Dados de "vida real" (de um período de 3 semanas - preliminares) da África do Sul🇿🇦 de proteção das vacinas contra a #Omicron para hospitalização:
🔹2 doses de Pfizer ⬇️o risco de hospitalização em 70% (x não vacinados). A proteção é mantida para todas as faixas etárias
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Os dados são de 78.000 pacientes #Omicron na 🇿🇦. Há 38 admissões por 1.000 casos #Omicron, em comparação com 101 por 1.000 para a #Delta. A proporção de pacientes em UTI é de 13% para esta onda em comparação com 30% nas ondas anteriores.
No estudo, observou-se que:
🔹2 doses da Pfizer = efetividade de 70% para hospitalização (para a #Delta = 93%). Cabe destacar que esse valor menor parte de resultados iniciais, além do perfil de vacinados ser majoritariamente mais velho (vacinados primeiro) na 🇿🇦
A #Omicron é responsável por 90% dos casos da 🇿🇦. A proteção de 2 doses de #Pfizer para hospitalização é mantida em todas as idades (18-79 anos), mas um pouco menor para grupos mais velhos:
18-29: 92%
30-39: 75%
40-49: 82%
50-59: 74%
60-69: 67%
70-79: 59%
BUSQUE A 3ª DOSE!
Como comenta @miamalan 70% de proteção para pessoas vacinadas em hospitalização ainda um alto nível de proteção. A 3ª dose se faz necessária, para aumentar a proteção contra infecção, que vimos sofrer um impacto maior, mas também reforçar contra a doença
Em relação às hospitalizações:
🔹 A maioria das admissões de Omicron = indivíduos não vacinados (16% das admissões na UTI foram vacinadas)
🔹Alta % de admissões INCIDENTAIS (significando ser admitido no hospital por algo diferente de COVID e teste positivo na admissão)
Os casos #Omicron estão crescendo muito mais rápido do que durante a onda #Delta, mas as hospitalizações são mais lentas. Para a onda Omicron, 🇿🇦 atingiu 60% dos casos alcançados durante o pico #Delta, mas atingiu-se apenas 20% das admissões hospitalares da onda #Delta.
Recuperados: VACINEM-SE!
🔹Pessoas infectadas com #Delta (atual prevalente no 🇧🇷) = 40% de risco relativo de reinfecção com #Omicron
🔹Pessoas infectadas com Beta (foi bastante presente na 🇿🇦) = 60% de risco relativo de reinfecção com Omicron
Algo preocupante - crianças e #Omicron:
🔹Os casos vem crescendo, junto das admissões hospitalares, para esse grupo
🔹Crianças abaixo de 18 anos infectadas com #Omicron = risco 20% MAIOR de admissão para complicações da COVID-19 vs. 1ª onda
Segundo @miamalan, até o momento, crianças<5 anos = maior risco de admissão do que adultos, mas isso pode ser motivado por admissões acidentais. Atualmente, parece que menos crianças e mais adultos estão começando a ser admitidos (@nicd_sa = resultados semelhantes).
Observa-se que a infecção #Omicron está associada a um risco 29% MENOR de admissão hospitalar para adultos em comparação com a 1ª onda, mas as crianças têm um risco de admissão 20% MAIOR (mas, como mencionado anteriormente, parece que está começando a mudar. Adultos➡️3ªdose!)
As principais conclusões podem ser encontradas abaixo. Quanto a questão da severidade aparentemente menor, é um indicativo ainda bastante inicial, acho que é importante ter parcimônia.
Vacinas seguem sendo a intervenção mais importante para proteger contra a doença severa!
E sim, com duas doses já nos beneficiamos de alguma proteção! Agora, é extremamente relevante receber sua 3ª dose, pois sabemos que há um impacto maior para o risco de infecção, e que a 3ª dose aumenta muito os níveis de anticorpos por exemplo
Em 50 anos, a vida selvagem monitorada na Terra reduziu em média em 73% e se tu acha que isso não tem a ver contigo ou com tua saúde, eu tenho outra notícia ruim...
