Basta o Congresso aceitar minha sugestão de lei que obriga advogados criminalistas a declarar nos autos do processo o valor e a origem dos seus honorários.
Assim o político vagabundo que superfatura respiradores não poderá usar o ganho ilícito para contratar advogados para defendê-lo.
E o traficante - que nunca fez outra coisa na vida a não traficar e matar - não poderá usar o dinheiro da droga para pagar o super time de advogados daquele escritório caríssimo.
E as ONGs defensoras de bandidos que se alimentam desse ecossistema maldito vão ressecar e morrer.
Muitos políticos não conseguirão mais se eleger.
Vejam: o dinheiro do crime é contaminado, e não pode ser usado para proteger criminosos.
Para combater a corrupção e acabar com a crise de criminalidade, follow the money.
Quem poderia ser contra essa ideia?
Então.
Esclarecendo para quem faz questão de não entender: isso NADA tem a ver com a Receita Federal ou com impostos.
O objetivo é apenas garantir que os honorários não estão sendo pagos com dinheiro que é fruto de crime.
Isso faz todo o sentido ético, moral e legal.
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“Dia desses peguei um processo criminal em fase de execução da pena. O vagabundo queria sair para visitar a mãe.
Faltavam ainda 7 anos de pena a serem cumpridos.
7 ANOS.
A ‘vítima da sociedade’ tinha mais de 5 anotações criminais. No cumprimento da pena anterior, voltara a delinquir JUSTAMENTE DURANTE A SAÍDA TEMPORÁRIA.
Fora preso outra vez em flagrante, e agora pedia, novamente, uma saída para ‘ver a mãe’.
O juiz concedeu a saída. Disse que o vagabundo tinha bom comportamento e que já havia cumprido o tempo de pena necessário para gozar do benefício.
A doença provocada pelo covid-19 é, evidentemente, um grave problema mundial.
Mas não existe qualquer dúvida de que ela está sendo usada como arma política e econômica.
Eu próprio testemunhei inúmeras ocasiões em que a resposta à pandemia - inexistente, suave ou drástica - foi dada conforme a conveniência política do decisor.
Eu vi a gloriosa Polícia Militar do Rio de Janeiro ser usada para mandar que os banhistas ficassem em pé na praia (para caracterizar "atividade esportiva"), enquanto uma "medida protetiva", vinda da mais alta corte, restringia quase totalmente operações policiais nas favelas.
É difícil conter a raiva ao assistir vídeos de guardas agredindo ambulantes durante a pandemia.
É difícil conter a náusea diante das imagens de fiscais que multavam estabelecimentos comerciais por estarem funcionando.
Era uma crise de saúde. Foi transformada, por inépcia, incompetência, corrupção e ideologia em um desastre econômico e social.
Enquanto privilegiados em posições de poder ganharam fortunas com compras e gastos que nunca serão explicados, o pequeno empresário e o empreendedor individual – o ambulante, o camelô, o prestador de serviço – foram esmagados pelo “fecha tudo” do Estado.