Luciano Gonçalves que afirmava pretender uma "maior credibilização e transparência do sector da arbitragem", conseguiu a proeza de ter a APAF a ser financiada pelo dono de um clube de futebol, através de um patrocínio que visa "ajudar jovens árbitros ao nível social e formativo".
Esse patrocínio celebrado com a Agriloja, permitiu também à APAF, violar os regulamentos da FIFA sobre a Organização da Arbitragem, de forma flagrante, como aconteceu, por exemplo, no último Maritimo-Gil Vicente.
O Grupo Agris e empresas relacionadas, detêm o Torreense e a Torresfute (empresa de agenciamento que representa vários jogadores do próprio Torreense). Patrocina 4 clubes da Liga, e aparece envolvido num conjunto de situações irregulares.
E como não poderia deixar de ser, a FPF demonstra, mais uma vez, a sua total incapacidade de regulação, pois autorizou o registo da Torresfute como intermediário em violação do próprio Regulamento.
Tudo isto é simplesmente mais uma machadada na credibilização do futebol português
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Em 28 de Novembro de 2012 foi criada em São Tomé e Príncipe uma sociedade anónima offshore denominada GIC Corporation SA.
Este tipo de sociedades rege-se pelas normas do Decreto-Lei nº 70/95, de 31 de Dezembro, conhecido como Regime das Sociedades Anónimas Offshore.
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Essa sociedade teria forçosamente um capital mínimo exigido de 5000 USD, e um mínimo de 2 sócios, e foi utilizada por César Boaventura, na elaboração de um conjunto de contratos que envolveu as SAD do Benfica e do Atlético CP.
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A SAD do Atlético CP foi detida a partir de 2013 pela Anping Sports Agency, de Eric Mao, cidadão Chinês fortemente associado a esquemas transnacionais de match-fixing, como se pode ler neste artigo publicado em 2018 no âmbito do #FootballLeaks
Em 47 anos de Democracia, serei porventura o primeiro cidadão a ser vetado de uma CPI, já durante o desenrolar avançado dos trabalhos.
Mais do que o mero veto, deve-se enaltecer o simbolismo da decisão e o seu significado político.
A simbiose entre política e os principais escritórios de advogados é uma das marcas deste regime socialista.
O sentido de voto dos deputados do PS, e as suas justificações eram mais do que expectáveis, para alguém como eu, que está convicto de que não será o PS a encetar reais...
...esforços no sentido de travar a corrupção sistémica existente em Portugal.
Uma menção também à deputada do CDS, C. Meireles, e ao seu pré-juízo, substituindo-se aos tribunais, e violando a minha presunção de inocência. Isso sim, é atentatório do Estado de Direito democrático.