Vamos ao contexto da época... Em 26/07/2019, Sérgio Moro anunciou a portaria 666, que previa deportação sumária de pessoas investigadas. O fato ocorreu um mês após o @TheInterceptBr ter publicado as primeiras matérias da #VazaJato.
À época, teve gente comemorando...
Logo depois, o deputado Filipe Barros pediu a prisão de Glenn Greenwald. Naquele momento, as redes bolsonaristas em peso passaram a pedir a prisão e extradição do jornalista.
Isso nos leva a algumas reflexões. A primeira é sobre a importância das redes sociais no combate ao bolsonarismo, que suprem uma lacuna que, por diversos motivos, não é preenchida pelo jornalismo profissional. A cobertura da CPI da Covid é prova disso.
A segunda é que eu acredito que o jornalismo precisa monitorar as redes bolsonaristas mais de perto para poder entender o funcionamento da máquina de fake news que diariamente corrói a nossa sociedade.
E acompanhar as lives do presidente seria um bom começo.
Isso foi o primeiro exemplo que eu achei procurando TRATAMENTO PRECOCE SALVA VIDAS no Ministério da Saúde. Se procurar tem mais. Isso sem contar as falas do presidente 👇
Agora o Fernando Bezerra tá dizendo que "não é possível identificar, em nenhum evento em que o presidente participou em eventos públicos, atuação dolosa para promover a pandemia", ou algo assim.
A Secom acabou de apagar esse fio aqui onde afirmava que o governo criou 2 BILHÕES DE EMPREGOS (sério) e que a geração de empregos em 2021 foi maior que nos anos sem pandemia. A postagem, além de absurda, é uma mentira descarada (+)
O governo mudou, em janeiro de 2020, a forma de contabilizar empregos. Curiosamente, desde então, todo mês passou a ter a maior geração de empregos dos últimos 30 anos.
O Novo Caged usa mais dados que o anterior, o que levou a um aumento artificial na geração de empregos.