O Brasil perde uma de suas vozes mais fortes, representativas e mundialmente conhecidas. Elza Soares, que foi eleita uma das maiores artistas do mundo, teve sua vida marcada pela superação. Sua história é símbolo de luta pelo direito das mulheres, dos negros e dos mais pobres.
Elza cantou e representou a alma brasileira. Agigantou o samba, o jazz, o funk e o hiphop. E marcou muitas gerações de artistas do Brasil e do mundo.
A força de Elza foi importante também na luta brasileira. Não se submeteu ao racismo, aos censores e esteve ao lado do povo sempre de forma corajosa.
Elza escreveu: “Acho que o primeiro passo para transformar as coisas é continuar lutando, não desistir. Por isso faço questão de ser ativista. É parte da minha personalidade. Eu brigo, grito, vou à luta”.
Sua luz, ainda mais neste momento sombrio da vida brasileira, fará muita falta! Mas seu exemplo, sua música e sua arte, serão eternos!
Meus sentimentos aos familiares, amigos e milhões de pessoas que, assim como eu, são seus fãs.
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É mais fácil desfritar um ovo do que Moro conseguir provar que não comeu grana da Odebrecht, da OAS e de outras condenadas da Lava Jato. A revelação de que elas são responsáveis por 77,6% do faturamento da empresa de que ele era sócio é apenas o começo.
Há tanta coisa ainda por aparecer na investigação feita pelo Tribunal de Contas da União, que nem a imprensa mais amigável conseguirá disfarçar – como está fazendo agora – e colocar o escândalo em pé da página. É manchete mesmo !
Por enquanto, o juiz mentiroso está tentando criar um tipo de alquimia contábil, a que consegue separar, no lucro total dividido aos sócios, a origem de cada centavo. Ora Moro, não era você mesmo que dizia que uma só gota de dinheiro sujo apodrecia todo o caixa de uma empresa ?
A síntese do pensamento econômico do lulismo, pobre e cinicamente produzida por Guido Mantega, hoje na Folha, é uma das peças mais hipócritas e ambíguas já vistas. É uma mistura de "Carta aos Brasileiros" envergonhada e nacional desenvolvimentismo de araque.
Se o Brasil depender destes senhores para sair do atoleiro, vamos afundar de vez. A questão central – mudança do modelo de econômico – vira uma pergunta minúscula e covarde.
Esconde vergonhosamente Dilma, manipula números e transfere toda culpa para o execrável e igualmente culpado Bolsonaro.
Até esta manhã, eu imaginava que vivíamos, mesmo com todas imperfeições, em um pais democrático.
Mas depois da Policia Federal subordinada a Bolsonaro, com ordem judicial abusiva de busca e apreensão, ter vindo a minha casa, não tenho mais dúvida de que Bolsonaro transformou o Brasil num Estado Policial que se oculta sob falsa capa de legalidade.
O pretexto era de recolher supostas provas de um suposto esquema de favorecimento a uma empresa na licitação das obras do Estádio do Castelão para a Copa do Mundo de 2014.
Os números do balanço do último trimestre da Petrobras, divulgados ontem, são um tapa na cara de cada brasileiro e uma punhalada profunda no coração dos mais pobres.
Os lucros gigantescos -imediatamente distribuídos aos acionistas- agridem, zombam, humilham milhões de pessoas que pagam o combustível mais caro da história enquanto poderosos acionistas se banqueteiam.
Sofremos e suamos em real e pagamos o festim dos magnatas em dólar. Construímos a Petrobrás com nossos impostos e a riqueza do nosso subsolo e estamos entregando tudo isso a eles de bandeja.
Na vida nunca menti. Mas errei algumas vezes. Uma delas quando lutei contra o impeachment de uma das pessoas mais incompetentes, inapetentes e presunçosas que já passaram pela presidência. Claro, que estou falando de você, Dilma.
Para alívio de consciência, na época do impeachment eu não estava defendendo seu mandato em si mesmo, mas a integridade do cargo que você toscamente ocupava. Se hoje você prefere estar ao lado dos que a traíram, obrigado por me poupar da sua incômoda companhia.
Continuo achando que Lula não foi apenas um dos maiores responsáveis por sua desestabilização - pois passou anos falando mal de você durante seus governos - como também fez movimentos erráticos que resultaram em sua queda.