Desfalece o dia em matizes de azul
ou será a noite que aos poucos se acende?
A quem pertence tamanha intensidade?
Morte e vida, início e fim,
tudo em mim às vezes se confunde
e me acalma uma espécie de tristeza
que se ampara no que lá fora sinaliza
vida e Deus entrelaçados,
mistério inexplicável de tão simples,
jugo leve de quem espera
na fé do que não sabe,
mas pressente
nos azuis do céu
e na alma matizada.
"O Brasil de Lula desembocou na crise de 2016 porque o negacionismo do comissariado contaminou seu organismo.
Flertando com os Castro em Cuba, com Hugo Chávez na Venezuela e com Muamar Kadafi na Líbia, o comissariado ajudou a produzir Bolsonaro.
Subindo num salto alto um ano antes da eleição, leva água para uma eventual reeleição do capitão."
Elio Gaspari, 14/11/21
Gente comum repete por aí a mesma advertência. Mas a coisa anda tão séria que até o Reinaldo Azevedo, que com o termo "petralha" jogou um temperinho nesse caldo, anda lançando indulgências plenárias, mas só para quem fizer penitência pública do voto em 18.
Lendo sobre o Gilberto Braga e seus personagens, me lembrei do Alberico, que todo mundo parece ter esquecido...
Era um velhinho simpático, vivido por Mario Lago em Dancing Days, que estav sempre tentando vender pra alguém um projeto mirabolante que seria a sua volta por cima...
O grande Mario Lago - me deu vontade de escrever "o oceãnico Mario Lago" - imprimiu ao personagem uma inocência triste, patética, obsessiva, de partir coração de pedra.
(Ele era o pai da Sônia Braga? Não lembro...)
E lembro que o apartamento deles era daquelas construções antigas, com 4 aps por andar, as paredes do corredor divididas em dois por lambris (?), a metade debaixo coberta por uma especie de chapisco grosso, mas de formas onduladas pra não machucar; e a outra metade, pintada.
1) Quem soubesse a cronologia dos atos do Jair na semana passada, teria ganho uma bolada em poucos dias. Quem vendeu ações antes do dia 7, as comprou de volta no dia 8 e as vendeu no fim do dia 9, ganhou 5% na queda e mais 3% na alta, ou 8%.
2) Interessante, é que o Jair aparentemente conhece o raciocínio, ma so aplicou errado outro dia, virando piada nas redes. Ri melhor quem ri dos outros.
Enfim, quem tinha 5 milhões e aplicou 200 mil na vaquinha da balburdia golpista, ainda saiu no lucro.
3) Isso sem contarmos a movimentação de dólares, especulação com o valor de commodities, bitcoins...
Não sei, mas acredito que a tecnologia de blockchain permita visualizar em tempo real onde está ocorrendo as transações - a conferir.
1) Como as viúvas da Dilma estão entusiasmadas com as falas do Arida, vale a pena ouvir de novo:
Bolsonaro e PT são a mesma coisa?
No PT, há um líder carismático latino-americano tradicional que é o Lula, o Perón brasileiro. As pessoas se enganam com o primeiro governo dele.
2) Era o Lula com medo da instabilidade econômica. Quando não caiu com o mensalão e se reelegeu, ele deixou de ter medo. O verdadeiro Lula é o do segundo governo e o que nomeou Dilma. O que é Fernando Haddad ninguém sabe.
3) As ideias que vinha pronunciando como assessor são ruins: controle social da mídia, tributação de spread bancário. Continuar a herança do Lula é o caminho para o Brasil se perder.
1) Vi o trailer do filme “Nem Tudo se Desfaz”.
É interessante que ele me parece supor uma visão de individuo que é exatamente aquela que o Adam Curtis critica em seus documentários: aquela que reduz o individuo a um ente quase-irracional, incapaz de lidar com a realidade.
2) Pelo menos a frase inicial - de um mau gosto grandiloquente - denota isso: "O que o homem mais teme é o contato com o desconhecido".
3) A rigor, a frase não quer dizer nada, mas supõe um ser humano permanentemente atravessado pelo medo porque sua consciência não ser capaz de dar conta da realidade, isto é, de tornar conhecido o desconhecido.