Vou deixar outras aqui que estão escondidas em baixo Hahahahaha. Muito obrigado, mesmo. Da um trabalho gostoso de fazer, mas no final vale a pena. É terapêutico pensar no esqueleto do texto, nos temas pra abordar, encaixar, pesquisar vídeos, dados, entrevistas.
Se te pedissem pra descrever o sentimento de ser um atleticano, como seria? Paixão? Loucura? Religião? Fato é que torcer pelo Galo virou um patrimônio cultural, um dos maiores espetáculos do futebol nacional. São tempos de exaltar o melhor título desse clube, a sua torcida.
Atleticano que é atleticano se acostumou a sonhar pelo impossível, mesmo que isso custasse sofrer pelo injusto, por algo que insistiu em não sair da garganta entalada, que fizesse angustiante, e ainda mais forte, essa paixão masoquista.
O torcedor foi moldado na base do incessante martírio e aprendeu, como poucos, que precisava saber gritar mais alto que os outros, que precisava fazer esse sentimento se tornar irracional. Desde o dia em que nasceu, o atleticano soube que precisava torcer contra o vento.
Falar que o Atlético Mineiro é um time de história recente, ou sem história, é um folclore comum dentre os torcedores externos do Brasil. No entanto, chegou a hora de mostrar e provar o porquê essa narrativa é tão ofensiva a essa grande instituição grande do país.
Que tal começar falando que no século 20 o clube foi protagonista? É difícil olhar o passado com os olhos do presente e defender que o formato falido de campeonatos estaduais é um bom ponto para defender a grandeza de uma instituição,a do quarto maior campeão regional da série A.
Os 44 campeonatos mineiros do Atlético dizem muita coisa num período em que as disputas locais já foram maiores e mais importantes do que os campeonatos interestaduais, até então não tão organizados ou sequer amplamente estimados quanto ao que conhecemos no formato atual.