chorou e se disse arrependido. Diz acreditar que ele não falou a verdade e agora é uma oportunidade para tal.
Palavra agora de Leila Barros. Diz que percebeu a emoção do depoente e que ele se sente pressionado. Acredita que ele se expos muito. Lembra que ele informou que esteve no MS no dia 12/03 com Elcio Franco e Helcio Bruno, do IFB. Pergunta como ele conheceu o IFB e quem apresentou.
Amilton diz que Helcio Bruno foi apresentado por ele a um diretor da SENAH, Igor, advogado. Um outro diretor foi conversar com ele pra falar sobre o projeto do CO2 e que poderia encaminhar pro IFB e foi feito. No meio disso, apareceu a demanda das vacinas.
Helcio disse que se tivesse como levar o dono da empresa, melhor. No dia 12, enviou e-mail pra Herman e Cristiano. Somente Cristiano e Domenghetti foram e fizeram uma reunião.
Leila pergunta como eles mal se conheciam e ele compartilhou a agenda.
Amilton diz que Helcio era missionário na África. Na explanação, ele falou sobre o seu trabalho e se aproximaram.
Soraya pergunta onde foi esse encontro.
Amilton diz que no IFB, com Helcio Bruno.
Soraya pergunta o que ele foi fazer no IFB.
Amilton afirma que foi apresentar os projetos de CO2. O Marcelo, um dos diretos do IFB, tem experiência com isso. Ali apresentaram o lote.
Leila pergunta se foi ai que a IFB se associou com a SENAH.
Amilton diz que foi mais um
Espaço de interlocução com o MS.
Leila pergunta se ele sabe se alguma remuneração foi oferecida ao IFB.
Amilton diz não ter conhecido.
Sobre a reunião no dia 12/03, pergunta se a SENAH teve participação nas tratativas da PL da compra de vacinas privadas
Amilton diz que não, que não conversaram.
Leila pergunta o que foi tratado na reunião com Elcio Franco.
Amilton diz que tinha 10 pessoas na sala.
Leila interrompe e pergunta quem estava.
Amilton diz que Cristiano Araujo, Cristiano Carvalho, Coronel Pires, 2 funcionários +
Domenghetti… tratavam sobre as vacinas compradas pelas empresas. Num 2° momento, chegou Elcio Franco e aí reportaram o lote. O coronel diz que a AstraZeneca afirma que não tem as doses e pediu os docs. Cristiano e Domenghetti teriam dito que não tinham.
Leila pergunta porque Amilton mandou e-mail propondo 11 dólares, depois da Davati ter informado o custo de 10.
Amilton diz que a oferta oficial vinha da Davati e pediu pra atualizar.
Leila pergunta quem pediu pra atualizar.
Amilton diz que foram vários preços
A oferta de 11 dólares não foi oficializada.
Leila diz que a oferta era de 10.
Amilton diz que receberam um e-mail dizendo que era 11.
Leila pergunta de quem veio.
Amilton diz que passou no próprio Fantástico.
Leila pergunta sobre a doação. Quer saber pra onde ia o recurso.
Amilton diz que ia pra projetos humanitários caso a doação se concretizasse.
Leila pergunta se ele sabia que essa doação poderia ser de dinheiro público.
Amilton diz que conversaram pra passar como doação +
De doses para indígenas.
Randolfe mostra uma foto. Pergunta se esse é Marcelo. Ele reconhece: Marcelo Lourenço Coelho de Lima.
Amilton diz que conversou com Marcelo sobre CO2 no IFB.
Pergunta se ele estava na reunião do dia 12.
Amilton confirma.
Palavra agora de Izalci Lucas. Diz que é muito amigo do deputado Lucena que foi falado algumas vezes na CPI hoje e dá a impressão que ser citado tem algum problema. Pergunta se Lucena participou da igreja de Amilton. Laurício do MS também diz conhecer.
Pergunta se o interesse pela vacina se iniciou por pessoas que participam da igreja dele ou se alguém do governo frequenta.
Amilton diz que conheceu Lauricio no dia 22 e está como pastor itinerante, não ministra cultos.
Eliziane pergunta qual ele frequenta hoje.
Resposta: Igreja Batista Ebenezer. Nenhum deles frequenta essa igreja.
Izalci fala sobre o encontro no restaurante. Pergunta se ele sabia que houve um pedido de propina.
Amilton diz que não participou, desconhece esse pedido e não estava presente.
Pergunta em que momento ele ficou sabendo que o assunto das vacinas era com Elcio.
Amilton diz que esteve na SVS no dia 2 e foi recebido por Lauricio Monteiro. Conversaram sobre vacinas e ai foi informado.
Izalci pergunta se Lauricio facilitou.
Amilton diz que Lauricio enviou e-mail agradecendo a SENAH e informou.
Izalci pergunta se ele falou a quantidade de vacinas.
Amilton diz que sim, 400 milhões. Conversaram sobre dar contribuição ao governo e divulgar com outros lideres religiosos sobre a importância da vacinação.
Amilton diz que Domenghetti estava presente e conversou com Laurício.
Izalci pergunta o que levou esse detalhamento.
Amilton diz que não foi detalhado, só falaram as doses.
Izalci diz que ele falou o preço da vacina
Amilton diz que no dia 16/02 Domenghetti apresentou a LatinAir, depois houve uma reunião entre a diretora.
Izalci quer saber como ele apareceu na SENAH.
Amilton diz que ele foi encaminhado por Renato Gabbi, outro diretor da SENAH. Depois encaminharam um e-mail pro SVS.
Dia 02 houve reunião, mas Dominguetti não foi. Dia 09 se reuniram no IFB, onde Helcio informou que poderia inserir esse tema na reunião com Elcio Franco. Izalci questiona sobre dia 13 e quem era Amauri, Amilton diz que ele é diretor da SENAH.
Sobre quem é Rafael Alves, ele ouviu nome mas desconhece.
Izalci segue lendo mensagens do celular de Dominguetti, entre eles as mensagens com Amauri afirmando que o reverendo estava com Bolsonaro. Também que Bolsonaro teria afirmado para Amilton que compraria todas as vacinas.
Amilton diz que Cristiano pediu para conversar com presidente, mas que como morador de Brasília todos sabem que vem gente do Brasil inteiro para falar com o presidente. Que para isso tem toda uma tratativa e não é assim. Sobre ter reunião dia 15 no Planalto, Amilton diz sim.
Izalci segue falando que no dia 15 havia uma reunião com religiosos no Planalto, reverendo Amilton disse que não participou dessa reunião porque estava doente e que ficou aparentando porque ele havia falado com os diretores sobre possibilidade de falar com presidente.
Sobre o motivo de ter escrito que falou "com quem manda", Amilton disse que falou no sentido de tentar dizer que conheci o presidente mas que ele não conhecia. Randolfe questiona se ele então escrever dando entender o conhecia, mas não conhecia.
Amilton disse que quando recebeu mensagem de Dominguetti ele afirmou que havia falado com quem manda, Izalci questiona se então ele mentiu, Amilton diz que de fato não conversou com presidente. Concorda que mentiu nessa conversa.
Izalci questiona novamente se ele mentiu dizendo que esteve com presidente sem estar, ele confirma. Izalci reforça que tem também com relação aos estados como paraná e Rondônia, que chegaram a assinar ou dar Carta se comprometendo em comprar vacinas.
Ele questiona se reverendo pegou de algum estado ou município, Amilton diz que alguns estados foram comunicados mas não assinado documentos.
Randolfe Rodrigues informa que Davati acaba de anunciar oficialmente que o preço oferecido sempre foi de 10 dólares e nunca de 11 dólares. Soraya pede a evolução dos preços. Leila Barros pergunta porque ele mandou e-mail atualizando valor e não a Davati.
Amilton diz que na conversa com Herman quem atualizava era Davati, Leila pergunta porque ele mandou a carta e não a Davati. Amilton diz que Herman fazia mudança de preço e que era sempre com outras pessoas.
Randolfe volta questionar de que tem correspondência alterando preço enviada por ele, mas Davati afirma que nunca operou porque nunca havia credenciado Dominguetti ou reverendo como representantes.
Amilton diz que todas as vezes em que falava com Herman ele falava sobre aumento das vacinas, que isso fazia com que ele pedisse para assessoria atualizar. Randolfe comunica que a Davati emitiu comunicado oficial.
Amilton diz que vai encaminhar junto aos seus advogados.
Randolfe volta questionar se ele não foi ao 15 encontrar Bolsonaro porque estava doente, ele diz que era preciso confirmar nome dele na lista. Randolfe pergunta se ele recebeu convite, ele diz que não recebeu.
Amilton diz que havia possibilidade dele estar nesse encontro, Randolfe pergunta aberta por quem, ele diz que possibilidade. Questionado novamente quem colocaria nome dele na lista, ele afirma que cerimonial. Retoma que havia uma possibilidade mas não teve convite.
