Nossa luta não é apenas por melhores repasses financeiros. Também lutamos para que a Twitch seja um ambiente sadio e acolhedor para comunidades minoritárias. Queremos mais transparência e ferramentas melhores para lidarmos com ataques de ódio dentro da plataforma. (1/3)
Muites companheires streamers, principalmente mulheres, membros da comunidade LGBTQIAP+ e outras minorias sociais recebem ataques de ódio, seja na forma de "raids hostis", seja na forma de bots, seja na forma de viewers individuais com nicks ou conteúdo ofensivos. (2/3)
Há um esforço grande, dentre streamers e mods, para evitar esses ataques e nos defendermos deles, mas a Twitch em si não é colaborativa para esse esforço. Denúncias raramente são respondidas e, quando são, são negadas sem nenhuma transparência quanto aos motivos. (3/3)
Trabalho precarizado e uberizado é erroneamente chamado de "empreendedorismo".
Nós streamers e trabalhadores de apps recebemos nossos rendimentos de forma muito similar: somos obrigados a aceitar as condições impostas pela empresa de forma unilateral. (1/5)
A maior parte de nós nos sujeitamos a tais condições pelo desemprego, que é cada vez maior com a situação econômica do país.
Vivemos um momento de muita precarização das relações de trabalho, que atinge desde os trabalhadores "informais" até os que possuem mais formação. (2/5)
Você é parte fundamental da comunidade. As lives são criadas para viewers, que contribuem ativamente de diversas maneiras.
Sua participação no apagão é importantíssima! Segue o fio 🧶👇
Você não é Streamer mas quer apoiar o movimento? Bora junte: Você também já é parte ativa e solidária, apoiando nosso movimento, pois entendemos que a audiência, o nosso “xet”, é fundamental para a comunidade onde trabalhamos. (1/8)
Você que compõe os diversos grupos que colam junto com streamers é quem dá vida, interesse e calor ao nosso trampo, independente de dar ou não apoio financeiro direto a nossos canais. (2/8)
"Mas streamer é trabalhador? Em que sentido?" Nós streamers somos, sim, trabalhadores. Nós sobrevivemos através da renda do assalariamento informal das plataformas de transmissão. (1/9)
Produzimos conteúdo de graça para a empresa até que possamos sacar uma renda vinda de inscrições, anúncios, bits e super-chats, etc. Quando sacamos, recebemos um valor do qual a empresa já extraiu uma parte significativa. (2/9)
Aquilo que para a audiência é lazer, para nós são horas e horas dedicadas e esforço aplicado para a realização das lives, ou seja, trabalho. (3/9)
Quem somos?
Somos um movimento autônomo anticapitalista. Não possuímos relação com a União dos Streamers, apesar de concordarmos com a iniciativa e entendermos a importância da União. (1/9)
Não temos líderes nem hierarquia. Algumas pessoas estão autorizadas a falar pelo movimento, mas nossas decisões são tomadas por consenso dentro do grupo que originou a ideia do apagão. (2/9)
Objetivo do Movimento:
Nosso objetivo é mobilizar streamers e viewers a não utilizarem a plataforma Twitch na data de 23/08, em protesto pelas reivindicações abaixo. (3/9)
É uma "greve" na twitch, pra chamar atenção pras reclamações sobre as diminuições dos pagamentos.
Streamers e viewers combinando de, no dia 23 (segunda), não fazer stream nem assistir a streams na twitch. Ir pra outra plataforma. (1/3)
Daqui até lá, só fazer a divulgação, pra já irem montando seus canais... O primeiro provavelmente será pequeno, mas mesmo assim chamará a atenção para o próximo (ainda a ser marcado). (2/3)
Cada um, streamer e viewer, tem que espalhar esse evento dentro do seu próprio círculo, e pedir pra espalhar além. Ousar vencer! (3/3)