Era uma rua residencial para a elite, a cerca de 2km do centro, espaçosa para comportar carroças e bondes.
Em 1894 recebeu saneamento e em 1900, pavimentação.
Na foto, Av. Paulista com rua Bela Cintra
1911 | 2021
Conhecida como “corredor dos barões do café”, muitos moradores eram ricos desde o meio do século 19.
Alguns foram condecorados com o título de Barão no meio do séc 19 por Dom Pedro II, como o fazendeiro José Lacerda Guimarães e sua esposa Maria Dalmácia.
As mansões eram de arquitetura eclética, não seguindo um estilo específico.
Em 1909, a Paulista tornou-se a primeira via pública asfaltada de São Paulo, com material importado da Alemanha.
Em 1916, a avenida recebeu o mirante Belvedere Trianon, destruído em 1947 para a construção do atual MASP.
A mansão mais notável da Paulista era a mansão Matarazzo, uma da famílias mais ricas de São Paulo com investimentos em várias áreas.
A casa existiu por 100 anos, de 1896 até 1996.
Foi destruída pela própria família abrigar um estacionamento e mais tarde o Shopping Cidade SP nº 1230.
Possuía 4 400 metros quadrados, 19 quartos, 17 salas, 3 adegas e uma enorme biblioteca.
O patriarca da família, Francesco Matarazzo, morreu com 20 bilhões de dólares de patrimônio.
Na época, o italiano mais rico do mundo.
Com o aumento da população ao longo das décadas, em 1937 foi construído o primeiro prédio da avenida.
A partir de 1950, vários casarões foram demolidos.
Muitas vezes, eram destruídos pelos próprios proprietários para evitar tombamento, dando espaço a shoppings ou estacionamentos.
A partir de 1970, a Paulista tornou-se um dos principais polos econômicos, culturais e turísticos do Brasil.
Hoje, os 4 casarões mais antigos da Paulista que restaram são:
O Palacete Franco de Mello, a Casa das Rosas, o McDonalds e a Agência Santander.
O Santander e o Mcdonalds são os mais recentes, construídos na década de 40.
O Palacete Franco de Mello é o único que está abandonado, desde 1990, com sua restauração pendente com a prefeitura.
Enquanto os barões da borracha lavavam suas roupas na Europa, em 1870 cerca de 70% da população de Belém não tinha dinheiro para comprar um peixe no mercado.
De 1870 - 1910, a indústria da borracha foi tão lucrativa quanto a indústria do café, mas era concentrada em uma quantidade menor de indivíduos do que no sudeste 💰
Fugindo da seca, quase meio milhão de nordestinos, principalmente cearenses e baianos, migraram ao Grão-Pará para trabalhar nos seringais.