Em 1927, a cúpula fascista queria um clube poderoso em Roma para competir com os gigantes do norte. Por isso, fundiu três times da capital: FootBall Club di Roma, SS Alba-Audace e Fortitudo Pro-Roma. Nascia ali a AS Roma.
A Lazio, fundada em 1900, sobreviveu à fusão.
Contamos a história da Lazio e analisamos as suas ligações com o fascismo no nosso texto exclusivo para assinantes de novembro.
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Lembramos que amanhã acontecerá o sorteio do nosso brinde para assinantes do mês de novembro:
Nas Eliminatórias europeias, as Ilhas Faroé jogam hoje contra a Dinamarca com uma missão: provar que são países diferentes.
Quando se tem uma população de 50 mil pessoas, o futebol é essencial para colocar seu país no mapa, fazer com que mais pessoas saibam que você existe.
Politicamente, as Ilhas Faroé são um território autônomo dinamarquês. O arquipélago tem um governo próprio, com autonomia para várias questões, exceto em temas como justiça, defesa e relações exteriores.
É autonomia suficiente pra ter sua seleção, filiada à FIFA e à UEFA.
Esse tema é importante, porque, nas Olimpíadas, os feroeses não podem competir de forma independente.
Isso é bastante incômodo para os locais, que já estão representados até mesmo nas Paralimpíadas.
O ex-presidente do Bayern de Munique, Uli Hoeness, deu uma entrevista a um podcast zombando de City e PSG, dizendo que gosta de ganhar deles pra mostrar que seu “dinheiro de merda” não é suficiente.
Mas o Bayern também recebe milhões do Catar na forma de patrocínio.
Isso não significa, porém, que a torcida aceita isso de forma passiva. Pelo contrário: o tom das críticas é cada vez maior.
No último jogo, diante do Freiburg, uma faixa com o rosto de dirigentes dizia que “por dinheiro, podemos lavar tudo”, referência à prática de sportswashing
E não é como se fosse algo recente, uma vez que o Bayern faz treinamentos de intertemporada no Catar desde 2011, já que o inverno alemão é rigoroso nesse período.
No próximo encontro da diretoria, será discutida a possibilidade de cortar laços com o país.
O australiano Josh Cavallo, do Adelaide United, se tornou o único jogador de 1ª divisão do mundo abertamente homossexual, recebendo apoio do seu clube e da liga australiana.
O time até publicou um vídeo em que ele explica por que está se assumindo.
O jogador também escreveu uma carta em que fala mais sobre a sua decisão, traduzida aqui pelo sempre competente @ALeagueBR, nossa melhor fonte de informação sobre futebol australiano. Como o vídeo acima está em inglês, vale ler a carta traduzida.
Há pouquíssimos jogadores assumidamente gays no futebol profissional.
Um dos casos mais conhecidos é o do alemão Thomas Hitzlsperger, que jogou por clubes como Lazio, Wolfsburg e Everton, mas que só se declarou homossexual 1 ano após se aposentar, em 2013.
No domingo, o Colo-Colo venceu de virada a Universidad Católica e se encaminhou para o título chileno.
Autor do gol da vitória aos 48 do 2º tempo, o atacante Javier Parraguez comemorou e mostrou em sua camisa o pedido de justiça para Paulina Gatica, uma vítima de feminicídio.
Segundo dados do governo chileno, 29 feminicídios já foram cometidos no país em 2021, além de outras 129 tentativas que não se consumaram.
Paulina Gatica é a 14ª vítima, uma mãe de três filhos, de 42 anos, assassinada em maio por um namorado. Ela estava grávida do 4º filho.
O assassino, José Antonio Rivera, está atualmente preso de forma preventiva e aguardando julgamento.
Por isso, a mensagem de Parraguez teve muito impacto nas redes sociais chilenas, onde o artilheiro foi celebrado pelo gol, mas acima de tudo pelo gesto.
Hoje, Alemanha e Israel se enfrentam pelas Eliminatórias da Copa do Mundo feminina.
Num momento em que dados do governo alemão mostram que o antissemitismo está em alta no país, vale lembrar como, após a 2ª Guerra, foi o futebol que ajudou a construir pontes entre esses povos.
2020 marcou o ano em que o maior número de crimes com motivação antissemita foi cometido na Alemanha desde que o governo passou a classificar “atos criminosos com motivação política”, em 2001.
Foram ao todo 2275 crimes registrados, e o número vem crescendo ano a ano.
Lá atrás, quando Israel era um Estado recém-criado e a Alemanha havia sido dividida em duas, os israelenses participaram de sua 1ª Olimpíada, em Helsinque 1952.
À época, o governo do país chegou até a proibir atletas israelenses de competirem contra alemães.
Dietmar Hopp, "o homem mais odiado do futebol alemão", voltou a ser citado pela torcida do Bayern de Munique.
Dessa vez, as faixas eram "amigáveis":
"Tudo continua igual
Ainda estamos aqui
Dietmar Hopp ainda é um bom homem honrado".
A faixa "amigável" é porque muitas polêmicas já seguiram as faixas com ofensas a Hopp, o dono do Hoffenheim.
No ano passado, jogadores do Bayern e do Hoffenheim se uniram para pedir que as faixas fossem retiradas. Torcedores do Dortmund já foram processados pelas ofensas.
Nós já explicamos aqui a situação envolvendo Dietmar Hopp os porquês dele ser tão odiado no futebol alemão: