O artigo traz conclusões extremamente importantes:
🔹Apenas o distanciamento social sem o uso de máscara está associado a um risco muito alto de infecção, especialmente em situações em que o contagioso está falando
🔹O uso de máscara pelo maior número de pessoas possível é o método mais eficaz para limitar a transmissão aérea do SARS-CoV-2 enquanto ampliamos a cobertura vacinal
🔹Uma maior proteção será vista se a máscara estiver bem ajustada ao rosto
🔹O uso de máscaras PFF2 deve ser preferido às máscaras cirúrgicas, pois mesmo aPFF2 com ajuste mais frouxo podem reduzir mais o risco de infecção em comparação com máscaras cirúrgicas bem ajustada
ATENÇÃO: isso não significa que deva ser usada frouxa. Ajuste bem ao rosto!
Aqui, tomei a liberdade de traduzir uma imagem incrível resumindo alguns dados desse trabalho: vejam que se, tanto a pessoa infectada (i), quanto a suscetível (s) estiverem usando PFF2 bem ajustada, a % de risco é baixíssima
Esse risco aumenta se modificamos o ajuste da máscara (deixando-a menos ajustada, tanto para infectado, quanto para suscetível), e se eleva se estivermos falando sobre máscaras cirúrgicas por exemplo
Portanto, o uso da PFF2 deve ser priorizado, sempre que possível, com um cuidado adequado quanto ao ajuste no rosto. As PFF2 tem um clipezinho perto do nariz, que permite a gente modificar para ficar bem ajustadinho ao rosto (imagem de @g1cienciaesaude )
Além do uso adequado de PFF2 por ✨todos✨, é relevante também somar medidas de proteção se houver um risco maior de exposição na situação: distanciamento físico + ambientes abertos/bem ventilados.
Estamos buscando muitas respostas importantes sobre a #Omicron mas cuidados como estes vão ter um impacto muito positivo nesse enfrentamento porque, afinal, estamos falando do SARS-CoV-2, independente da variante em questão.
Portanto:
🔹Vacine-se! Busque pela 1ª, 2ª e 3ª dose se pertencer a população-alvo
🔹Use máscara (PFF2 - bem ajustada)
🔹Faça distanciamento físico e prefira ambientes abertos/bem ventilados sempre que possível
Marcando aqui perfis que fizeram/fazem um trabalho muito notável e importante sobre conscientização do uso de máscara: @PFFparaTodos@biaklimeck@qualmascara@vitormori@melmarkoski - meu agradecimento por espalhar boa informação para impedir o espalhamento do vírus 😷
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
Em 50 anos, a vida selvagem monitorada na Terra reduziu em média em 73% e se tu acha que isso não tem a ver contigo ou com tua saúde, eu tenho outra notícia ruim...
Há MUITO o que ser feito nos próximos 5 anos para enfrentar as crises climática e de biodiversidade 🔻🧵
O relatório do World Wide Fund for Nature (WWF) se baseia no Índice Planeta Vivo (IPV), fornecido pela SZL (Sociedade Zoológica de Londres) e que inclui quase 35.000 tendências populacionais de 5.495 espécies monitoradas entre 1970-2020. wwflpr.awsassets.panda.org/downloads/rela…
Segundo os dados, o maior declínio foi visto nos ecossistemas de água doce (-85%), seguido pelos terrestres (-69%) e pelos marinhos (-56%). As quedas mais acentuadas aconteceram aqui na América Latina e no Caribe (95%), seguido pela África (-76%) e Ásia-Pacífico (-60%)
Estamos vendo há dias reportagens sobre as queimadas no Brasil, ou observando fenômenos como "sol vermelho" no sul, "céu cinza" na região metropolitana de SP...
Mas temos que falar dos riscos à saúde que a exposição à fumaça das queimadas traz - o fio 🔻
A exposição à fumaça das queimadas traz inúmeros riscos para a saúde humana e animal. Entre os sintomas dessa exposição, a Secretaria de Saúde do Ceará fez um post compilando alguns deles. Reparem que não são só sintomas respiratórios
Além dos efeitos diretos à saúde, a exposição a fumaça também pode indiretamente contribuir para agravo de doenças cardiovasculares e respiratórias (ex.: asma, bronquite, doença pulmonar obstrutiva crônica ou Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) amazonia.fiocruz.br/?p=47815
Mpox nunca deixou de circular, e até o momento, o vírus detectado no país não é o clado Ib, responsável pelo surto da Rep. Dem. do Congo e países vizinhos e outras regiões, como Suécia, Paquistão.
e por isso é tão importante estar atento aos sintomas e testar. Abaixo, algumas imagens de sinais de alerta e sintomas da doença. Ampliar a testagem e vigilância genômica para identificar clados em circulação é fundamental neste momento. Se tiver sintomas, procure assistência
Mpox é uma doença que pode se transmitir pelo contato sexual e vimos que redes de transmissão dentro desse aspecto tiveram uma participação importante em novos casos na emergência de 2022.
Mas o vírus também se transmite por contato próximo e prolongado
Atualizações sobre #Mpox e dúvidas que surgiram nesse post:
- Há casos no Brasil, mas segundo o @minsaude são causados pelo vírus do clado II (o que circulou na emergência de 2022). Ainda não há casos registrados do clado Ib no país
Mas... (mais no mini fio)🔻
Isso não significa que o vírus do clado Ib não esteja circulando no país, de forma subnotificada. Por isso é importante cuidar os sinais suspeitos: pessoa de qualquer idade que apresente, de modo repentino, lesões nas mucosas/pele, em qualquer parte do corpo
Se tu tiver qualquer um desses sinais suspeitos, ou os sintomas abaixo, procure atendimento médico para realizar exames específicos, e buscar um diagnóstico. Evite compartilhar talheres, objetos, e evite contato próximo, direto e prolongado se suspeito ou diagnosticado
O mundo enfrenta uma ameaça conhecida e negligenciada e que hoje, foi declarada como Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional: #mpox
Nesse fio, falo de sintomas, transmissão, vacinas e por que temos uma 2ª emergência declarada num período de 2 anos 🔻
Mpox é a doença causada por monkeypox virus (MPXV), que pertence ao mesmo gênero que a varíola humana. Ficou conhecido como varíola dos macacos/símia, mas o nome foi mudado para não gerar um entendimento errado que apenas macacos podem transmitir a doença
A transmissão desse vírus se dá pelo contato com animais infectados/reservatórios do vírus, como roedores, por exemplo. Há também a transmissão entre humanos, pelo contato direto, próximo e prolongado (e isso engloba partículas expelidas no ar)
Existe um vírus que se espalha fácil, traz risco tanto durante a infecção (e especialmente com comorbidades, ex: asma), quanto traz risco para sequelas em diferentes tecidos, por tempo indeterminado
O que vimos abaixo é a coroação da banalização da COVID-19.
Se tu achou absurdo um atleta competir nessas condições, te digo que a situação no mundo é muito complicada também.
Não estamos testando adequadamente, não estamos vacinando suficientemente (e não falo só o fato da vacinação não ser universal - o que é uma preocupação)
Não estamos encarando a COVID-19 como ela é: uma pandemia.
Se a situação acima causa revolta e preocupação com a situação do atleta, ela é um produto da banalização de uma doença séria, que segue entre nós e que fingir o contrário não fará ela sumir.