Vamos ler muita coisa sobre a #Omicron. Algumas podem assustar na forma de serem ditas. Porém:
🔹Não voltaremos para a estaca zero da pandemia
🔹Máscara➕distanciamento➕ambiente bem ventilado funciona
🔹As vacinas seguirão conferindo um grau importante de proteção 👇🧶
Mesmo que a #Omicron tenha um escape parcial, e vejamos uma queda na neutralização de anticorpos, já aprendemos com a #Beta#Gama e #Delta que isso NÃO SIGNIFICA perda de proteção. As vacinas se mostraram protetoras para essas variantes, e provavelmente se mostrará pra #Omicron
Mesmo que a #Omicron seja mais transmissível, tão ou mais que a #Delta, nossas medidas mitigatórias seguem sendo extremamente úteis. E adotá-las não significa deixar de fazer certas atividades. É sobre conhecer os riscos e somar camadas de proteção para evitá-los
Até o momento, não estamos vendo uma sintomatologia muito diferente, e ainda há especulação se ela seria uma variante menos ou mais virulenta, se poderia causar uma doença mais ou menos séria. A prevenção segue sendo nossa melhor estratégia, portanto, VACINE-SE.
Vários fatores contribuíram, mas graças a ampliação da vacinação, a #Delta chegou no Brasil sem a aceleração que viu em outros países. Se seguirmos ampliando, podemos pegar um caminho de resposta mais assertiva com a #Omicron também.
O Brasil tem tudo para ser a vitrine da vacinação do mundo. O famoso "case de sucesso" como eu ouço muita gente falando por aí em outras áreas. Mas precisamos ampliar a vacinação, para aumentar as coberturas da população jovem-adulta, mas também da população pediátrica
Sim, vacinar teu filho/sobrinho/enteado vai ser importante. Não só pra ele, mas para a estratégia de controle da transmissão como um todo. É super razoável ter dúvidas e receios, mas não devemos fazer disso motivo para espalhar desinformação ou nos estagnar de tomar boas decisões
Busque um cientista, um divulgador científico, alguém que além de estar fazendo um bom trabalho quanto a comunicação, tenha reconhecimento de outros colegas, redes, mídias... Infelizmente há várias pessoas especializadas espalhando desinformação, mas podemos nos proteger disso
Mas daqui para frente, precisamos tomar decisões melhores, pessoal. Já vimos que não vamos acordar num dia e milagrosamente a pandemia vai passar. Isso é construído com o que fazemos hoje. Ninguém está falando de se enclausurar, mas sim de ter responsabilidade.
As consequências das tuas atitudes não reverberam só para ti. Elas podem colocar a vida de outras pessoas em diferentes caminhos. Pense nisso. Se cada um de nós conscientizar alguém que está aflito ou envolto de narrativas desinformativas, estamos a um passo mais perto da saída
Portanto, tudo que tu ler sobre a #Omicron ou qualquer coisa da pandemia: calma, respira. As coisas não devem ser encaradas com desespero. Entenda o que está sendo dito, leia para além da manchete, busque a opinião de alguém que é reconhecido por se pautar em ciência.
A #Omicron é um desafio importante nesse momento, para nosso entendimento dos próprios caminhos evolutivos do vírus. Mas se quisermos que as letras do alfabeto grego parem por aí, temos que, cada um, interromper a continuidade da escrita dessa história e por um ponto final
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Em apresentação, @pfizer mostrou dados do esquema de 3 doses de sua 💉em relação a #Omicron (fio na quote).
Com 3 doses, a neutralização fica muito parecida com outras variantes- que sabemos que as 💉protegem!
🟣Omicron 🔴Beta 🔵Delta ficaram em patamares bem parecidos
Resumo da história: BUSQUE sua terceira dose. Em alguns locais, está sendo indicado com um intervalo de 4 meses entre dose 2 e 3. Não tem problema. Abaixo, um fio com dados de reforço super positivo com um intervalo menor que 5 meses:
Dados da @pfizer sobre a neutralização da #Omicron:
🔹A 3ª dose ⬆️anticorpos neutralizantes em 25x em comparação com 2 doses
🔹80% das regiões de reconhecimento pelas células T da proteína spike não são afetados ➡️2 doses podem induzir proteção contra doença grave!
Revisando: quando a gente fala "escape parcial de anticorpos neutralizantes" significa que a variante, por exemplo, consegue "driblar" alguns anticorpos. Não todos. Ou seja, tem ainda muito anticorpo que se liga e neutraliza ela. Isso não significa perda de proteção 🧶👇
Isso porque, como a gente já viu para outras variantes que também tinham escape parcial, as vacinas seguem conferindo muita proteção contra a doença, por exemplo. A proteção imunológica não é só anticorpo neutralizante. Há vários outros tipos de anticorpos que tem relevância.
Ainda, temos as células do sistema imunológico, que são muito menos driblaveis, cujas zonas de reconhecimento seguem bem conservadas (ou seja, bem "parecidas" entre as variantes). O sistema imune soma MUITAS camadas de defesa, e nós devemos nos inspirar nisso e fazer o mesmo
Preprint apontando que o escape imunológico (dos anticorpos neutralizantes) da #Omicron de fato é parcial!
O escape foi ainda menor em pessoas que se recuperaram E foram vacinadas duplamente com a vacina da #Pfizer. Mais um ponto para o reforço vacinal, que será importante
Com as hospitalizações aumentando rapidamente, os médicos dizem que a maioria dos pacientes não foi vacinada e um número alarmante deles são crianças com menos de cinco anos de idade.
Crianças SÃO SIM vulneráveis e PRECISAM ser vacinadas.
Neste momento, pensamos que cerca de 75% a 80% das hospitalizações não são vacinadas. Com uma população que tem uma baixa cobertura vacinal, temos um grande grupo de pessoas que ainda podem apresentar infecções avassaladoras e doenças graves
"ah mas criança tem doença leve...". Quais os problemas dessa afirmações?
- 👦👧 ainda assim tem risco pra ter doença mais séria
-👦👧podem contribuir MUITO com a transmissão (👇)
A 💉em 👦👧 além de ser segura e protetora, é estratégia importante para o controle da transmissão!
Os dados dos estudos clínicos da vacina da Pfizer em crianças já está publicado na @NEJM e voces podem conferir aqui. Além de ter uma dose menor, o que favorece muito a segurança, a resposta é muito muito forte e protetora!
Muitos pais são pegos por essa narrativa de que "por se ver uma frequência de sintomas mais leves em crianças, não precisaria vacinar". No entanto, ainda sim essas crianças podem ter riscos, e não só pra hospitalizações, mas pra COVID longa