O Desembargador Paulo Rangel, do TJRJ, concedeu liminar ontem, 29/9/21, cassando o Decretro 49.335, de 26/8/21, do Município do Rio de Janeiro, que proíbe a circulação de pessoas em alguns locais sem a carteira de vacinação
O Desembargador expediu salvo conduto para a impetrante Roselene Pinheiro e concedeu ex officio um habeas corpus coletivo.
Isso significa que, até o julgamento do mérito, é permitido a todo e qualquer cidadão transitar livremente pelos locais citados no decreto, independente de carteira de vacinação.
O Desembargador determinou que sejam informados da decisão os Secretários de Estado da Polícia Militar e da Polícia Civil, o Comandante da Guarda Municipal, o Superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro e o Comandante Militar do Leste.
Segue um trecho da decisão:
"Em nome do combate a um vírus abusos são cometidos por autoridades do Executivo, fechando praças, praias, ruas, logradouros públicos mandando a Guarda Municipal e a Polícia Militar prender pessoas sem que qualquer crime tenha sido cometido...
... e as pessoas acham normal e autoridades que deveriam fiscalizar, se omitem no conforto de suas cadeiras por uma razão muito simples, embora não tão ética: seus salários caem na conta todo mês e quem perde o emprego é o outro".
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Marinheiros, motoristas de caminhão e funcionários de companhias aéreas enfrentaram quarentenas, restrições de viagem e regras complexas de vacinação e teste de Covid-19 para manter o abastecimento global funcionando durante a pandemia.
Mas muitos deles estão agora chegando a um ponto de ruptura, o que representa mais uma ameaça ao emaranhado de portos, navios de contêineres e empresas de transporte rodoviário que transportam mercadorias ao redor do mundo.
Em uma carta aberta aos chefes de estado da Assembleia Geral das Nações Unidas, a Câmara Internacional de Navegação e outros grupos alertaram sobre um "colapso do sistema de transporte global" se os governos não restaurarem a liberdade de movimento dos trabalhadores do transporte
A questão da maconha, que muitos classificam de menor, é muito mais grave hoje do era antigamente.
Só entre 1995 e 2015 o conteúdo de THC - o componente psicoativo da maconha - aumentou 212%.
Isso é gravíssimo.
De acordo com o estudo Monitorando o Futuro de 2014 (*), a maconha é de longe a droga mais consumida por adolescentes.
Desde a legalização da maconha no Colorado, o uso de maconha em adolescentes e pessoas até 25 anos tem aumentado constantemente, ultrapassando a média nacional.
De acordo com o Departamento de Saúde Pública do Colorado, em 2015 o condado de Pueblo teve a maior prevalência de uso de maconha por alunos do ensino médio: 30% dos alunos usaram a erva.
O Brasil ensina desde cedo às suas crianças que trabalho é uma coisa ruim.
Nos EUA, jovens - mesmo os de classe média - trabalham desde cedo em lanchonetes, lojas, livrarias, piscinas e praias (como salva-vidas) e em inúmeras outras ocupações.
Nas universidades, boa parte dos empregados são estudantes da própria universidade.
Esse é um mecanismo essencial de formação pessoal, moral e profissional.
Desde cedo os jovens aprendem a respeitar horários e superiores, descobrem como resolver problemas e são treinados a atender bem clientes, ao mesmo tempo em que adquirem noções de ética e aprendem a valorizar o dinheiro.