Um dos vídeos excluídos foi publicado em 3/9, no limite dos 90 dias, o que sugere adaptação pelo bolsonarismo.
O outro, não.
"URGENTE: Roberto Jefferson passa mal em Bangu 8, foi para UPA do Presídio" foi publicado em 30/8, ainda dentro dos 90 dias contados a partir de 2/6, data da primeira punição.
Se fosse ágil, o YT poderia ter acumulado as 3 punições e deletar o canal de Eustáquio.
Não o fez.
O vídeo continua no ar no Facebook e foi replicado por um canal parceiro de Eustáquio, onde o ativista continuava a fazer lives mesmo após uma ordem judicial tirar acesso a seus perfis.
Mais uma vez, o YouTube prova que suas regras não valem na prática.
Aproveitando uma dúvida que surgiu: a decisão da Justiça não excluiu o canal de Eustáquio, mas o bloqueou no Brasil.
Se você tentar entrar agora, o que vê é essa tela ->
Alguém de fora do país para tirar a dúvida do que aparece?
Ontem (15), Carla Zambelli apagou um vídeo do seu canal do YouTube em que anunciava repasse de R$ 400 mil para a prefeitura do Guarujá.
Coincidência ou não, ontem o prefeito do Guarujá foi preso pela PF por suspeita de corrupção na saúde.
Título: A pedido de Carla Zambelli, Ministério da Saúde destina R$ 400 mil ao Guarujá!
Link:
Na imagem 1, a descrição do vídeo.
Na imagem 2, a prova de que foi Zambelli quem apagou o vídeo.
Citado nominalmente pela deputada na descrição do vídeo apagado, o prefeito do Guarujá, Válter Suman (PSDB), foi preso em flagrante pela PF ontem suspeito de desviar dinheiro público originalmente destinado a unidades de saúde.
Os documentos provam que o Facebook mente quando mantém um posicionamento de PR defendendo que o app não tem efeitos significativos na saúde mental dos jovens.
O interesse do Facebook não é o bom da sociedade.
É o próprio lucro.
Saia do Instagram ONTEM.
Muitos estudos atrelm o Instagram ao aumento no suicídio e na auto-mutilação de jovens, principalmente meninas, na última década.
O Tecnocracia 40 foi sobre o assunto: O filtro alucinógeno do Instagram colocou a humanidade no divã — e alguns no caixão
O fracasso das manifestações puxadas por MBL e Vem para Rua ontem foi exemplo prático de algo que estamos vendo nas comunidades digitais há mais de um ano:
ex-bolsonaristas arrependidos ocupam um limbo entre o bolsonarismo furioso e a oposição.
E não conseguem sair dele.
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Em 2019, dois dos principais canais do YouTube de extrema-direita, MBL e Nando Moura, desembarcaram do bolsonarismo.