Há MUITO o que ser feito nos próximos 5 anos para enfrentar as crises climática e de biodiversidade 🔻🧵
O relatório do World Wide Fund for Nature (WWF) se baseia no Índice Planeta Vivo (IPV), fornecido pela SZL (Sociedade Zoológica de Londres) e que inclui quase 35.000 tendências populacionais de 5.495 espécies monitoradas entre 1970-2020. wwflpr.awsassets.panda.org/downloads/rela…
Segundo os dados, o maior declínio foi visto nos ecossistemas de água doce (-85%), seguido pelos terrestres (-69%) e pelos marinhos (-56%). As quedas mais acentuadas aconteceram aqui na América Latina e no Caribe (95%), seguido pela África (-76%) e Ásia-Pacífico (-60%)
Estamos vendo há dias reportagens sobre as queimadas no Brasil, ou observando fenômenos como "sol vermelho" no sul, "céu cinza" na região metropolitana de SP...
Mas temos que falar dos riscos à saúde que a exposição à fumaça das queimadas traz - o fio 🔻
A exposição à fumaça das queimadas traz inúmeros riscos para a saúde humana e animal. Entre os sintomas dessa exposição, a Secretaria de Saúde do Ceará fez um post compilando alguns deles. Reparem que não são só sintomas respiratórios
Além dos efeitos diretos à saúde, a exposição a fumaça também pode indiretamente contribuir para agravo de doenças cardiovasculares e respiratórias (ex.: asma, bronquite, doença pulmonar obstrutiva crônica ou Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) amazonia.fiocruz.br/?p=47815
Mpox nunca deixou de circular, e até o momento, o vírus detectado no país não é o clado Ib, responsável pelo surto da Rep. Dem. do Congo e países vizinhos e outras regiões, como Suécia, Paquistão.
e por isso é tão importante estar atento aos sintomas e testar. Abaixo, algumas imagens de sinais de alerta e sintomas da doença. Ampliar a testagem e vigilância genômica para identificar clados em circulação é fundamental neste momento. Se tiver sintomas, procure assistência
Mpox é uma doença que pode se transmitir pelo contato sexual e vimos que redes de transmissão dentro desse aspecto tiveram uma participação importante em novos casos na emergência de 2022.
Mas o vírus também se transmite por contato próximo e prolongado
Atualizações sobre #Mpox e dúvidas que surgiram nesse post:
- Há casos no Brasil, mas segundo o @minsaude são causados pelo vírus do clado II (o que circulou na emergência de 2022). Ainda não há casos registrados do clado Ib no país
Mas... (mais no mini fio)🔻
Isso não significa que o vírus do clado Ib não esteja circulando no país, de forma subnotificada. Por isso é importante cuidar os sinais suspeitos: pessoa de qualquer idade que apresente, de modo repentino, lesões nas mucosas/pele, em qualquer parte do corpo
Se tu tiver qualquer um desses sinais suspeitos, ou os sintomas abaixo, procure atendimento médico para realizar exames específicos, e buscar um diagnóstico. Evite compartilhar talheres, objetos, e evite contato próximo, direto e prolongado se suspeito ou diagnosticado
O mundo enfrenta uma ameaça conhecida e negligenciada e que hoje, foi declarada como Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional: #mpox
Nesse fio, falo de sintomas, transmissão, vacinas e por que temos uma 2ª emergência declarada num período de 2 anos 🔻
Mpox é a doença causada por monkeypox virus (MPXV), que pertence ao mesmo gênero que a varíola humana. Ficou conhecido como varíola dos macacos/símia, mas o nome foi mudado para não gerar um entendimento errado que apenas macacos podem transmitir a doença
A transmissão desse vírus se dá pelo contato com animais infectados/reservatórios do vírus, como roedores, por exemplo. Há também a transmissão entre humanos, pelo contato direto, próximo e prolongado (e isso engloba partículas expelidas no ar)
Existe um vírus que se espalha fácil, traz risco tanto durante a infecção (e especialmente com comorbidades, ex: asma), quanto traz risco para sequelas em diferentes tecidos, por tempo indeterminado
O que vimos abaixo é a coroação da banalização da COVID-19.
Se tu achou absurdo um atleta competir nessas condições, te digo que a situação no mundo é muito complicada também.
Não estamos testando adequadamente, não estamos vacinando suficientemente (e não falo só o fato da vacinação não ser universal - o que é uma preocupação)
Não estamos encarando a COVID-19 como ela é: uma pandemia.
Se a situação acima causa revolta e preocupação com a situação do atleta, ela é um produto da banalização de uma doença séria, que segue entre nós e que fingir o contrário não fará ela sumir.