Amilton diz que no dia 14, após reunião na SENAH, ele buscaria uma possibilidade de entrar na reunião com outros líderes religiosos. Questionado quem seriam esses líderes, ele não sabe. Randolfe questiona como ele queria ir e não sabia quem era.
Soraya diz que não há problema em declinar nomes dos pastores, pois não tem nada de criminoso nisso. Randolfe questiona quem iria viabilizar esse encontro, Amilton diz que ocorreria como "sempre acontece" com vindas de pessoas para Brasília.
Randolfe pergunta se teve encontro marcado, encontro de religiosos, Amilton disse que ficou sabendo pela mídia que sim. Randolfe volta questionar como surgiu possibilidade, ele afirma que da iniciativa dele.
Izalci reforça que reverendo mentiu e que criou uma expectativa de compra de vacinas, pra viabilizar criou narrativa de que conhecia presidente e que o pessoal ficou cobrando ele. Mas que o reverendo acabou omitindo e mentindo, sobre coisas que não tinha condições de fazer.
Izalci pergunta quais líderes participaram e que ele teria contato. Amilton diz não conhecer os religiosos que estavam nesse encontro. Randolfe diz que se ele sabe que não são de Brasília, ele deve saber quem s]ao. Amilton diz que foi divulgado na mídia.
Izalci volta questionar quem eram os líderes religiosos que poderiam ajudar ele a entrar no evento, Randolfe quer saber como soube da data. Amilton disse que iria observar a igreja.
Izalci pergunta se Roberto Lucena poderia ter ajudado, ele diz que não porque não tinha contato.
Izalci questiona sobre Igreja Batista Nova Vida, ele diz que era presidente e passou pra convenção se tornando pastor itinerante. Novamente Izalci pergunta quem está nessa convenção e se estariam nesse encontro com religiosos, ele mais uma vez nega.
Sobre conversar com governadores e prefeitos, ele diz que foi diretor dele que mandou para algumas prefeituras e que ele confirmou. Sobre Dominguetti, pelo que ele sabe, tinha contato com prefeituras assim como Cristiano. Se falava em nome da SENAH, ela diz que não.
Quem era diretor que participava dessas ações junto as prefeituras, ele afirma que era Rafael Gabbi. Se agia em nome dele sem autorização, ele diz que teve chamada atenção pela diretoria para não fazer mais.
Leila insiste na pergunta do porque o reverendo mandou e-mail atualizando os valores e porque não foi a Davati. Amilton diz que ele não atualizava valores., Leila retoma porque ELE mandou e não a Davati, ele diz que foi a Davati que mandou e-mail.
Que Davati encaminhou proposta de 11 dólares. Leila reforça que Davati apresentou com 10 dólares, mas ele atualizou com 11 dólares. Amilton diz que tem e-mail que a Davati mandou para SENAH com atualização.
Soraya pergunta se ela tratava com SENAH, Cristiano e Dominguetti, ele afirma que era enviado cópia. Leila retoma o porquê não foi a própria Davati que mandou atualização dos valores.
Advogado de Amilton diz que abrem todos os e-mails para CPI e que está com Carta credenciamento Cristiano para representar Davati e que na própria Carta cita a SENAH.
Senadora Eliziane Gama solicita que Izalci faça encerramento para que possa ser passada palavra para senadora Zenaide em modo remoto. Izalci recorda que no DF ocorreu compra da Precisa e que já foi aprovado requerimento para ouvir secretário e que ele deveria ser chamado rápido.
Izalci apela que ex-secretário de Saúde do DF seja ouvido. Soraya anuncia presença da senhorita Luiza Brites de 13 anos, filha do professor Marcus Camacho da Silva, que estava fazendo um tour hoje porque tem vontade de seguir uma trajetória na política.
Randolfe Rodrigues pergunta se ele esteve na Operação Acolhida em Roraima ou se SENAH esteve, ele afirma desconhecer e que crê que não. Se ele conhece Elcio Franco ou Pazuello de lá, ele diz que não conhece e que nunca esteve em Roraima.
Amilton diz desconhecer qualquer papel da SENAH na Operação Acolhida ou em Roraima.
Senadora Zenaide Maia (PROS-RN), em modo retomo, agora fara suas perguntas. Antes ela recorda que CPI não é para desgastar presidente da república, como colegas tentam afirmar durante as sessões.
Zenade afirma que se governo federal tivesse olhado para as vacinas do @butantanoficial não teríamos mais de 557 mil óbitos. Zenaide também afirma que governo não respeitou a ciência e prescreveu medicamentos sem eficácia terapêutica.
