1/ Finalmente: dados oficiais (incompletos) mostram internações e óbitos dos pacientes totalmente vacinados.
2/ Há poucos meses temos alguma informação mais consistente sobre as internações e óbitos por COVID de pacientes totalmente vacinados na base de dados pública SRAG (Sindrome Respiratória Aguda Grave) do @minsaude, que permitiram a elaboração da tabela acima.
3/ Essa base registra todas as internações e óbitos por síndrome respiratória aguda, a classe de doenças à qual COVID pertence.
4/ A partir de fevereiro, a SRAG incluiu os dados de vacinação dos pacientes, mas só a partir do meio de julho que o preenchimento tornou-se muito predominante, conforme o gráfico abaixo.
5/ O gráfico mostra que as internações e óbitos da tabela acima são só uma fração das ocorrências dos vacinados, pois entre o início da vacinação e o início de junho há pouquíssima informação se os pacientes internados com COVID e os óbitos hospitalares foram vacinados ou não.
6/ Acredito que se o preenchimento dos dados de vacinação continuar alto, em breve teremos números mais precisos das internações e óbitos por COVID dos vacinados. Infelizmente serão números piores.
7/ Lembro que as barras amarela e vermelha no gráfico demarcam os períodos que ainda terão, respectivamente, algum acréscimo no total de registros e um grande aumento no total de registros nas próximas edições da SRAG devido ao atraso na atualização da base.
8/ É importante lembrar que a SRAG só registra internações por problemas respiratórios. Efeitos adversos cardíacos ou vasculares, por exemplo, não são relacionados nessa base.
9/ Infelizmente há pouca informação oficial sobre os efeitos adversos, fundamentais para analisar o comportamento e a equação de custo/benefício das vacinas.
10/ Por fim, por se tratar de um grande volume de dados (temos registro de 208 milhões de doses de vacina) e pelos inúmeros erros de grafia do nome da vacina na SRAG, que demandaram uma abordagem especial, considero que esses dados sejam ainda iniciais, que podem sofrer revisão.
11/ Esclarecendo uma dúvida que está surgindo de forma recorrente. Na tabela só considerei internações com suspeita de SRAG e óbitos por COVID de pacientes completamente vacinados.
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1/ Uma novidade no site, que agora possui mais divisões nos óbitos por COVID por faixa etária. Agora inclui as faixas até 20 anos e 20 a 30 anos, além das já existentes. Segue o gráfico dos óbitos do Brasil por faixas etárias. zerobias.info
2/ Os óbitos das faixas mais jovens são tão menores, que precisamos retirar do gráfico as faixas de maior idade para podermos observar a curva dessas faixas etárias.
3/ Lembrando que o recurso de remover e inserir itens no gráfico só está disponível para usuários de computador do site, clicando na legenda do gráfico.
1/ A curva atenuada das notificações diárias está apresentando alta devido a duas causas. zerobias.info
2/ Em primeiro lugar, a confusão dos lançamentos no final de semana, quando sábado acumulou os lançamentos dos estados de RJ e SP e registrou um total bem mais alto que o usual, 935 óbitos notificados.
3/ Outro fator que colaborou foi o feriado de 7/9 que fez com que a apuração de muitos óbitos acabasse acumulando na semana passada. A SRAG está mostando uma tendência nacional de queda clara, exceto em poucos estados. A nova edição dessa base de amanhã deve confirmar isso.
1/ O nerd aqui calculou o tamanho da esplanada dos ministérios sem a praça dos 3 poderes com base na foto do Google com escala (no canto inferior direito), que corresponde a área pintada de verde.
2/ Tem cerca de 1600 metros de comprimento por 200 de largura, que equivale a 320.000 m². Os cálculos de tamanho de multidão assumem uma densidade de 3 a 9 pessoas por m², sendo que a partir de 6 já ficaria difícil a locomoção.
3/ Se assumirmos que sejam 3, já daria algo bem próximo de 1 milhão de pessoas. Se ficar apertado, evidentemente o número aumentaria.
1/ Dando um zoom na cidade do Rio de Janeiro, no período "vermelho" ainda com muita instabilidade nos dados, o número de óbitos entre vacinados está muito alto. zerobias.info
2/ Talvez haja um viés no atraso em relação ao status de vacinação, mas é mais provável ser em relação aos "sem informação", pois acredito que supor que os hospitais/municípios que apuram mais rápido também preencham melhor o formulário do paciente seja mais razoável.
3/ Acho mais difícil que o atraso tenha uma grande influência na proporção entre vacinados e não vacinados, mas não é possível assumir ainda que não há esse viés. Mas já há algum tempo que há mais óbitos entre os vacinados.
1/ O site foi atualizado com os gráficos de óbitos pela data efetiva do falecimento separado pelo status de vacinação da pessoa da base SRAG. Temos gráficos para o Brasil, todos os estados e para os 154 municípios com mais de 200.000 habitantes. zerobias.info
2/ O status de vacinação é divido entre os que não foram vacinados, receberam uma dose da vacina, duas doses, os que há a informação que foram vacinados, mas não se sabe quantas doses, e, por fim, os óbitos que não possuem informação de vacinação.
3/ Pelo gráfico do Brasil nota-se que ainda há muitos óbitos sem o preenchimento do status de vacinação do óbito na curva "Sem Informação", mas há uma queda grande nessa curva, mostrando que o registro das informações da vacinação está crescendo.
1/ Dando um gostinho dos novos gráficos que entrarão em breve no site com informações de óbitos por status de vacinação. Não por acaso escolhi a cidade de São Bernardo do Campo que é um dos exemplos de preenchimento correto dos dados de vacinação.
2/ Os dados dos pacientes que infelizmente faleceram estão com um índice de preenchimento dos dados de vacinação próximo a 100%.
3/ Infelizmente esse exemplo hoje não é seguido por muitas cidades, inclusive grandes capitais, que ainda apresentam um grande percentual de pacientes de COVID sem informação de vacinação.