Há mil argumentos para serem debatidos nessa história de liberação ou não de público. Democracia é isso, cada um ter uma opinião e defendê-la. Só não dá para abraçar a falácia da isonomia, né?! Se tem algo que não existe no futebol brasileiro é preocupação com isonomia.
Os argumentos, de modo geral, se moldam em benefício próprio. Qualquer debate se perde quando cai na incoerência. E esse papo de isonomia é o maior batom na cueca possível. Ou se adota uma postura coerente e consistente em todos os casos ou vira papo de maluco. Não dá.
Precisamos, acima de tudo, zelar pela coerência em nossos discursos e comportamentos. Isso é o que está em falta e abre caminho para bola de neve do benefício próprio. Ser a favor ou contra público nos estádios é direito de cada um ter opinião, mas vamos ter coerência.
“Ah, Cahê, mas o que você acha disso?”. Eu acho que em assunto que eu não domino eu preciso ouvir e acreditar em quem é especialista na pauta. Neste caso, nas autoridades sanitárias.
Preciso me apegar a isso para não virar gato-mestre da vida real, ombudsman da humanidade.
Um dos grandes problemas da atualidade na minha opinião é a necessidade de todo mundo ter verdade absoluta sobre tudo. Eu costumo me ater ao que eu domino, ao que tenho conhecimento. Quando não tenho conhecimento, o silêncio é meu melhor amigo. Faz bem.
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Houve mais uma reunião na noite de quinta-feira e as tratativas ficaram bastante adiantadas. David ainda não deu o “sim” definitivo ao Flamengo, mas se posicionou que ficou satisfeito com as condições apresentadas. Partes tratam detalhes como questão de tempo para acerto #gefla
Flamengo acelera para resolver burocracias e pendências finais o quanto antes. Dirigentes adotam postura de muita precaução para evitar frustração diante de uma negociação conduzida com tanto zelo por semanas. Está na reta final, mas não cruzou a linha de chegada ainda #gefla
Fala, galerinha! Boa terça. Voltando de 5 dias de folga. Queria fazer um fio sobre David Luiz. Pelo menos da nossa parte do noticiário (eu, @FredHuber e @schmidt_felipe , neste caso também com o auxílio do @andrehernan ). Peço que leiam com atenção… 😉 #gefla
Todo frisson e expectativa com a possibilidade da contratação só aumenta ainda mais o nosso zelo no processo de apuração e acompanhamento do caso. Nunca trabalhamos vendendo ilusão e nem ao menos fazendo “tempo real” se não houver fato novo #gefla
Respeitamos TODOS os profissionais que atuam na cobertura esportiva. E em momento algum vamos falar que algo não procede ou publicar desmentidos do que não publicamos. Apenas não temos a mesma apuração. E assim segue o jogo, cada um com a sua verdade dos fatos #gefla
Custei a entrar no assunto Diego. Primeiro porque reverberar certas situações faz com que elas pareçam maiores do que realmente são. Depois, porque a gente precisa entender que casos como esse representam perseguição e quem faz isso não está disposto a ouvir, dialogar.
Por outro lado, não podemos deixar de ser voz em busca de análises, críticas, opinões que caminhem para o equilíbrio. É preciso acreditar que há quem queira escutar os dois lados e tirar suas próprias conclusões. A falta de noção e de respeito não podem gerar silêncio.
Dito isso, parece claro um caso de expectativa e realidade. Há muito tempo. Boa parte da torcida do Flamengo parece frustrada por não ter recebido, desde 2016, um Diego do Werner Bremem. Isso acarretou comportamentos que resultam na caça ensandecida de alguns hoje #gefla
O debate sobre o gramado do Jaconi expõe muito do individualismo que reina no futebol brasileiro: se meu time foi lá e pontuou, está tudo bem. Se meu time perdeu ponto nessas condições, vou me revoltar. O discurso está aí o dia todo nas redes, por rubro-negros e secadores.
O que impressiona é a falta de raciocínio lógico de que o beneficiado hoje será o prejudicado de amanhã. Antes de falarmos de Flamengo, Palmeiras, Santos, Atlético ou quem for, é preciso focar no terreno e manter a coerência no discurso. E os rubro-negros podem dar exemplo nisso.
É preciso seguir cobrando condições melhores em TODOS os estádios do Brasileirão, mesmo que isso signifique “benefício” para quem for a Caxias daqui para frente. A realidade dos fatos é simples e objetiva: a Série A do “país do futebol” não pode ser disputado nessa condições.
O dia começa cedo para a chegada do Flamengo ao Brasil. Enquanto a delegação não desembarca no Galeão, vamos de thread (que promete ser longa) sobre o fenômeno “não tenho um dia de paz” que toma conta inexplicavelmente da torcida há um bom tempo. Leiam com amor no coração #gefla
Impressionante como após uma estreia na Libertadores com vitória de virada sobre um argentino fora de casa a sensação é que a timeline se divide entre o “está tudo horrível” e os “irritados com quem acha que está tudo horrível”. Comemoração e desfrute? Quase que zero... #gefla
Parece que há uma parcela grande que tem ali seus cinco bonecos do judas e faz de cada um sábado de aleluia para descer a lenha. Não importa o todo, não importa a origem, não importa nada... O que importa é malhar Rogério, Arão, Diego Ribas, Gustavo Henrique... #gefla
Acho importante (e fundamental) falarmos sobre o jogo fugindo da narrativa Dome x Sampaoli, ou simplesmente exaltação ao que Sampaoli. Foi uma partida que apresentou pontos muito mais interessantes do que isso. Vou falar da minha percepção #gefla
Vi um Flamengo que fez um bom primeiro tempo, com domínio territorial e articulações interessantes. Foi um duelo entre dois dos principais (ou os principais) candidatos ao título, e vi um Flamengo muito melhor do que foi contra o Fluminense, por exemplo #gefla
O Galo adiantou a marcação, pressionou a saída de bola, mas bateu muito a cabeça com a pressão alta do Flamengo. Bruno Henrique e Arrascaeta perderam gols facílimos, o que custa caro em jogos deste nível. Um por centímetros (Arrasca) o outro por individualismo #gefla