Que tal destrinchar nosso samba-enredo para o Carnaval 2022? A partir de hoje, iremos, a cada postagem, comentaremos brevemente cada trecho dessa grande obra que cantaremos na Avenida. Vamos começar? ❤💚 #GrandeRio2022
Boa noite! É assim que as entidades conhecidas como Exus catiços costumam saudar quando, por meio de incorporação, chegam à Terra, seu templo de fé, para onde vêm trabalhar na caridade, abrindo os caminhos e ajudando na evolução de quem os procura.
Se diz que são os seres que atuam na comunicação entre os dois mundos – o terreno e o espiritual – e os que mais entendem nossas lutas e dores.
Falando em comunicação, Estamira, personagem cuja visão ajuda a costurar a narrativa do nosso enredo, em uma das cenas do documentário que leva seu nome, usa um telefone encontrado no lixão de Gramacho para entrar em contato com o sagrado. “Câmbio, Exu! Fala, Majeté!”.
A simbologia da imagem é forte, pois retrata uma representante de uma camada excluída da sociedade a qual não se costuma dar voz nem credibilidade, mas que, em nosso Carnaval 2022, tem autorização para trazer à tona saberes que desafiam a nossa compreensão.
Majeté: a expressão misteriosa usada por Estamira é uma palavra desconhecida na língua portuguesa. Em francês arcaico, registra-se como "majestade". Em algumas variantes do espanhol, como "menino". Nas línguas africanas nianja e chichewa, significa "girassol".
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Laroiê! Pedindo licença, na entrada do dia 13 de junho, a Grande Rio anuncia o seu enredo para o próximo carnaval: “Fala, Majeté! Sete Chaves de Exu”, que será desenvolvido pelos carnavalescos Gabriel Haddad e Leonardo Bora.
Autoral, o enredo é um visão poética sobre diferentes faces, histórias, linhas e lugares que nos conectam a Exu, propondo sete caminhos a serem percorridos.
Dos fundamentos africanos às múltiplas brasilidades, será contada e cantada a força de Zumbi, a energia q circula por feiras e mercados, a alegria das noites, nos bares e cabarés, as folias e os festejos carnavalescos, a arte q tanto dialoga com Exu, reinventando o espaço urbano