Vc descobre um conceito interessante do Historiador A, citado na obra do Historiador B.
Aí vc pega o livro original na biblioteca e lê o capítulo indicado. E descobre que o Historiador B deve ter dado a referência errada, pq o Historiador A não desenvolve esse conceito ali...🤡
O pior é que o Historiador B não citou só uma vez esse conceito, mas DUAS VEZES, em duas obras diferentes, com a mesma referência errada. 🤡
Vou iniciar o movimento RBECS: "Referência Bibliográfica É Coisa Séria".
Ahhhh. Detalhe. Pra piorar a história.
O Historiador A foi orientador do Historiador B.
😜😜😜
Os dois são historiadores franceses consagrados. A obra que ele (não) cita é um dos tomos de uma das coleções mais conhecidas da Nova História.
Se eu contasse o título vocês ficariam enojados, pq a piada seria BOA DEMAIS. 😂😂😂
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Hoje faz 77 anos que o Exército Vermelho liberou Auschwitz-Birkenau. Por isso, 27/01 entrou para a história como um dia internacional de memória da Shoah.
Um dos meninos da minha tese foi assassinado lá. E hoje eu queria mostrar um texto que ele escreveu 1 ano antes disso.
Casimir* tinha 16 anos quando foi preso por roubo e tráfico de tickets de alimentação, em 1943. Um delito banal, mas que era bastante reprimido num momento em que a França passava pelas diversas privações da guerra (e era drenada economicamente pelos nazistas).
* nome fictício
Durante os 83 dias em que foi mantido no centro de triagem de menores de Crimée, em Paris, ele escreveu uma redação sobre a sua vida. Nela, ele fala da sua família, da escola, do que tinha vivido desde os 10 anos, as cidades em que morou. Nada demais.
Nazista nunca se preocupou muito em não deixar provas, sabe? Produziu muito documento, fez muita declaração pública. Usava aqui e ali algum eufemismo linguístico como sinônimo pra morte e assassinato. Mas nunca escondeu realmente o que faziam.
A gente pode argumentar que certas coisas se passavam em locais longe dos olhos da maioria da sociedade. Que a gente não sabia desde o início a amplitude do genocídio. Mas muita gente sabia + ou - o que se passava. Qualquer observador nem muito atento sabia.
Só nos meses finais da guerra, na iminência da derrota, que eles começaram a apagar rastros. Queimar documentos. Destruir instalações. Inventar novas biografias. Sumir do mapa. Procurar asilo em outro lugar.
Mas ninguém se arrependeu. Pediu desculpas. Ninguém se redimiu.
Meu pai acabou de passar 14 HORAS na fila para conseguir a 2a dose de Coronavac em Caxias do Sul, depois de quase 3 semanas de atraso.
Meu pai, com 65 anos, teve que dormir no banco de trás do carro, numa temperatura de 10°C, porque o governo federal é irresponsável e genocida.
Ele e outros idosos tiveram que se organizar para passar a noite em segurança, contatar polícia, pressionar para que a vacinação acontecesse o quanto antes.
Isso é desumano.
Eu tô com ÓDIO.
Eu maldigo esse governo.
Eu quero cada responsável na cadeia.
Ca-da um!