STF adia para amanhã (26/08) o início da votação do marco temporal que pode diminuir o acesso ao direito originário à terra pelos povos indígenas. Baseado em uma ação do Supremo Tribunal Federal (STF), defende que os povos indígenas somente podem reivindicar terras onde já 
estavam no dia 05 de Outubro de 1988, quando entrou em vigor a Constituição Brasileira. Tendo como principais defensores a bancada ruralista e setores ligados ao agronegócio, este marco representa um retrocesso imenso a possibilidade de acesso a terra dos povos originários,
apagando a luta por demarcação que ainda existe de diversos povos que foram expulsos de suas terras através da intensa violência do Estado brasileiro em sua formação. A luta pela terra dos povos indígenas é uma luta por um território que foi arrancado à força, sendo estes povos
os donos originários desses espaços em disputa. O agronegócio em sua ganância capitalista precisa de mais e mais terras produtivas e com o marco as possibilidades de avanço em áreas antes protegidas se tornam cada vez mais uma realidade. Lutar contra o marco é lutar pela proteção
ao meio ambiente e aos povos que o protegem, é reconhecer o direito originário à terra. Nós da UJC nos solidarizamos com a luta dos povos indígenas! Não ao marco temporal! Lutar não é crime!
#marcotemporalnão #marcotemporalnao #nãoaomarcotemporal #chegadegenocidioindigena
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