Zenaide reforça que quem desgasta o governo são 33 milhões de brasileiros na informalidade, são mais de 30 milhões de brasileiros subutilizados.
Zenaide retoma a questão de como reverendo chegou ao MS em tempo recorde e se ele pode dizer quem intermediou isso. Amilton diz que primeira reunião foi encaminhada após reunião com IFB em que falaram da possibilidade de apresentar as vacinas e Helcio Bruno compartilhou tempo.
Amilton diz que, a partir disso, pediu que Herman visse ao Brasil e que Cristiano viesse a Brasília. Que esse era contato que buscaram para o dia 12. Zenaide então reafirma que ele insiste não ter conhecimento dentro do MS.
Zenaide reforça que reverendo citou o tempo todo que aceitou trabalhar nisso por questões humanitárias. Zenaide questiona se ele então por questões humanitárias decide intermediar vacinas superfaturadas onde a SENAH teria um lucro financeiro.
Zenaide pergunta porque ele encaminhou a alteração do preço da vacina e não foi a Davati. Amilton disse que no dia 12 teve reunião, que ele não esteve com presidente, que foto com Flavio Bolsonaro foi eventualidade. Afirma que ele não tem acesso ao presidente.
Sobre e-mail ele disse ter recebido da Davati e que encaminhou ao ministério e que isso será impresso e enviado para CPI. Zenaide questiona sobre as bravatas dele e se isso era para intimidar alguém, ele disse que foi expressão criada sobre expectativas dele.
Se recebeu recursos governamentais, ele afirma que nunca receberam do governo, nem de estados e nem de municípios.
Se instituição religiosa ou outra mantenedora recebe recursos governamentais, ele diz que não recebe recursos e que tem apenas parcerias. Zenaide relembra que ele chorou de forma comovente, pediu desculpas e questiona a quem ele pediu desculpas e qual erro dele.
Amilton diz que abriu a porta da casa, que se expos, que essa demanda de vacinas ele não tinha experiência e que estava inclinado para que chegasse vacina ao povo brasileiro. Zenaide diz que para ele sair aliviado seria importante ele dizer a verdade de tudo que foi dito ali.
Zenaide reforça que ele tem oportunidade de não proteger, de dizer quem ele está até agora protegendo. Relembra que como cristão a ação dele levou a centenas de óbitos no Brasil e que isso não é cristão.
Zenaide diz que a omissão na compra de vacinas e outros interesses na aquisição delas, com um reverendo fazendo parte disso, é difícil.
Eliziane Gama agradece presença de Zenaide, agradece Simone Tebet líder da bancada que acaba de chegar a sala. Passa palavra para Soraya.
Soraya diz que documento que credencia Cristiano, que por sua vez credencia a SENAH, está em inglês e que pelo pouco tempo que ela teve a Davati credenciou Cristiano como consultor internacional e dá os dados dele.
Que Cristiano copia, faz um CTRL +C e CTRL+V do documento, credenciando a SENAH, dois dias depois apontando SENAH como representante e assina. Soraya questiona que se ele foi nomeado em 01 de março se ele teria mandato ou prerrogativas para nomear SENAH como representante.
Soraya afirma que realmente SENAH aparece no primeiro documento, mas não tem nenhuma qualificação. Que ela é qualificada pelo documento feito por Cristiano. Que essas informações não batem com os documentos enviados pela DAVATI para CNN.
Senadora Simone Tebet pergunta se reverendo foi servidor público, ele diz que sim de 1991 até 1997. Que atuou como professor no ano de 2000 e que nunca mais voltou ao setor. Como empresário o que faz? Ele diz ser consultor.
Tebet pergunta sobre trabalho com resíduos sólidos, ele diz que discute isso na SENAH. Se já apresentou isso pra algum município e se foi pedido financiamento para algum banco público ou BNDS, ele diz que não.
Se alguma cidade implantou, não. Se deu andamento pra algum projeto, nenhum. Se ano passado ocorreu tentativa da implantar projeto em resíduos sólidos, diz que não.

Tebet diz que falas dele pareciam as falas das crianças quando são pegas fazendo algo errado.
Tebet diz que lamenta a narrativa de hoje, que confessa não estar convencida por tudo que ela já viu do caso da Davati está comprovado mesmo modus operandi de compra de vacinas superfaturadas. Lamentavelmente as custas da dor e da morte de milhares de pessoas.
Simone afirma que estão confirmando que além do governo ter cometido crime de omissão dolosa no atraso das vacinas, dá pra se dizer que existem três núcleos dentro do MS: dos políticos, núcleo militar e núcleo de atravessadores.
Ccolocada em votação a ata da reunião, aprovada.
Eliziane Gama cumprimenta todos e todas, reafirma ao reverendo que a CPI ainda continua e que ele tem possibilidade de contribuir revendo as falas dele. Eliziane diz que se fizer isso, ele prestará grande serviço ao Brasil.
Eliziane convoca para 9 horas de amanhã para oitiva do senhor Marcelo Blanco.
Nada mais a declarar a sessão está encerrada.

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3 Aug
E-mail apresentado pela @CNNBrasil
#Acessibilidade:

De: Reverendo Amilton Gomes
Data: 25 de fevereiro de 2021
15:57:20 BRT
Para: Marilice
Assunto: Aquisição de Vacinas ASTRAZENECA
Ao cumprimentar Vossa Senhoria, encaminho-vos Carta de Informações pertinentes no tocante à aquisição de Vacine AstraZeneca, com viés humanitário.

Favor acusar o recebimento!
RSP.,
Amilton Gomes de Paula
Presidente da SENAH
Read 4 tweets
3 Aug
Levanta Camarote, em 10 minutos recomeçam os trabalhos da CPI depois de 2 longas semanas. O depoente de hoje é o reverendo Amilton de Paula, da ONG SENAH.

Separa a pipoca que já já a gente começa #CPIdaCOVID
O depoente já está no Senado 🔥🍿 #CPIdaCOVID
Read 12 tweets
3 Aug
Quem é Amilton Gomes de Paula?
Reverendo da igreja batista e ex-cabo do Exército, ele está convocado para depor na CPI nesta terça-feira, após seu nome aparecer como um dos protagonistas da suposta negociação de 400 milhões de doses de vacinas Astrazeneca com o Min. da Saúde.
A referida negociação teria ocorrido mesmo após a Farmacêutica afirmar que somente negociava diretamente com os governos, não se utilizando de intermediárias para tanto.
Documentos mostram que as tratativas do governo Bolsonaro ocorreram sempre com a empresa americana Davati Medical Suplies e a Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah), que, apesar de ter esse nome, não é um órgão do governo mas uma entidade privada criada por Amilton.
Read 8 tweets
2 Aug
Bom dia, CPI Lovers! A Comissão volta finalmente aos trabalhos essa semana e o lineup já tá na mão:

#CPIdaCOVID
Terça-feira, 03/08: Reverendo Amilton de Paula, da Senah. Também vai ter sessão deliberativa com requerimentos importantes a serem votados.

Quarta-feira, 04/08: Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos

Quinta-feira, 05/08: Túlio Silveira, advogado e representante da Precisa Medicamentos
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2 Aug
⚠️ Senador Randolfe Rodrigues diz que não há dúvidas de que o presidente Bolsonaro cometeu crime de prevaricação no caso da tentativa de compra da vacina Covaxin, mas destaca que a comissão quer avançar na nova etapa para entender qual a motivação por trás do episódio.
"Sobre imunidade de rebanho, utilização dos manauaras como cobaias, esses aspectos todos nós já temos elementos suficientes. Na 2ª parte, digamos assim, da CPI, nós vamos concluir a investigação sobre corrupção. Por isso, a nossa ideia é organizar por tema cada uma das semanas."
"A primeira semana é sobre o papel das intermediárias que atuaram no Ministério da Saúde, com o coronel Hamilton Gomes, Marcelo Blanco e Airton Cascavel. Na segunda semana, a nossa ideia é avançar para investigarmos a Precisa e a Covaxin. E assim por diante."
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1 Aug
⚖️ O jurista Miguel Reale Jr., um dos autores do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, afirmou sobre Jair Bolsonaro: "Observo no comportamento do presidente a prática de homicídios comissivos em série, por omissão, descumprindo o dever de agir quando deveria".
A afirmação ocorreu quando Reale Jr. Participou do VI Seminário Caminhos contra a Corrupção, do Instituto Não Aceito Corrupção (Inac) e da Unesp, na última semana de julho. O relato foi publicado pela coluna de Eliane Cantanhêde.
Membros da CPI da Covid têm uma reunião marcada para esta segunda-feira com grupo de juristas coordenados por Reale Júnior, para discutir os limites jurídicos da comissão e o auxílio na elaboração do relatório final da comissão, como tipificações de potenciais crimes ocorridos.
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